Bater nos filhos não educa, confirma a ciência

Por , em 12.04.2012

A ciência parece bater o martelo sobre essa antiga discussão: castigos físicos não educam.

Pesquisas diversas mostram uma ligação direta entre as formas de punição e problemas na vida adulta, como depressão, ansiedade e vícios.

Para chegar a essa conclusão, os métodos mais utilizados por esses estudos foram os prospectivos, em que crianças com níveis de agressão são analisadas e, posteriormente, observadas, com base na progressão do comportamento.

Um dos estudos que se destaca é o dos canadenses Ron Ensom e Joan Durrant, da Universidade de Manitoba e do Hospital Infantil de Eastern Ontario, respectivamente. Os cientistas analisaram 36 mil pessoas durante 20 anos. Conclusão: nenhuma punição física tem efeito positivo – a maior parte tem, na verdade, efeitos negativos.

No que diz respeito às palmadas, os melhores estudos foram feitos nos Estados Unidos e indicam o que todos já sabem: que as crianças menores – de dois a cinco anos – são as que mais sofrem tais castigos. “Nos EUA, quase todas as crianças da pré-escola levaram palmada”, conta Ensom. “Provavelmente porque são ativas e inquisitivas, e têm compreensão limitada de perigo ou das necessidades dos outros”.

A opção correta seria, então, utilizar da disciplina positiva, que é o uso da autoridade, mas sem violência. Segundo George Holden, da Universidade Metodista do Sul, em Dallas, Texas, nos EUA, bater na criança só a ensina a usar a agressão. “Alguns pais batem em crianças mais velhas, talvez 10%, e alguns continuam a usar o castigo corporal em adolescentes”, explica Holden.

Quem apanha mais?

O brasileiro apanha muito na infância ou na adolescência, mas os americanos apanham mais, segundo pesquisa de 2010, realizada com 4.025 pessoas com mais de 16 anos em 11 capitais do país.

Ela revelou que 70,5% sofreram alguma forma de castigo físico quando jovens. Nos EUA, a porcentagem passa dos 90% – e fica em torno dos 10% na Suécia, segundo o cientista social Renato Alves, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP).

O tema é polêmico e diz respeito não só à área dos direitos individuais mas também da intromissão do Estado na vida privada. Existem pais que defendem o direito de disciplinarem seus filhos da maneira que bem entenderem. Mas defensores dos direitos humanos não sustentam de completo essa atitude. E, claro, há o fato de o Brasil ser signatário da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança.

Dos brasileiros que afirmaram ter apanhado, 42% dizem ter apanhado pouco e 11,4% levavam tapa quase todos os dias. O mais comum era levar palmada (40,1%), apanhar de chinelo (54,4%) ou de cinto (47,3%). Só uma minoria corria riscos maiores ao apanhar de pau ou objetos semelhantes (12,2%). Os percentuais passam de 100% porque os pais variavam a forma de castigar seus pupilos. [Folha, Foto]

75 comentários

  • amoretudo:

    Amo demais meu filho, mas tenho consciência de que umas palmadinhas são necessárias para o bem dele. Eu sou louca por ele e quero que ele seja um adulto descente e não um monstrinho de gente, como muitos adultos que conheço que não foram educados pelos seus pais.

    • Cesar Grossmann:

      Mas agredir uma criança indefesa não implica em educar a mesma. E uma criança que não foi agredida não quer dizer que não foi educada. Ou será que só tem uma forma de educar uma criança, agredindo física e psicologicamente ela?

    • Lucas Petersen:

      César… Não é agressão, não na maioria dos casos.

    • Lucas Petersen:

      São castigos que funcionam muito bem e mostram pra criança que se ela fizer algo de errado, vão haver consequências, em casa e na vida.

    • Cesar Grossmann:

      A violência é a resposta dos incompetentes. Tem, sim, como educar uma criança sem humilhar e sem violência física ou psicológica.

  • Cesar Grossmann:

    É interessante, a pesquisa mostra que a violência na infância está ligada com problemas de drogas e alcoolismo na vida adulta, e mesmo assim tem gente que acha que vale a pena agredir os filhos.

    Quem precisa apelar para a agressão e a violência para ensinar o seu filho está falhando em uma coisa muito importante: o exemplo. É o exemplo que ensina, e muito. As crianças nascem com o desejo de aprender dos pais, o desejo de copiar seu comportamento. Basta saber aproveitar esta fase, ensinar de fato a criança (e isto implica em fazer uma coisa que pouca gente parece saber, que é gastar seu tempo e ter convivência com seu filho, mas convivência COM QUALIDADE, ficar todo mundo quieto na frente da TV assistindo a novela não conta), que ela não vai se desviar deste caminho quando chegar à idade adulta.

  • Sofia NBenitez:

    Não educa!Ensinar o filho é uma coisa e mostrar p ele q a violência é o caminho do aprendizado é despertar no mesmo o desejo de fazer o mesmo com os outros qnd nao for escutado ou atendido,por isso q o mundo ta cheio de violência.

    • Ademir Muniz carvalho:

      O mundo está cheio de violência por causa da ignorância e impunidade, não por causa de umas palmadas. Mas agressão não é educativa.

