Cientistas caçadores de alienígenas dizem ter encontrado algo interessantíssimo no fundo do oceano

Por , em 31.08.2023

Avi Loeb, um astrônomo renomado da Universidade de Harvard conhecido por sua busca ativa de descobertas extraterrestres, anunciou um feito inovador. Ele lidera o Projeto Galileo, uma iniciativa de pesquisa focada em investigar fenômenos celestes além do nosso sistema solar. De acordo com uma entrada recente em seu blog, a equipe de Loeb examinou com sucesso uma coleção de minúsculos fragmentos em forma de “esferas” extraídos de um meteorito chamado IM1. Esse meteorito impactou o Oceano Pacífico em 2014 e acredita-se que tenha uma origem extraterrestre.

Avi Loeb ganhou destaque por sua ousada proposição de que ‘Oumuamua, um enigmático objeto interestelar que passou perto da Terra em 2017, poderia ter origem alienígena. Ele conseguiu mesclar afirmações não convencionais sobre tecnologia extraterrestre com uma sólida base científica. Essa abordagem única o levou a lançar uma “expedição interestelar” por meio do Projeto Galileo. O objetivo principal da expedição era examinar o que Loeb acredita ser evidência de uma nave de uma civilização alienígena inteligente originária de fora do nosso sistema solar.

Durante os meses de verão, o Projeto Galileo embarcou em uma missão nas águas adjacentes à Papua Nova Guiné. Esse esforço culminou na recuperação de mais de 700 esferas, das quais 57 exemplares foram submetidos a uma análise minuciosa.

A análise de Loeb revela que cinco desses minúsculos glóbulos “se formaram como gotículas fundidas da superfície do IM1 devido ao intenso calor gerado pelo atrito atmosférico” durante sua detecção inicial e subsequente queda em 2014.

De maneira notável, esses cinco fragmentos exibem uma composição elemental única que difere de quaisquer elementos previamente observados no sistema solar. Loeb afirma que essa descoberta, uma vez validada por especialistas independentes, poderia ter implicações significativas em termos de conhecimento histórico.

Abordagem inovadora

A equipe de Loeb desenvolveu uma ferramenta pioneira denominada “gancho interestelar” como parte da metodologia inovadora do Projeto Galileo. Funcionando como um dispositivo semelhante a um trenó equipado com ímãs especializados, este instrumento foi utilizado para vasculhar o fundo do oceano e recuperar esferas do IM1. Os ímãs capturaram seletivamente fragmentos enriquecidos com ferro e outros compostos comumente associados a meteoritos extraterrestres.

Em abril do ano anterior, o Comando Espacial dos Estados Unidos desclassificou um memorando que confirmou a alegação de Loeb. Esse memorando confirmou que o IM1 realmente teve origem no espaço interestelar. Essa conclusão foi alcançada analisando a velocidade com que o meteorito riscou o céu antes de mergulhar no Oceano Pacífico em janeiro de 2014.

Apesar dessas revelações, a investigação sobre se as esferas exibem indicações de design artificial continua em andamento. A aspiração de Loeb, como ele expressou anteriormente no ano, é descobrir possíveis vestígios de equipamentos extraterrestres funcionais que foram criados fora da Terra.

A busca por vida além do nosso sistema solar sempre intrigou a humanidade, e o trabalho de Avi Loeb e do Projeto Galileo representa um passo ousado nesse sentido. Avançando nas fronteiras da astronomia, Loeb não apenas desafia as convenções científicas, mas também estimula a imaginação coletiva sobre o que pode existir além das estrelas.

A descoberta de fragmentos de meteorito com uma composição elementar única traz consigo uma série de questionamentos fascinantes. O que poderia ter causado essa singularidade? Seriam esses fragmentos evidências de uma civilização tecnologicamente avançada que existe em algum canto distante do cosmos? Ou seriam eles produtos de processos cósmicos ainda não compreendidos pela ciência convencional? [Futurism]

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