Dinheiro só traz felicidade quando seus vizinhos tem menos

Por , em 22.03.2010

Apesar da qualidade de vida ter melhorado muito nos últimos anos, um estudo sugere que fazer inveja aos nossos vizinhos e amigos por ter um carro mais novo, uma casa melhor, ainda é uma das maiores aspirações de uma pessoa comum.

Pesquisadores mostram que os bens materiais só trazem felicidade se aqueles ao seu redor têm menos que você – ou seja, se você pode fazer inveja a eles. Eles investigaram mais de 10 mil pessoas no Reino Unido e compararam os níveis de felicidade delas com a renda.

As respostas mostraram claramente que as pessoas eram mais felizes quando seus vizinhos eram mais pobres, ou possuíam menos bens.

De acordo com especialistas, estamos buscando sempre melhorar nossa qualidade de vida e possuir mais coisas – e isso pode ser prejudicial para aqueles ao nosso redor que não conseguem acompanhar os “investimentos” da mesma forma, que se sentem prejudicados.

Outro fator apontado é que, mesmo que a sociedade, em geral, esteja mais rica, sempre vai haver um vizinho mais rico que você (pelo menos na maior parte dos casos) e isso faz com que a insatisfação e a vontade de consumir mais aumentem.

Segundo psicólogos, para que exista mais felicidade, o dinheiro deve ser investido em tratamentos que priorizem a saúde mental – para que todos tenham auto-confiança – e não se preocupem com competições materiais.

Fonte: Telegraph

9 comentários

  • Rodrigo Paim:

    Por que as pessoas pessoas não conseguem entender que o “status” sempre esteve ao lado da humanidade, apenas o seu significado que muda pra cada região, cada cultura e cada época ?

  • Cabresto sem Nó » Blog Archive » Somos os vizinhos que incomodam.:

    […] Leiam: https://hypescience.com/dinheiro-so-da-felicidade-quando-voce-tem-vizinhos-para-fazer-inveja/ […]

  • Paulo Leão:

    Achei o tema interessantíssimo! Um assunto cada vez mais atual. A conclusão também é ótima: se tem inveja, procure um profissional e trabalhe, inclusive a autoconfiança.
    Abraço!

  • Edu:

    Pois é, a inveja causa muita destruição. Enquanto ninguem ficar feliz com o que têm, vão se matando de consumir tudo o que podem só pra poder mostrar pros outros um monte de ilusões idiotas e assim vamos destruindo nosso planeta tão escasso de recursos naturais. Como diz o ditado “status é poder mostrar a quem vc não gosta, uma coisa que vc não é”.

  • Marcos Psiq:

    “Segundo psicólogos, para que exista mais felicidade, o dinheiro deve ser investido em tratamentos que priorizem a saúde mental – para que todos tenham auto-confiança – e não se preocupem com competições materiais.”

    Exatamente. Identificar em terapia, como a psicanalise por exemplo, qual ou quais os conflitos do inconsciente possui que estão o levando a consumir cada vez mais e mais, de uma forma que não o satisfaz…

    O problema é q se analisar é para poucos, uns não tem capacidade intelectual, outros não tem dinheiro, outros não aderem a terapia…

  • Mirão:

    Eu adóro causar inveja nos meus vizinhos, kkkkkk

    Quem não gosta não é mesmo ?

  • alves:

    achei muito interessante esta materia.

  • Fernando Quirino:

    E esse título com gagueira? huahuah

    “Dinheiro só traz felicidade quando seus vizinhos tem vizinhos tem menos”

  • Erich S. Calicchio:

    Neste mundo atual a palavra da ordem é o TER. Ou seja, sou o que tenho.

    Fica refletindo como deve ser bom se eu conseguir um dia me tornar um ser humano livre, livre de preconceitos, livre de crenças, livre de deficiências.

    Imagine que maravilha comprar algo porque realmente quero ou preciso, e não porque todos usam ou porque a personagem principal da novela usa e é a última moda.

    Acredito que quando eu conseguir este estado mental serei realmente feliz, porque serei um indivíduo pleno.

    Veja que pensamento maravilhoso encontrei num livro que estou lendo. Chama-se BIOGNOSE, de autoria de Carlos Bernardo González Pecotche. Pelo que vi, o livro não é vendido há algum tempo, e apenas algumas livrarias ainda o tem.

    “… Do mesmo modo, o homem que não esteja perfeitamente seguro dos valores que guarda dentro de si e que possa apoiar-se neles com plena confiança, não tem certeza alguma a respeito de si mesmo e não sabe jamais quais surpresas poderão se apresentar a ele amanhã. Muitas vezes, é como uma biruta que aponta para onde sopra o vento; um ser que não pôde ainda fixar sua posição, quer seja na esfera de suas atividades, ou no meio ambiente onde atua, e, portanto, sua desorientação o leva de um ponto a outro, sem que possa conseguir uma situação que lhe permita desenvolver-se com facilidade e, arcar assim, com as necessidades de sua vida sem ter que recorrer a mãos alheias em demanda de ajuda, pois esta atitude deprime o espírito e, não exageraríamos ao dizer que também denigre o sentimento de hombridade que cada ser deve aspirar em manter íntegro, se quiser inspirar respeito, confiança e simpatia em seus semelhantes.” Biognose, pág 32

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