  • GoogleUser1:

    Minha experiencia( pois sou pai), não desreipeitando ninguem, mas acredito que a maioria não seja pai ou mae aki, é muito facil moralistas falarem, “bater não adianta”, mas quero ver quando O SEU FILHO tiver dando na tua cara, isso mesmo…tenho um amigo( um conhecido na verdade), sua mae viuva, dava pra ele oque ele quisesse, me lembro de uma coleção de bonecos que ele tinha( gi joe, cavalheiros do zodíaco e outros da minha época), por fraqueza no caráter( por que será…), ele na adolescencia se meteu com drogas, furtos, agressoes( na maioria das vezes contra a própria mae), nunca apanhou pois sua mae nem conseguia bater nele, por outro lado eu, não vou dizer que nunca apanhei, mas dá pra contar nos dedos de UMA MÃO SÓ, sou honesto( o popular otário…aquele que acha uma carteira e devolve com tudo dentro pro dono), respeito pai e mae e os amo, e crio meu filho com esse conceito, mas hoje com quatro anos ele é muito esperto e agitado, vezes por outra já dei umas “boas palmadas”, nem sempre me orgulho disso, pois fico arrasado depois( quase choro), penso se fiz certo…mas uma coisa é certa, ele me ama e é muito mais apegado a mim do que a mae dele, essa que bate mais, bem mais doque eu( oque já foi o catalizador de inúmeras brigas…), acredito na palmada( não no espancamento, deixando hematomas e ferimentos fisicos e ou psicológicos), pois se quando os limites forem rompidos, não os conduzirmos de volta, a policia e os bandidos farão isso, e sem delicadeza concerteza, um forte abraço, e peço desculpas se ofendi alguem…bend’s up e rock on!!!!!!

    • Gui Fer:

      1-Todo o cara que não apanha na infância automaticamente se envolverá com drogas e vai bater nos pais mais tarde?

      2- “não bater” e “dar tudo o que ele quer” são coisas totalmente diferentes.

      3-Você diz que “pois se quando os limites forem rompidos, não os conduzirmos de volta, a policia e os bandidos farão isso, e sem delicadeza concerteza”.
      Só é possível impor limites através de “boas palmadas”?

      4-Eu NUNCA apanhei dos meus pais, isso significa que eu tenho “fraqueza de…

  • Gil Cleber:

    Em acréscimo, vale ressaltar aqui o ditado popular: “Se pai e mãe não ensinam, o mundo ensina”, só que o mundo não ensina com amor. É preferível que uma criança ou adolescente leve algumas palmadas ou chineladas, a que se torne um adulto rebelde, intolerante, arrogante, provocador e, em vez de chineladas, tome um tiro na cara.

    • Wanderley Caloni:

      Com certeza as palmadas/chineladas/cintadas serão dadas pelos pais com muito amor.

  • Gil Cleber:

    Espancamento não educa, pois consiste em crueldade, e é praticado sob a ação da raiva. Porém a toda criança devem impor-se limites, e quando a criança não se submete ela deverá sofrer algum tipo de punição, que pode ser um simples castigo tipo ficar sentado em um canto durante um certo período de tempo, ter suprimidas algumas de suas regalias, como p. ex. não assistir TV, não usar o computador, não passear no final de semana, etc. Em alguns casos o castigo físico é necessário e não prejudica. Claro que catigo físico não é, como disse acima, espancamento, mas algumas palmadas ou chineladas em lugar que não causem lesões. A intenção não é ferir, mas impor a autoridade dos pais, que nunca devem proceder sob o impulso da raiva.
    Em crianças pequenas deve-se evitar mesmo as palmadas, mas como a uma criança pequena não se pode cortar o uso do celular ou do computador, pois nem todas possuem um, outros castigos são necessários, sempre visando a imposição de limites e da autoridade paterna, incluindo aí as palmadas, que nunca fizeram mal nenhum.
    Eu, pessoalmente, conheço pessoas que sofreram corretivos às vezes severos na infância, mas que se tornaram adultos normais e que por sua vez constituíram famílias normais. Esse tipo de estudo referido na matéria na verdade é falacioso, pois analisa um adulto como ele se apresenta hoje, mas que nada pode dizer de como ele seria se tivesse tido uma educação diferente. Enfim, são pseudo-cientistas perdendo tempo com besteiras.

  • Marcelo R M Ramos:

    Com todo o respeito, mas o artigo não mostrou o mais importante: qual o embasamento para tais conclusões sobre palmadas. Geralmente o que vemos, e que foi muito bem comentado por alguns, são “especialistas” utilizando pesquisas científicas para conclusões não-científicas. Associam o fato de haver pessoas prejudicadas por agressões feitas pelos pais a um suposto efeito negativo de qualquer tipo de intervenção física. Desconsideram maneiras de utilizar, costumes e idéias alimentadas e transmitidas pelos pais, hostilidade, etc. Hoje o que vemos são crianças e adolescentes que se julgam “os intocáveis” e, de um dia para o outro, descobrem que um ano a mais os obriga a coisas para as quais simplesmente não estavam preparados. Óbvio que palmadas não devem ser regra, e quase todos já sabem disso. Mas aí resolve-se “demonizar” qualquer coisa diferente do que se propõe como “a educação”. Utilizam-se depoimentos como: nunca bati, nunca apanhei, etc. Isto não é tratar do assunto cientificamente, e já que este é o objetivo, por que utilizar-se da opinião de estudiosos sobre um estudo como se fosse um fato comprovado pelo estudo? Pessoas que comem banana apresentam depressão (como se tudo o mais já pudesse ser excluído): não comam banana! Isto é utilizar pesquisas científicas para conclusões sem embasamento científico. O problema é que muitos aceitam sem questionar, pois basta dizer que há uma pesquisa sobre algo que se deduz que a conclusão terá respaldo.

