Computador quântico inacreditável está sendo instalado no Google e na Nasa

Por , em 29.09.2015
computador quântico
Por dentro do D-Wave

O Laboratório Quântico de Inteligência Artificial vai receber um novo processador quântico. Um projeto realizado em conjunto entre o Google, a NASA e a Associação de Universidades de Pesquisa Espacial anunciou hoje um acordo de vários anos para instalar um D-Wave 2X, lançado no início deste ano, no local.

Com mais de 1.000 qubits, a máquina é o computador mais poderoso de seu tipo, e deve resolver problemas de otimização difíceis para o Google e a NASA.

Um pequeno problema

Por conta da fragilidade dos qubits, o processador do computador só pode operar em temperaturas extremamente frias. Para você ter uma ideia, sua temperatura operacional padrão é inferior a 15 millikelvin, uma temperatura muito mais fria que a do espaço sideral.

O desafio, contudo, vai ser compensado.

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Por dentro do D-Wave

De acordo com Harmut Neven, diretor do Laboratório, trabalhar com os processadores D-Wave tem ajudado a desenvolver e aperfeiçoar os modelos de recozimento quântico. Segundo ele, esta tecnologia promete avanços contínuos que deixam toda a comunidade científica bastante ansiosa.

Mas ainda há questões reais sobre se a abordagem da D-Wave para a computação quântica irá produzir resultados eficientes. Testes realizados em modelos anteriores não conseguiram encontrar evidências da chamada “aceleração quântica”, que corresponde ao aumento exponencial do poder que faz a computação quântica ser tão atraente para a computação.

O D-Wave 2X propôs alternativas que mostram algo mais próximo de um aumento de velocidade, mas, para a maioria dos especialistas, o debate ainda está instável.

Computador quântico é cada vez mais real

Ao mesmo tempo, os computadores da D-Wave não são apenas uma brincadeira do Google no espaço de computação quântica. A empresa tem investido em várias pesquisas, como a de uma equipe de cientistas da Universidade de Santa Barbara, nos Estados Unidos, contratada pelo Google em 2014.

Nesse momento, o grupo de Santa Barbara está trabalhando em uma maneira de otimizar a tecnologia e manter baixas as taxas de erro na escala da máquina D-Wave. [theverge]

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