As 10 sentenças mais bizarras
Ao falar em prisão, imaginamos pessoas que tenham cometidos crimes, assaltos ou coisas mais graves. Trouxemos então uma lista com 10 sentenças bastante incomuns – e por que não engraçadas, em alguns casos.
10. Adolescentes condenados a andar pelas ruas com um burro e uma placa de desculpas
Jessica Lange e Brian Patrick, dois adolescentes de 19 anos, roubaram e desfiguraram uma estátua de Jesus que estava exposta na igreja de Fairport Harbor, EUA, no presépio de Natal. Além de terem que cumprir 45 dias de prisão, substituírem a estátua e participarem de um grupo de aconselhamento sobre drogas e álcool, o juiz municipal Michael A. Cicconetti, conhecido por suas frases incomuns, os fez andarem pela cidade com um burro e uma placa de desculpas, na qual estava escrito: “Desculpe pela ofensa idiota”.
9. Um sinal e uma placa de idiota
Shena Hardin, de 32 anos, não imaginou que o fato de não parar para um ônibus escolar iria lhe causar um constrangimento tão grande. Graças a esta atitude, ela foi condenada pelo juiz municipal de Cleveland, Pinkey Carr, a ficar ao lado de um sinal de trânsito, na hora do rush, segurando um cartaz com a seguinte frase: “Só um idiota poderia dirigir na calçada para evitar um ônibus escolar”.
Estas punições, apesar de estranhas, estão se tornando bastante comuns nos EUA. Não se surpreenda se viajar para o país e se deparar com alguém segurando uma destas placas. Provavelmente, ela cometeu algum crime parecido com o de Shena.
8. A Bíblia como punição
Em novembro de 2011, Tolley feriu gravemente duas pessoas ao dirigir bêbada na contramão de uma estrada. Seu nível de álcool no sangue estava em 0,333, quatro vezes mais que o limite legal. Além de cumprir oito anos de prisão e cinco anos de liberdade condicional, Tolley também foi obrigada a ler o livro de Jó, do Antigo Testamento da Bíblia, e escrever um resumo desta parte.
7. Dez anos de igreja para um adolescente
Tyler Alred, de Oklahoma, EUA, foi considerado culpado de homicídio em primeiro grau pela morte de um de seus amigos, após dirigir bêbado e provocar o acidente. Ao invés de condenar o garoto de 17 anos a prisão, o juiz Mike Norman ordenou que Tyler deve cumprir uma pena de dez anos participando de cultos da igreja, além de terminar o ensino médio e realizar testes de drogas, álcool e nicotina por um ano.
6. Pena: sair de casa e conseguir um emprego
Com 25 anos, um espanhol foi ao tribunal reclamar por seus pais terem cortado sua mesada. Ele exigia um subsídio mensal de 400 euros (aproximadamente R$ 1250) depois que eles se recusaram a dar mais dinheiro, a menos que ele tentasse encontrar um emprego. Ao invés do que havia pedido, o espanhol foi condenado a sair da casa dos pais em 30 dias e correr atrás de um emprego para se sustentar sozinho.
5. Colher algodão
Cuidado ao viajar para o Uzbequistão. Caso você cometa uma infração de trânsito por lá, terá que colher algodão durante uma semana para retomar a sua licença.
Esta iniciativa de punição conta com uma pressão internacional na tentativa de reduzir o trabalho infantil e encontrar outras soluções para as necessidades. Além dos “criminosos”, estudantes e professores são incentivados a ajudarem nas colheitas, e as lojas e cafés da região ficam fechadas durante um período para que as pessoas não se distraiam com essas coisas e possam ajudar a colher algodão.
4. Passar o Natal na cadeia
Betina Young, envolvida em esquema de carteiras de motorista falsas para imigrantes ilegais, foi condenada a passar cinco Natais na prisão. Se ela não se apresentar na data próxima ao Natal (cerca de três dias entre 25 de dezembro), Young é condenada a 15 anos de prisão. Mas fora esta data, ela permanece livre o resto do ano. Para o juiz de Holbrook, David Petikas, isso é para ela ter ideia de como funciona a vida na prisão e nunca mais cometer crimes.
3. Juiz ordena o corte de cabelo
Kaytlen Lopan, de 13 anos, e sua amiga de 11 anos cortaram o cabelo de uma garota de 3 anos em um restaurante do McDonalds, em Utah (EUA). Pela brincadeira, a menina foi condenada a 30 dias de prisão, pagar uma indenização à vitima e a servir 276 horas de serviço comunitário. Para reduzir a pena, a mãe de Katytlen foi obrigada a cortar da mesma forma o cabelo de sua filha. Por 150 horas a menos de serviço comunitário, a menina teve seu cabelo cortado bem curto, de forma amadora.
2. Fã de rap é obrigado a ouvir música clássica
Andrew Vactor foi multado em US$ 150 (cerca de R$ 350) por ouvir música alta em seu carro – ele ouvia rap. No entanto, um juiz ofereceu reduzir a multa para 35 dólares (R$ 110) se Vactor passasse 20 horas ouvindo música clássica, como Bach, Beethoven e Chopin.
Mas ele só aguentou 15 minutos. “O problema não era a música, mas preciso ouvir e praticar o que o resto do time de basquete ouve”, afirmou Vactor.
1. Ensaio sobre linchamento
Depois de bater e colocar uma corda no pescoço de um adolescente afro-americano junto com dois amigos, Matthew Herrmann foi condenado a pesquisar e explicar a história do linchamento nos Estados Unidos. Ele se declarou culpado, e o juiz o deu esta tarefa como sentença de liberdade condicional. Além disso, Herrmann também teve que participar de um “círculo de pacificação” com a vítima, sua família, o clero e conselheiros escolares.[Oddee]
5 comentários
Existe um perigo nessas sentenças de se ultrapassar o limite entre a punição merecida e com a intenção de recuperar e a mera vingança.Ninguém pode ser obrigado a gostar de tal música ou frequentar tal igreja.
kkkkkkkkkkkkkkk era bom que os juízes daqui do Brasil aplicassem essas “penas” por aqui….kkkkk Já pensou o que estes políticos ordinários teriam que fazer? kkkkk é muuiiittoooo bommmmm!
Eu sou contra usar música clássica como castigo. Faz passar a ideia que é ruim…
Se fosse para castigar, deveria manter o sujeito ouvindo funk. Quem sabe a ideia tenha sido reabilitar a pessoa …
Pode ser, HFC, mas para ensinar alguém a apreciar a música clássica eu acho que a abordagem de Albert Einstein é melhor: http://www.rd.com/true-stories/inspiring/the-night-i-met-einstein/