    • Matheus Alves Lião:

      As pesquisas foram feitas, como escrito no texto, com base em pessoas “com níveis de agressão” e na progressao de comportamento delas. O que significa que tanto aqueles que apanharam pouco, como os que apanharam muito e os que nao apanharam foram analisados, e em resultados concretos e numéricos, a influencia da agressqao, mesmo que leve, nao trouxe bem algum. A sabedoria popular adora dizer que conhece pessoas que apanharam muito mais que qas criancas de hoje e sao homens honestos (o que é um raciocínio horrível, já que efeitos assim só podem ser medidos em escalas maiores, que é esses estudos vem fazendo) ou que “se nao apanhar agora vai apanhar depois da policia ou bla bla bla. Mas olhando friamente a chance de uma pessoa que sofreu castigos corporais se tornar um criminoso é estatisticamente maior, e nao menor, entao esse suposto bem que a palmada faz é apenas falácia, já que nao existem estudos sérios que comprovem esses tao divulgados efeitos positivos que seriam oriundos dela. Nesse link aqui existe uma descricao muito boa sobre os efeitos que veem do castigo físico a criancas: http://www.naturalchild.org/jan_hunt/tenreasons.html

    • Andreia Mortensen:

      Você pode acessar o artigo na íntegra aqui-
      https://robbynpeters.files.wordpress.com/2011/02/durrantensom.pdf

      E tirar conclusões e fazer críticas sobre o estudo. Lembrando que se trata de uma meta-análise, os autores analisaram outros estudos realizados durante 20 anos de pesquisas sobre o tema, com rigor metodológico e estatístico.

  • eduardo:

    Na minha infância eu apanhava dia sim, dia também da minha mãe… e nem por isso eu a obedecia… muito pelo contrário: eu a enfrentava dizendo “que nem doeu”… kkkkkk…
    Em contrapartida, meu pai nunca encostou um dedo em mim, mas só bastava que ele me olhasse que eu já entendia que ele estava bem irritado… e eu o obedecia.
    Hj tenho uma filha e posso dizer: cara, é foda cuidar de criança…
    Realmente tem horas que dá vontade de sentar o chinelo… kkkkk… mas eu, assim como meu pai, não sou idiota em achar que batendo a criança vai lhe obedecer e ser mais educada.
    Acredito que há outros meios de educar menos agressivas…
    Uma delas é deixando-as de castigo: sem brincar, sem ver televisão… ou sentada no sofá para que ela pense no que fez.

  • Valdeir:

    Eu educo meu filho, não o assusto.
    Eu amo meu filho, e ele a mim.
    As vezes quer me fazer de cavalinho
    Mas como com reumatismo. heheh

    Meu filho já sonha,
    Disse que vai ser engenheiro mecânico
    Para que eu possa dar um voltinha
    no seu carro inventado
    Mas que coisa lindinha

    Meu pai já morreu, foi tarde
    No velório não fui
    Do estranho que se tornou.
    Também quando tempo já não o via.
    Porque algo sentiria?,
    Nada quis, nem o testamento li.
    Nenhuma lágrima de mim arrangou,
    Ja estavam secas
    De tanto que ele me fez chorar
    Chorar de dor, de ódio.

    De tanto apanhar de meus pais
    Malditos cristãos,
    Comecei a aprender a lutar
    Eis que um dia não suportando mais,
    Revidei,
    Queimei a bíblia e
    Fui expulso

    Com quinze anos,estava na rua
    Mas não dormi nas ruas,
    pois ao invés de estudar bíblias
    eu aprendia matemática e
    e em troca de estadia, ensinava matemática.
    Depois varria pátios, lavava carros,
    Descarreguei peixe na beira de porto,
    Mas em nenhum tipo de Deus me pendurei
    Não fazia sentido, afinal havia fósseis
    Fósseis de dinossauros de milhões de anos
    Onde o homem ainda não existia.
    Que fantasia é essa de adão e eva. bah

    Uma criança que foi um dia espancada,
    Tem de si, seus sentimentos arrancados
    E demora para que estes floresçam
    Mesmo que tenha sorte
    E encontre quem as ame de verdade
    Custa a elas revidar o amor.

    Mas se alguém tenta ensinar cristianismo
    ao meu filho,
    É com prazer que eu ofereço um cafezinho,
    um paozinho feito em casa e daí
    vou logo fazendo perguntinha aqui,
    Perguntinha alí, dando uma expremidinha acolá
    e mostro ao meu filho que a pessoa não passa
    de um mané ignorante e iludido.

    Está ai, não morri, nem precisei de mais espancamentos
    para me tornar o que sou hoje, e eu gosto
    de mim hoje, tenho quem me afaga e a quem afagar.

    • Odilson Medrado:

      Parabéns Valdeir, você foi capaz de quebrar o ciclo. Eu também apanhei muito e até hoje carrego as consequências dos castigos físicos

  • Igor:

    Quem acha que é impossível criar um filho sem bater, é só assistir “Supernanny” no SBT. Nesse programa, a educadora Cris Poli já mostrou diversas vezes ser perfeitamente possível colocar uma criança na linha sem precisar encostar um dedo nela. Talvez isso seja um pouco difícil pra quem não é educador, mas por que resolveu ter filhos então? Se não sabe educar é melhor não ter. Agora, se você quer mesmo bater, arrume um saco de pancadas, daqueles dos lutadores de boxe, pra poder descontar todas as suas mágoas e frustrações de uma forma bem mais apropriada.

