Parceiros de mulheres com câncer de mama podem acabar depressivos

Por , em 28.09.2010

O drama do câncer de mama não atinge apenas as mulheres que sofrem da doença. Segundo uma pesquisa que demorou 13 anos para ser concluída, os homens cujas esposas ou namoradas tiveram câncer de mama têm um risco significativamente maior que os outros homens de desenvolver depressão severa. A conclusão, de um instituto da Dinamarca, revela a necessidade de prestar atenção não só para pacientes com câncer, mas para as pessoas que sempre os acompanham de perto.

No estudo, mais de um milhão de homens dinamarqueses, foram pesquisados pelo Instituto de Epidemiologia do Câncer, de Copenhague.Descobriu-se que esses homens, cujas parceiras estavam com câncer de mama, tinham 39% mais chances de serem hospitalizados por causa de um transtorno de humor, como depressão severa, do que os homens com esposas ou namoradas saudáveis.

Segundo os pesquisadores, quanto mais grave a doença da parceira, maior a probabilidade do homem desenvolver um quadro de depressão. E os homens cujas cônjuges sofreram uma recaída foram mais propensos a desenvolver um transtorno de humor do que aqueles cujas parceiras ficaram livres do câncer. Já se a namorada ou esposa morrer em decorrência da doença, há 3,6 vezes mais chances do homem desenvolver um transtorno de humor.

Embora o estudo tenha se focado sobre os parceiros das mulheres com câncer de mama, os riscos de depressão grave podem ser aplicadas a qualquer pessoa ligadas à vítima e que ajude a cuidar de um paciente com câncer. O estudo, que foi publicado hoje (27 de setembro) na revista Cancer, mostra que as lutas que pacientes com câncer submetidos a afetar as pessoas que os apoiam, disse American Cancer Research Society analista Rachel Cannady, que não funcionou no estudo.

“Quando uma pessoa é diagnosticada com câncer, não é apenas a pessoa que é diagnosticada, ela afeta a família inteira”, indica Rachel Cannady, analista de pesquisa da Socidade Americana de Câncer. “Qualquer pessoa na família pode sofrer de altos níveis de angústia e eles provavelmente se revezam para cuidar do doente”, explica.

Segundo Cannady, as organizações contra a câncer e os hospitais têm que fazer um trabalho melhor de fornecer programas para os familiares do doente. A maioria dos programas atuais são direcionados apenas aos pacientes. “Para o paciente com câncer ter uma melhor qualidade de vida, sua família e as pessoas que cuidam dele também precisam tê-la”, constata. [Live Science]

3 comentários

  • gloria:

    Antonio Carlos vc disse tudo q muitos parceiros deveriam saber,muitos homens acham q os seios das mulheres são uma “coisa” q podem serem amassados, expremidos , socados chupados,mordidos,estapeados ,arranhados ,machucados ,apalpados sem o menor respeito e compreemção,Parabens vc invaidece a sua companheira .Quiçá, hovessem + homens como vc!

  • antonio carlos:

    Essa pesquisa seria mais completa se constasse o tipo de comportamento na relação sexual, com relação aos seios. Talvez estejam acusando-se de ser culpados por maseração excessiva durante anos, por volúpia, aos seios durante as relações sexuais. Em minhas relações, em 35 anos de casado, sempre tive muito cuidado, pois sei que os seios são órgãos sensíveis e devem ser tratados com carinho.Creio que os jovens, desde cedo, ou os homens, de maneira geral, deveriam ser alertados sobre a necessidade desses cuidados. Talvez diminuíssem os problemas.

  • Dalva Cristina Reis:

    ESTOU ‘PASSANDO´, POR ESSA DOENÇA,EMBORA PROCURE NÃO RECLAMAR E FICAR O MENOS DEPENDENTE POSSÍVEL ETAMBÉM MANTER O BOM HUMOR. A PESQUISA É VERDADEIRA.

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