As 10 sentenças mais bizarras

Por , em 16.11.2013

Ao falar em prisão, imaginamos pessoas que tenham cometidos crimes, assaltos ou coisas mais graves. Trouxemos então uma lista com 10 sentenças bastante incomuns – e por que não engraçadas, em alguns casos.

10. Adolescentes condenados a andar pelas ruas com um burro e uma placa de desculpas

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Jessica Lange e Brian Patrick, dois adolescentes de 19 anos, roubaram e desfiguraram uma estátua de Jesus que estava exposta na igreja de Fairport Harbor, EUA, no presépio de Natal. Além de terem que cumprir 45 dias de prisão, substituírem a estátua e participarem de um grupo de aconselhamento sobre drogas e álcool, o juiz municipal Michael A. Cicconetti, conhecido por suas frases incomuns, os fez andarem pela cidade com um burro e uma placa de desculpas, na qual estava escrito: “Desculpe pela ofensa idiota”.

9. Um sinal e uma placa de idiota

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Shena Hardin, de 32 anos, não imaginou que o fato de não parar para um ônibus escolar iria lhe causar um constrangimento tão grande. Graças a esta atitude, ela foi condenada pelo juiz municipal de Cleveland, Pinkey Carr, a ficar ao lado de um sinal de trânsito, na hora do rush, segurando um cartaz com a seguinte frase: “Só um idiota poderia dirigir na calçada para evitar um ônibus escolar”.
Estas punições, apesar de estranhas, estão se tornando bastante comuns nos EUA. Não se surpreenda se viajar para o país e se deparar com alguém segurando uma destas placas. Provavelmente, ela cometeu algum crime parecido com o de Shena.

8. A Bíblia como punição

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Em novembro de 2011, Tolley feriu gravemente duas pessoas ao dirigir bêbada na contramão de uma estrada. Seu nível de álcool no sangue estava em 0,333, quatro vezes mais que o limite legal. Além de cumprir oito anos de prisão e cinco anos de liberdade condicional, Tolley também foi obrigada a ler o livro de Jó, do Antigo Testamento da Bíblia, e escrever um resumo desta parte.

7. Dez anos de igreja para um adolescente

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Tyler Alred, de Oklahoma, EUA, foi considerado culpado de homicídio em primeiro grau pela morte de um de seus amigos, após dirigir bêbado e provocar o acidente. Ao invés de condenar o garoto de 17 anos a prisão, o juiz Mike Norman ordenou que Tyler deve cumprir uma pena de dez anos participando de cultos da igreja, além de terminar o ensino médio e realizar testes de drogas, álcool e nicotina por um ano.

6. Pena: sair de casa e conseguir um emprego

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Com 25 anos, um espanhol foi ao tribunal reclamar por seus pais terem cortado sua mesada. Ele exigia um subsídio mensal de 400 euros (aproximadamente R$ 1250) depois que eles se recusaram a dar mais dinheiro, a menos que ele tentasse encontrar um emprego. Ao invés do que havia pedido, o espanhol foi condenado a sair da casa dos pais em 30 dias e correr atrás de um emprego para se sustentar sozinho.

5. Colher algodão

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Cuidado ao viajar para o Uzbequistão. Caso você cometa uma infração de trânsito por lá, terá que colher algodão durante uma semana para retomar a sua licença.

Esta iniciativa de punição conta com uma pressão internacional na tentativa de reduzir o trabalho infantil e encontrar outras soluções para as necessidades. Além dos “criminosos”, estudantes e professores são incentivados a ajudarem nas colheitas, e as lojas e cafés da região ficam fechadas durante um período para que as pessoas não se distraiam com essas coisas e possam ajudar a colher algodão.

4. Passar o Natal na cadeia

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Betina Young, envolvida em esquema de carteiras de motorista falsas para imigrantes ilegais, foi condenada a passar cinco Natais na prisão. Se ela não se apresentar na data próxima ao Natal (cerca de três dias entre 25 de dezembro), Young é condenada a 15 anos de prisão. Mas fora esta data, ela permanece livre o resto do ano. Para o juiz de Holbrook, David Petikas, isso é para ela ter ideia de como funciona a vida na prisão e nunca mais cometer crimes.

3. Juiz ordena o corte de cabelo

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Kaytlen Lopan, de 13 anos, e sua amiga de 11 anos cortaram o cabelo de uma garota de 3 anos em um restaurante do McDonalds, em Utah (EUA). Pela brincadeira, a menina foi condenada a 30 dias de prisão, pagar uma indenização à vitima e a servir 276 horas de serviço comunitário. Para reduzir a pena, a mãe de Katytlen foi obrigada a cortar da mesma forma o cabelo de sua filha. Por 150 horas a menos de serviço comunitário, a menina teve seu cabelo cortado bem curto, de forma amadora.

2. Fã de rap é obrigado a ouvir música clássica

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Andrew Vactor foi multado em US$ 150 (cerca de R$ 350) por ouvir música alta em seu carro – ele ouvia rap. No entanto, um juiz ofereceu reduzir a multa para 35 dólares (R$ 110) se Vactor passasse 20 horas ouvindo música clássica, como Bach, Beethoven e Chopin.
Mas ele só aguentou 15 minutos. “O problema não era a música, mas preciso ouvir e praticar o que o resto do time de basquete ouve”, afirmou Vactor.

1. Ensaio sobre linchamento

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Depois de bater e colocar uma corda no pescoço de um adolescente afro-americano junto com dois amigos, Matthew Herrmann foi condenado a pesquisar e explicar a história do linchamento nos Estados Unidos. Ele se declarou culpado, e o juiz o deu esta tarefa como sentença de liberdade condicional. Além disso, Herrmann também teve que participar de um “círculo de pacificação” com a vítima, sua família, o clero e conselheiros escolares.[Oddee]

5 comentários

  • Dinho01:

    Existe um perigo nessas sentenças de se ultrapassar o limite entre a punição merecida e com a intenção de recuperar e a mera vingança.Ninguém pode ser obrigado a gostar de tal música ou frequentar tal igreja.

  • Rola:

    kkkkkkkkkkkkkkk era bom que os juízes daqui do Brasil aplicassem essas “penas” por aqui….kkkkk Já pensou o que estes políticos ordinários teriam que fazer? kkkkk é muuiiittoooo bommmmm!

  • Cesar Grossmann:

    Eu sou contra usar música clássica como castigo. Faz passar a ideia que é ruim…

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