    • Carlos evb:

      Ñ defendo agressão. Vou me ater a pelo menos um dos seus ridículos ‘argumentos’.
      “..pq resolveu ter filhos então? Se ñ sabe educar melhor ñ ter. ”
      Acho q vc ñ tem filhos. Tô chutando.
      Não, ninguém nasce educador ou é obrigado a ser phD em educação.
      Não, a vida não é tão simples prá todas as classes,
      e uma decisão como “agora eu vou ter filho – agora não” NÃO é tão simples quanto aparenta.
      Não vou me alongar: a vida se encarrega de mostrar ao imaturo sua diversidade de caminhos e formas de se apresentar.

  • Deco:

    A pessoal, uma surra de arame farpado de vez em quando não faz mal a ninguém…

    • Caleido:

      Credo que horror,
      nunca apanhei, só levei uma palmadinha e foi quando eu tinha 3 anos e apesar disso sou do tipo que praticamente não da trabalho. Tenho 17 anos e experimentei alcool em duas ocasioes e apenas com a conversa da minha mae nunca mais botei uma gota de alcool na boca, com cigarro a mesma coisa e drogas nunca cheguei perto. Não saio por ai, não roubo, não quebro as coisas, nunca repeti de ano e respeito os mais velhos e nunca levei nenhuma surra e minha mãe me respeita e muito, acho que é isso o que faz eu ter mais vontade de respeitar ela.
      Sei lá, tem criança que dá vontade de bater mesmo, mas isso é pra mim que não tenho a paciencia da minha mãe. Acho que é um conjunto de atitudes que vc tem que ter na hora de falar com a sua criança que faz com que dê certo. Enfim, é isso…

  • JUMENTO:

    Pode não educar, mas com certeza cria pessoas mais fortes nas rivalidades.
    O mundão tá enchendo de “florzinhas mimadas” protegidas por leis. Se um dia houver uma guerra, haja armamento rosa para atender a demanda.

    Alias, isso é uma tática de guerrilha… enfraquecer o inimigo para poder domina-lo.
    Fico imaginando o que aconteceria com essa geração fiuki numa frente de batalha: será que sairiam correndo ou agarrariam os soldados?.

    Tomara que o Brasil nunca entre em guerra pois não terá reservistas para defender o País. Muitos revindicarão direitos de “do lar”. kkkkkk.

  • João Alberto da Silva Frota:

    Estes estudos são mt úteis! Creio que os comportamentos do ser humano são resultado de seus anseios e frustrações. O proplema está em sua formação familiar, na didática violenta ou carinhosa empregada e conjuntamente da personalidade compreenciva ou teimosa do individuo em formação. Baixa escolaridade, renda insuficiênte, ausência do Estado, miséria e drogas, são fatores fermentadores do comportamento social. Créio que a violencia foi necessária nos tempos dos brutos pois eram os “fortes” que dominavam e eramos desta forma ensinados…. Mas estamos vivendo tempos melhores, em que os direitos passam a ser considerados como ponto fundamental nas relações sociais. Da mesma forma devemos evoluir para o Amor que educa e corrige com carinho, embora a violencia esteja muito presente em nós pois a palmada deve vir explicado ao filho como a última alternmativa.

  • rui da silva:

    independente de bate ou não, se o o sujeito já tive a índole má , vai ser mal mesmo e se não tive isso não vai influencia em nada, na vida sempre apanhei da minha vó, pai e mãe, e nem pro isso nunca fez mal a ninguém, não mate nem roubei nada de ninguém.

    • Odilson Medrado:

      Não existe índole má, a criança é uma página em branco quando nasce, aprende o que pai e mãe ensinam.

  • Sua mae:

    Bater nos filhos e passado…agora e tirar a internet

  • JP:

    Fui uma criança que não merecia apanhar. Pai PM agressivo, mãe crente submissa. Surras beirando o espancamento, eram constantes. Nunca houve abertura para questionamentos e minha vontade não importava. Hoje tenho problemas de “ordem psicológica”? Sim.
    Mas o fato é que meus pais quase me espancavam e sem motivos. Não eram palmadas corretivas… era descarrego de frustrações.
    Minha irmã, nunca apanhou. Só houve conversa. Hoje tem 16 anos, com 14 anos já se arrumava e ia para boate com ou sem autorização dos pais, passava finais de semana fora de casa sem dar notícia, dirige, bebe, xinga, toca o terror em casa e fora dela, faz o que quer e ainda tem gastos exorbitantes pra uma menina que nem atingiu a maioridade.
    Casos em extrema oposição na mesma casa, com os mesmos pais.
    Então, qual seria o caminho intermediário? Diálogo e palmada corretiva.

    Essas pesquisas não se referem a palmada corretiva. Se referem a violência doméstica. Pais em pleno descontrole numa sociedade doente. Gritaria, berros, cintos, sapatos voando, livros sendo atirados, surras de mangueira, esse tipo de coisa… Então ocorre uma pesquisa: – sr. Fulano, o senhor aplica palmada corretiva no seu filho? “sim, claro!” e na verdade é mentira. É um pai descontrolado que atira a primeira coisa que vê pela frente, é uma mãe enlouquecida que dá diversos tapas na cara do filho, de preferência na frente de parentes e amigos, pra mostrar sua “autoridade”…
    Os filhos crescem achando que aquilo era corretivo. Afinal, após uma boa dose de descontrole, o pai ou a mãe, diz que aquilo “é pro seu bem, meu filho…”.

    Palmadas corretivas não se enquadram em violência doméstica, não machucam ninguém e, representam muita coisa positiva dentro da nossa ordem social. Um exemplo “bobo”: adaptar-se ao nosso sistema criminal. “Faça coisas que não deve fazer e terá consequências”. A diferença entre a “mão” do Estado e a mão dos pais, é o amor, que os pais te dão e o Estado, não.

