Foto: M27, a nebulosa Altere

Por , em 16.01.2012

O primeiro indício do que vai acontecer com nosso Sol foi descoberto sem querer, em 1764. Nesse ano, Charles Messier estava compilando uma lista de objetos difusos que não deveriam ser confundidos com cometas. O número 27 da lista, agora conhecido como M27, ou nebulosa Dumbbell [altere, em português], é uma nebulosa planetária, o tipo que o Sol vai produzir quando sua fusão nuclear cessar.

A M27 é uma das maiores nebulosas planetárias já vistas, e pode ser encontrada na constelação da Raposa (Velpucola). A luz da nebulosa leva cerca de mil anos para nos atingir, com cores emitidas pelo hidrogênio e oxigênio . Mas o entendimento da M27 estava muito longe da ciência do século 17, e mesmo hoje, vários mistérios ainda prevalecem nesse tipo de fenômeno. [APOD]

15 comentários

  • Paulo Ricardo:

    Essas imagens são fascinantes!

  • Campos:

    Uma explosão deste tipo leva bilhões de anos para chegar a este tamanho.É muito dificil a gente acompanhar sua evolução. É uma pena, mas não tem geito. Não podemos saber como aconteceu esta explosão e não temos como acompanhar outras desde o início.Temos que passar para as próximas gerações tudo o que captarmos agora para serem estudados no futuro. Só lá saberemos como tudo realmente acontece.

  • Flor de Lis:

    Linda… (no lado inferior parece um golfinho).

    • Renato_kami:

      verdade…muito bem observado

    • Flor de Lis:

      Obrigada, Renato.

  • Luiz:

    O Sol não vai explodir ‘-‘ vai virar uma anã branca

  • lucas:

    as super novas tambem podem gerar buracos negros, mas sao muito raros.

  • Capitão Caverna:

    Deve ser magnifico ir perto de um desses.
    Quando o Sol “morrer” a Terra tería uma bela vista.
    #VOLTAGLAUCO

    • luit:

      pena que nao vai haver mais niguem pra contemplar, pelo menos nao no sistema solar..

    • EltonPaes:

      Que isso jovem? Campanha volta glauco??

    • Flor de Lis:

      Isso mesmo, Eltom… é mais uma missão para o Super Capitão Caverna!

  • ísis:

    O nosso Sol ainda está no início da vida, com muitos estágio antes de chegar a esse ponto. Ainda assim, ter uma previsão de como ele vai ficar em um futuro não muito distante é bastante agradável.

  • Jonatas:

    Eu achava que o Sol formaria uma nebulosa planetária mais parecida com a nebulosa Helice, que acho linda. Mas essa também é magnífica. Formações cósmicas de grande beleza, nebulosa planetária é o último momento de estrelas modestas como o Sol, após a fase de gigante vermelha ou cefeida em alguns casos, a expansão continua até que o corpo estelar se desmanche. Com algumas dezenas de milênios, a nebulosa planetária se dissipa e no interior da mesma uma estrela anã branca é o que resta do núcleo estelar. Acho que apenas supernovas geram estrelas de Nêutrons e apenas uma hipernova poderia dar origem a um buraco negro estelar.
    Todos esses dados vêm de observação, cálculos e pesquisas, já que o tempo de transformações estelares é muito maior do que o tempo de gerações humanas desde a cililização.

    • Rolando Sanches:

      O Sol ainda tem combustível para mais 5 mil milhões de ano. Sorte a nossa.

    • Jonatas:

      Na verdade, nossa sorte tem 1 ou 2 bilhões de anos. Nesse meio tempo a atomsfera externa do Sol (Coroa) ficará mais quente, ainda na sequência principal, aquecendo a Terra com um fortalecido vento solar, e nossos dias terão mais de 100°C. Altas taxas de evaporação tornaram a atmosfera saturada de vapôr de água, 10 minutos respirando dela nos afogaríamos, apesar de amenizar a temperatura superficial, permitindo ainda a sobrevivência de animais mais adaptados. Procure em animais do futuro, a Megalula, é uma criatura prevista por biólogos que sairá do oceano pra viver na terra nesse futuro nebuloso.

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