Pessoas inteligentes tiram menos licença de saúde

Por , em 9.04.2012

Pesquisadores descobriram que pessoas inteligentes tiram menos licença do trabalho por motivos de saúde, mostrando uma relação entre baixa capacidade intelectual e ausência de longo prazo no trabalho.

Os cientistas acreditam que a capacidade cognitiva em uma idade jovem impacta as doenças da pessoa mais tarde, que a impedem de trabalhar.

O estudo envolveu mais de 23.000 indivíduos, cujo comportamento cognitivo foi medido em 1946, 1958 ou 1970.

No grupo de 1946, 47% dos que estavam em licença de longa duração por doença faziam parte do grupo com a menor capacidade cognitiva em sua infância, em comparação com 13% dos que estavam na categoria mais elevada.

41% dos doentes da pesquisa de 1958 estavam no grupo de capacidade mais baixa, enquanto 32% dos entrevistados de 1970 também estavam nesta categoria.

Os governos gastam bastante com as pessoas em licença. Os pesquisadores afirmam que as estratégias para reduzir esses gastos devem envolver educação. Como ela é um fator para a compreensão de licenças de saúde, deve fazer parte da resposta política às licenças de trabalho. Por exemplo, o governo deveria se preocupar em ensinar às crianças habilidades necessárias para se ter flexibilidade no mercado de trabalho, o que pode evitar os riscos de uma licença de longo prazo por doença.

A capacidade cognitiva ou nível educacional pode limitar a habilidade da pessoa de transferir competências. Ou seja, a educação pode ter impacto sobre a forma como os indivíduos são capazes de desenvolver estratégias para se manter no seu emprego ou encontrar rapidamente um novo emprego, quando confrontados com uma série de dificuldades.

Ainda assim, a educação não é a única solução. Os cientistas alertam que ela é apenas um fator que desempenha um papel nas licenças de trabalho relacionadas à saúde.[Telegraph]

4 comentários

  • Ana Lourenço da Rosa:

    Pessoas inteligentes tiram menos licenças de saúde (…). Esta temática é uma das mais importantes e intrigantes que necessitam de uma ampla e séria discussão revisional, responsável e urgente entre os setores (funcionários e instituições públicas); das diversas modalidades de tipos de trabalhos nas área citadas, em especial, na composta pelo Quadro Funcional de Concursados de municipios, estados e intituições públicas de toda ordem governamental. Não disponho de nenhuma estatítisca para afirmar que esse fato existe e em que proporção. Mas, a olho nú, se é possível visualizar alguma tendência de que haja alguma verdade nesse artigo que ora deixo comentário. Onde há fumaça, pode existir fogo ou ele já passou por aí e deixou as suas marcas: cinzas (…). Daí, uma boa e rica sugestão para quem for do ramo que se faça uma investigação, mesmo que, pequena coleta de dados, nos órgãos competentes públicos e, até que se pode encontrar resultados que corroborem a temática presente. E/ou, pode ser acrescida de mais uma variante forte que é a “estabilidade associada à baixa capacidade intelecual – daí não “perceber” os danos que isso pode implicar em todo o processo, tanto no funcionamento do órgão no qual trabalha, bem como aos riscos de “demissão” que não vai sofrer por conta de ser uma pessoa efetiva/concursada (…).Como prova testemunhal bem que se poderia fazer a pesquisa em igual condições metodológicas quanti e qualitativamente numas empresas do mesmo ramo, mas no regime trabalhista privado. O resultado, com certeza var ser uma beleza pura! O funcionário privado, sem concurso, não fica “tão doente, tão sofrido, tão debilitado, tão cansado, tão esmorecido, tão devagar, e, com tantas enfermidades lhes pegando a todos momentos (…); ocasionando tantas faltas e licenças médicas de até doer o nosso cérebro para entender os por quês isso acontecem e o povo que paga os salários e todas despesas não são respeitados e tudo continua sempre do mesmojeito. É bem verdade que isso não é uma regra generalizada; Existem bons profissionais, inteligentes, concursados, outros sem muitos estudos; que não fazem parte dessa temática; na esfera pública de altíssima resposabilidade; independente de sua escolaridade e efetividade. Vale a pena ler este artigo neste site, postado em 09/04/2012. Será que vamos algum dia encontrar dados estatísticos que comprovem em grande escala essas verdades, que insiste em querer ser pulicada? Tem cada tipo de coisas tão óbvias que todo mundo lamenta, comenta, mas não apresenta nenhuma prova documental de trabalho científico tão fácil de executar. Não requer grandes hipóteses, é um tipo de pesquisa mais braçal do que intelectual. Isso talvez seja um dos motivos que não interessa a político nenhum; pelo contrário, precisa de muita coragem para se fazer uma pesquisa desse tipo. Vai perder muitos votos eleitorais quem se meter, numa enrascada dessa. E por aí a coisa vai só piorando os resultados dos trabalhos na área pública, com raríssimos órgãos de excelente atendimento público. Mas, este precisa gerar algum tipo de lucratividade, por exemplo, BB, CX ECON, enfim, bancos estatais e por vai. Ana Lourenço da Rosa. Consultoria/Inter(trans)projetos Socioambientais. Tocantins. BRASIL.

  • marcia:

    OI!
    Comecei a trabalhar aos 18 anos , me aponsentei com 54, as pessoas dizem que sou muito inteligente, será que é verdade, nunca tirei licença saúde, e também quase nunca fico doente, nem a gripe me pega, nunca fui internada, nem fiz cirurgia, será que é porque sou inteligente.kkkkk

  • Ivan Chitolina:

    Não sei se considero relativo os resultados ou se questiono? Sei que, quem solicita licença médica, nem sempre dela necessita. Já vi tantas barbaridades médicas nesses 36 anos de trabalho e sendo Gerente de produção, tive de administrar pessoas, atestados, mas tantos atestados que não sabia quem era o mais ignorante; O Dr, por atender e conceder tais licenças ou funcionários que saiam dando gargalhadas por enganar a empresa, acobertado pelo erro de avaliação do quadro clinico, pelo médico especialista. Já demiti muitas pessoas ao longo desse tempo , mas confesso,embora nunca demiti um médico, vontade não me faltou.

  • Andhros:

    Antes do governo ensinar “habilidades necessárias para se ter flexibilidade no mercado de trabalho”, não seria bom ensinar como cuidar continuamente da própria saúde?

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