    Psicólogos… Sou adepta. Faço psicoterapia há alguns anos mas sei muito bem, que eles não são deuses. Conheço muitas psicólogas, que tem filhos e não dão palmadas. Boa sorte pra elas que tem que aguentar aquele demônio em miniatura. E Azar dos meus filhos que terão que conviver com esses mesmos demônios.
    Por outro lado, conheço psicólogos que dão palmadas e tem filhos excelentes.
    Diálogo é a primeira opção, diálogo é a segunda opção, palmada é a terceira opção. Mas está ali… na lista de opções, e não deve sair dessa lista.

    Direito Humanos… Acho que os direitos humanos devem fazer coisas úteis a sociedade. Como por exemplo:
    – intervir nas questões de estupros em massa, a crianças e mulheres, coisas corriqueiras nos países em guerra civil;
    – lutar pelo direito à alimentação adequada, abrigo e saúde para os que não têm, preservando assim seus DIREITOS HUMANOS;
    – preservar os DIREITOS HUMANOS DOS ÍNDIOS DO XINGÚ;
    – preservar os DIREITOS HUMANOS DAS CRIANÇAS EM PLENA PROSTITUIÇÃO;
    – preservar os DIREITOS HUMANOS DAS MINORIAS DISCRIMINADAS E MARGINALIZADAS..

    PRA MIM, hoje, a Instituição Direito Humanos, é completamente desnecessária e fracassada. Está a favor de políticos, para representar e dar a idéia de que se lutam pelas pessoas injustiçadas. Isso… pra ganhar voto, pra pagar de bomzinho.

    Portanto, a INSTITUIÇÃO DIREITOS HUMANOS, que se cale. Nossa sociedade não é evoluída o suficiente, pra dizer não a palmada. Se é pra haver alguma contestação, que seja no sentido de ensinar a dar palmada.

    Palmada representa amor, carinho e cuidado. Ela ensina, educa e preserva a integridade da criança. E digo mais, meus filhos conhecerão a verdadeira palmada corretiva, caso precisem. PALMADA CORRETIVA, não aquilo que meus pais faziam comigo.

    • Haha:

      Oi JP concordo com você. Muitos pais batem só para acharem que estão educando. Eu já levei um surra na rua quando era criança por que eu disse um “não”. E um lado também de muitos pais que eu acho errado é de não pedirem desculpas e achar que estão sempre certos. Pai e mãe não são deuses. Ninguém é perfeito então consequentemente a educação dos filhos também não vai ser..

    • Marcelo Ribeiro:

      Este ponto é importante. Constantemente peço desculpas para meu menino quando acho que errei. Se eu quero que meu filho seja capaz de detectar seus próprios erros e aprender com eles eu devo dar o exemplo.

    • Odilson Medrado:

      Agredir é amor? Provocar a obediência com castigo físico e emocional? Você é violento e nem se dá conta, Procure ajuda.

  • telmo flores:

    a psicologia é a maior inimiga da religião, justamente porque esta é sua concorrente, esta pseudo-ciência nada mais é do que uma outra religião, quer tratar a alma e o espírito com o conhecimento humano e o resultado disto é sua interferência indevida em vários setores da vida humana, então se a Bíblia manda disciplinar com vara os rebentos, logicamente a psicologia vai tentar achar argumentos para dizer que não se deve fazer isto, simples assim

    • Igor:

      A psicologia pode ser inimiga da religião por se tratar de uma ciência, e como toda ciência ela se baseia no método científico: observação sistemática e controlada dos fatos, análise lógica e constatação; podendo ser evidenciada por qualquer pessoa que também adote o método científico. Já a religião se baseia apenas em ensinamentos de pessoas ignorantes, do tempo das cavernas, que acreditavam em deuses, mitos, lendas, e todo tipo de absurdo, simples assim.

  • alexandre:

    Se o governo não remunera como deve os educadores, se abandona os hospitais, se não fornece os medicamentos essenciais a quem precisa (nem vou continuar porque a lista de marucataias é grande), que direito tem o governo de intervir na vida do cidadão. Concordo com uma palmada, apenas quando extremamente necessário, espancar já é caso de prisão.
    O governo não respeita o povo, exemplo disto foi o estatuto do desarmamento, fizeram um plebiscito e o governo perdeu.
    Moral da história: O governo teve de liberar as armas, mas dificultou tudo que pode e mais um pouco, tornou quase impossível comprar uma arma de forma legal, tirar porte de arma então é praticamente impossível ao cidadão comum.
    Enfim se fizessem um plebiscito para alguma coisa que estivesse em desacordo com as pretensões ou os interesses do governo, tenham certeza que o governo usaria todo o artifício jurídico possível para ludibriar o cidadão.
    Afinal podemos ficar tranquilos, pois a bandidagem está toda presa em presídios de segurança máxima, para o semiaberto só vão os batedores de carteira, armamento pesado só na mão dos militares, trafico de drogas nào existe mais, agora podemos sair a noite tranquilos na certeza de que não seremos assaltados pois existe um policial em cada esquina (lembram do caso da favela Naval? Afinal a população da favela tinha o policial RAMBO para protege-los).
    Então porque que o cidadão precisa andar armado?
    “Afinal temos a proteção total do governo”.
    Enfim, como é bom ser um cidadão no Brasil e gozar de toda esta liberdade.

    Não gostou?

    ENTÃO VÁ MORAR NA BÓSNIA.

  • Peter:

    Por esta ordem de ideias quando alguem comete um crime, devia se falar com ele em vez de ir para a prisao….

