Cinturões de Van Allen: o mistério!

Por , em 30.07.2013

Em 1958, cientistas da NASA descobriram dois círculos de partículas ao redor da Terra, batizados como “cinturões de Van Allen” (em homenagem a um dos responsáveis pelo estudo). Mais de 50 anos depois, descobriram o que “alimenta” esses círculos – algo que pode ajudar a entender fenômenos similares que ocorrem com outros planetas.

Embora não sejam imponentes como, digamos, os anéis de Saturno, os cinturões podem ser perigosos: suas partículas são tão numerosas e viajam a velocidades tão altas que satélites precisam usar escudos para evitar danos em partes menos resistentes.

O mistério dos Cinturões de Van Allen

De onde vêm essas partículas? Como ganham velocidade? Havia duas hipóteses: ou elas seriam “capturadas” ao sair da magnetosfera da Terra e acelerariam no processo; ou elas seriam resultado de fenômenos que ocorrem dentro dos cinturões. Em 2012, a NASA enviou duas sondas e descobriu que, a princípio, a hipótese correta é a segunda.

No interior dos cinturões de Van Allen, os elétrons de atómos que os compõem são arrancados por forças elétricas, ganhando velocidade. Esses elétrons supervelozes são a parte principal dos turbilhões.

Essa descoberta foi possível graças a uma tempestade solar que arrancou boa parte dos elétrons. Se eles viessem da Terra, levaria semanas até que o número voltasse ao normal. Contudo, a “recuperação” levou menos de 24 horas.

Os pesquisadores acreditam que essa aceleração “interna” ocorre também em cinturões de radiação ao redor de Júpiter e Saturno. [Daily Mail UK]

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