    Quando alguem dar umas palmadas responsaveis numa crianca, nao sera para mal dele, mas sim para o poder fazer entender que esta mal, pois falar muitas vezes nao chega, porque eles como nao tem medo,continuam a fazer muitas vezes o mesmo.

  • André Lucas:

    Absurdo! Pesquisas mal feitas! Pesquisadores que não são pais! Falastrões que não tem o que fazer! Os direitos humanos então, nem se fala! Faz tempo que passaram dos limites na intervenção da vida privada! Os direitos humanos defende tudo e a todos! A sociedade precisa de equilíbrio! Não pode haver espancamentos por parte dos educadores e nem chacinas, tratamento desumano! Mas há tempos tem se passado do limite da proteção e entrando em um estágio em que não se pode nada nesse sentido! Para os direitos humanos, tem que dar bombom e uma medalha para os criminosos! Os pais não podem tocar nos seus filhos! É por isso que vivemos nessa sociedade corrupta e degenerada que vai de mal a pior! Eu quero ver onde tudo isso vai dar!

    • luiz guimaraes:

      UMAS PALMADAS NA HORA CERTA

    • Andreia Mortensen:

      André Lucas, como é que você afirma que os pesquisadores não são pais? E que esses pesquisadores ‘não tem o que fazer’??

      Oras, se discorda das conclusões da meta-análise, critique a pesquisa em si, não os pesquisadores, pois esse teu argumento não é válido.

      Pode ver a meta-análise na íntegra aqui-
      https://robbynpeters.files.wordpress.com/2011/02/durrantensom.pdf

      Você quer ver onde isso vai dar? Não precisa esperar (lembrando que o Brasil ainda NÃO adotou a lei que protege a crianças contra castigos físicos).
      Olhe as sociedades que já tem essa lei, no todo 33 países no mundo, incluindo vários países europeus e nosso vizinho Uruguai.

  • Robert:

    A palmada está tão incutida na sique das pessoas quanto a religião. Não me parece que a ciência – a pesar de estar certa – irá convencê-los tão facilmente.

    Mas a ciência continuará certa.

    • Garrete Reis:

      Segundo o método científico, deve haver rigor na pesquisa e nos conceitos enunciados. Não distinguir palmadas corretivas responsáveis de espancamento é um erro grosseiro e tendencioso!
      Sou adepto da ciência, e isso me obriga a questionar ela mesma!

  • Claudia F.:

    Eu sou a favor de palmadas sim!!! Pai e mãe tem que saber dar broncas nas horas merecidas e dar uma palmada quando necessário, educação falada é bom mas não é qualquer um que sabe conversar, hoje em dia as crianças dão nó em pingo d’água, uma palmada bem dada vale mais que mil discursos!!!

    Tiro como exemplo a molecada da minha rua, os dois únicos que prestaram na vida eram filhos de mãe solteira que não tinha dó de pegar uma varinha e acertar as canelas deles, os outros que eram muito “preservados” inclusive iam constantemente conversar com pscológos são mimados e inúteis!!! O menos pior só é maconheiro!!! kkkk

    • Andreia Mortensen:

      Garrete, a pesquisa diferenciou SIM palmadas de espancamentos. Um esclarecimento, spanking, em inglês, É PALMADA em português.

  • Pedro:

    Olha, eu nem li o artigo e digo, acho que isso depende de cada pessoa.

  • rosenir maciel:

    Eu sou mãe de 7 filhos de idade entre 9 a 30 anos os meus filhos mas velhos sempre que precisava apanhavam sim, e graças a Deus são pessoas de bem honestas e trabalhadoras, temos uma relação de amizade e cumplicidade muito legal. agora tenho um de 9 e outro de 11 que são terriveis, o de 9 é mal educado,respondão.preguiçoso e não quer limite, eu bato, logico que bato pois é melhor eu disciplinalo agora do que mas tarde ve a policia bater, pq pais batem com amor,e a policia?

    sou a favor e comprovo que palmada educa sim, perguntem a meus filhos eles mesmo falam se n tivessem apanhado talves hoje fossem uns drogados ou quem sabe coisa pior.Palmada não mata.

    • André:

      Você está comentando no site errado.

  • Carlos:

    Eu discordo totalmente…
    Eu por exemplo, eu apanhei no máximo 3 vezes na minha vida inteira e nunca tive problemas por isso, muito pelo contrário
    aprendi varias lições por causa disso…
    deixei de cometer muitos erros por causa disso…
    agora quer vir falar que bater não educa ?
    está bem… passe a mãozinha na cabeça do filho, na hora que ele fazer alguma coisa ruim, ai no futuro saberemos o que é bom …

    responda agora só uma pergunta, por que tem filhos por ai que xingam os pais ?
    por um só motivo, não levou umas palmadas bem dadas quando criança…

  • Manfred Von Richthofen:

    Surra é coisa do passado! eu mesmo sempre conversei muito com meus filhos, educação apenas a base de psicologia apenas!

    • Claudia F.:

      Realmente sua filha Suzana foi um bom exemplo de menina educada!!! kkkk

    • Guilherme Euripedes:

      Haheuaheuahuehaueaue

      Rachei de rir aqui na Ironia escondida.

  • @Giih_Liish:

    Levei várias coças quando criança, e nem por isso me tornei uma pessoa revoltada e nem com problemas psicológicos.

  • rubinho:

    não bate agora e deixa pra policia bater depois ;D

    • Andreia Mortensen:

      Errado Rubinho, os criminosos não foram criados com bons exemplos, empatia, amor, e sim com violência física e psicológica em casa. Não faz sentido algum seu argumento.

  • Austregon:

    Conheço gente que apanhou e não vale absolutamente nada e pessoas que nunca apanharam dos pais e são cidadãos respeitáveis.Qualquer castigo físico é coisa do passado,gente que estudou tem recursos mais apropriados para a educação de crianças.

    • Garrete Reis:

      Conheço gente q não estudou e ficou rico, gente q estudou estudou a vida tda e não tem nada. Vamos acabar com as escolas e os livros tbm??
      Toda regra tem exceção, e como falei antes, tem crianças q não precisam apanhar.

    • karlloz:

      Nenhuma criança precisa apanhar! precisa sim de educação! Se surra resolvesse a cadeia estava vazia, com certeza ninguém apanhou mais que eles.

    • Garrete Reis:

      Apanhar depois de grande não resolve! Deixar chegar àquele ponto é que é omissão!

  • chico doido:

    Quem não percebeu,que já existe uma lei no Brasil para punir os “batedores” de crianças, mas ainda não está com forças totais por causa de ser bem difícil flagrar; com uma testemunha é que resolve o caso, com fotos e com vídeos mas sem testemunhas a criança continua sofrendo e se for de família humilde tenho quase certeza que não vai ter futuro, vai nas ruas fazendo o que mostra a televisão todos os dias

  • SUELEN:

    Sempre apanhei quando merecia e hoje sou trabalhodora, respeito todos e essas palmadas nunca tiraram meu pedaço.
    Vejam a diferença de quem é repreendido e que não é.
    Agradeço a Deus e a meus pais pela educação e repreenções quando eu merecia.

    • Wanderley Caloni:

      Isso se chama síndrome de estocolmo.

  • gloria:

    Minha mãe sempre dizia q”o pé da galinha nunca mata o pintinho!” Quer dizer umas palmadas da mamãe ñ vai fazer mal nenhum ao filho, espancamento sim, minha mãe sabia bater em nós, aprendi c\ ela criei e eduquei meus filhos, são pessoas cumpridoras de seus deveres como cidadãos ,nunca me deram problemas e hoje meus netos são educados a maneura antiga, como meus filhos foram educados e vejo q eles tem melhores condições de serem bons cidadãos, q muitos q ñ são castigados quando precisam.Sempre digo “Que pena, foram perdidas as palmadas e varadas q ñ ñ acertaram, houveram moumentos na minha vida q elas me fizeram muita falta!”

  • Elder:

    Sinceramente bem polêmico, mas a polemicidade(nem sei se existe essa palavra) está nos digamos assim Zé Ong’s, pois querem transformar o mundo no mundo deles onde ninguem pode fazer uma piada sobre o gordo, sobre a loira, sobre anão pq senão vira processo judicial, o pessoal acha que eu não tenho o direito de bater no meu filho, mas acha que tem o direito de falar como eu educo?! pode isso Arnaldo?!
    Eu quando criança apanhei sempre que aprontei, e meus pais ficaram sabendo, e mesmo que tem sido dolorido na hora, aquilo molda o ser humano, estou falando de bater quando fez algo errado e sem espacamento pois isso sim é desnecessario.
    Eu pretendo quando meu filho fizer coisa errada de bater nele se assim eu achar justo.

  • Andhros:

    Castigos PROMETIDOS e CUMPRIDOS podem substituir a punição física. Principalmente se envolverem privações das suas atividades preferidas…

  • Garrete Reis:

    É sim! E os norte-americanos são exemplos de comportamento e princípios!
    Essa pesquisa é, no mínimo, tendenciosa!
    Sou a favor de palmadas, e antes de qualquer ataque, não estou falando em espancamento! (s alguém não sabe diferenciar, tem sérios problemas!)
    Também digo que nem todas as crianças precisam. Tbm existem pais que não sabem aplicar.
    Acredito piamente que a educação sem palmadas, qnd estas são necessárias, gera mais problemas doq aquela que aplica corretamente as palmadas.
    Apanhei muito qnd criança, surras merecidas. Não tenho traumas, rancor de minha mãe, ou comportamento violento. Hj vejo meu sobrinho, ou meu afilhado, e não aprovaria uma surra neles, pq nenhum deles merece. Já outras crianças q vejo por aí… Já demonstram que tipo de adolescente ou mesmo adulto serão!

    • Marcelo Ribeiro:

      Adulto que bate em criança, mesmo que não espanque, está atuando com covardia e impaciência. Este ato aterroriza a criança e gera marcas psicológicas que possivelmente vão influencia-la negativamente no futuro.

    • Garrete Reis:

      É o discurso do politicamente correto! Conhece algum caso??

      Do contrário, conheço muitos casos de crianças q foram “adestradas” a s comportarem só na frente dos pais. Logo elas se tornam tolerantes a castigos ou broncas. Aprendem a não desobedecer só pra não passar por isso. Mas a regra só vale na frente dos pais. Não aprendem princípios ou autocontrole, e muitas acabam sofrendo com a vida por conta disso. São elas que enchem consultórios de psicólogos, não o contrário.

    • Camila:

      Descordo de você, Garrete Reis.
      Levei muita surra, beirando espancamento, porque meus pais não concordavam e nem ao menos tentavam parar e me ouvir quando tinha algum argumento que ia contra o que eles pensavam ser o correto. Por causa do comportamento dos meus pais, pensando em me fazer bem, acabaram me prejudicando, pois hoje tenho depressão. Ao contrário do que pode-se pensar, quem me batia era minha mãe e não meu pai.

    • Garrete Reis:

      Camila, como eu falei, existem crianças que merecem e as que não merecem. Isso depende do julgamento dos pais. Tem pais que sabem aplicar a surra. Outros não.
      Quanto ao seu problema (espero que vc melhore logo!), considere de maneira mais ampla: qntas pessoas hj sofrem de depressão por simplesmente não controlarem suas vontades? Ou serem “fracas” diante de problemas cotidianos? Crianças não nascem sabendo ou entendo qualquer idioma. Mesmo depois que aprendem, muitas não conseguem entender oq s fala. Hj conheço muitos adultos que não houvem ninguém, vivem quebrando a cara e muitos estão em depressão.
      Conheci uma criança de dois anos, que, de tão “danada” (além de linda e inteligente!) já estava pra sofrer um acidente doméstico! Vivia colocando o dedo na tomada, apesar dos choques que levava, e jah tinha aprendido a subir no hack e na tv (grande e pesada). Ja estava a ponto de a TV cair por cima dela. Bom, a avó só fazia falar e pegar ela, mesmo que não conseguisse nem cozinhar pq tinha q ficar o dia td vigiando. Ainda assim, a menina burlava num segundo de deslize e fazia a traquinagem.
      Vendo que jah tinha passado dos limites, e com a autorização da avó e da mãe, dei duas palmadas na mão dela e disse pra não fazer mais. Aí sim ela parou! A avó me agradeceu, pq ela não tinha coragem pra fazer, mas sabia q era preciso.
      A menina me adorava, como eu tbm adorava muito ela. E, claro, isso não era constante, pq depois disso apenas falar com autoridade bastava.
      Isso é soh um caso q aconteceu comigo. Mas já passei tbm pela vontade de bater em alguns pais, pela impaciência e o descontrole com que tratavam crianças, algumas q nem davam motivos. Nestes casos, sou completamente contra, e plenamente a favor de os pais serem castigados!

    • Anon:

      Já apanhei muito nessa minha vida, e discordo completamente de você. Hoje eu não tenho ódio da minha mãe ou de meu pai, não sou introvertido, nem tenho problemas psicológicos, sou uma pessoa normal como outra qualquer.

      Me arrisco ainda a dizer que sem a merecida surra que levei, eu teria ido em frente e tomado um caminho completamente diferente do que tomei hoje, caminho este que seria muito pior para mim.

      É isso que acho estranho, todo mundo diz que é contra as tais palmadas, mas ninguém consegue formular um argumento sequer contra elas. O máximo que se diz é que “complicações futuras podem vir a ocorrer à criaça por causa das palmadas”, mas quais são elas? Ninguém diz. Se não dizem “é covardia bater em criaças!”, mas covardia maior ainda é deixar a criança seguir o caminho errado e não fazer nada efetivo para impedir isso. Para certas ocasiões, conversar e aplicar castigos aleatoriamente não é suficiente, e aposto que todo mundo sabe disso.

      Uma frase de efeito pra te fazer refletir:

      “Quando a criança não escuta a razão na fala, mostre à ela a vara, e magicamente ela entenderá tudo o que você diz.”
      Autor anônimo (o anônimo não sou eu).

      Achei a frase muito legal, reescrevi pra ficar em linguagem formal.

    • Amanda:

      Eu apanhava quando merecia, e sempre que ia fazer algo de errado, escutava a voz da minha mãe falando meu nome. Até hoje escuto, na verdade

    • Rodrigo Galera:

      Nunca precisei bater no meu filho de dois anos e sete meses. Mas eu apanhava quando era criança, sempre quando fazia algo muito errado… Meus pais nunca encostaram a mão em mim por falta de controle, mau humor ou por descontar a raiva. E hoje estou aqui, empregado, criando um filho e sem nem um resquício sequer de sequelas.
      Que fique claro: eu “apanhava”… É bem diferente de LEVAR UMA SURRA. Surra geralmente deixa marcas, DÓI, e acaba com o psicológico da criança. Mas algumas palmadas… Isso sim, não faz mal a ninguém! Eu e meus irmãos fomos criados assim hoje somos adultos e jovens responsáveis!!

    • Guilherme Euripedes:

      Cada caso é um caso, mas vamos lá…

      Quando criança sempre aprontava alguma. Enquanto era advertido por meus pais eu não ligava muito e escondido acaba fazendo algo de errado. Depois de advertido pela primeira vez eu apanhava de palmada ou chinelo.

      Assim eu parava.

      Quando não adiantava o chinelo eu apanhava de cinta ou palmada do meu pai (essa era bem pior…) e ai eu parava de vez!

      Hoje eu sou uma pessoa idônea e Professor. Sem mágoas com meus pais ou problemas psicológicos.

      E agora vem me dizer que esse tipo de coisa gera marca psicológica?

      O que gera marcas psicológicas são espancamentos e abusos, repreensões vexatórias e demonstrações de ódio.
      Palmadas merecidas são totalmente válidas.

    • Milena Karla:

      A criança não sabe ainda como é a vida, mas se os pais ou outro baterem vão encará-la como se fosse um ringue, serão pessoas violentas no futuro.
      Isso é violência e acabou!

    • alexandre:

      Falou tudo

    • Andreia Mortensen:

      Garrete, novamente, vários equívocos. Primeiro, não se trata de UMA pesquisa, mas sim uma meta-análise (veja na wikipedia do que se trata) analisando vários estudos que foram realizados por 20 anos.
      E os pesquisadores que fizeram a meta-análise nem americanos são, são canadenses.

      Agora, com base em que você diz que os resultados da meta-análise são tendenciosos?

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