Robô da Nasa resolve crime que intriga autoridades há 19 anos

Por , em 18.07.2010

Um robô da Nasa chamado Senseta MAX 5.0A resolveu um crime que, por falta de evidências, ficou sem solução por 19 anos.

Dawn Sanchez foi vista pela última vez entrando no carro de seu namorado, Bernardo Bass, em 1991. Seu desaparecimento permaneceu sem nenhuma pista até recentemente, quando, graças a um pequeno robô, seu assassino foi sentenciado a seis anos de prisão.

Dawn era a namorada de Bernardo na época do desaparecimento, e havia testemunhas que afirmavam ter visto o rapaz atirar na moça em um estacionamento, depois de uma briga. O problema é que não havia nenhuma evidência que comprovasse que Bass havia matado a namorada. Não havia carro. Não havia arma. E, principalmente, não havia corpo.

O que significa que Bass estava livre até recentemente, quando o carro foi encontrado enterrado em um terreno baldio. Ele não seria encontrado se não fosse o equipamento emprestado pela Nasa.

Segundo a Nasa, o caso havia sido fechado por falta de evidências, mas foi reaberto depois de testemunhas terem dito que o carro havia sido enterrado em um enorme terreno na cidade de Alviso. A localização exata, no entanto, não foi especificada – e foi aí que entrou o Senseta MAX 5.0A, que mapeou o ambiente magnético da área e encontrou o carro, já que detectores de metal simples não conseguiam fazer o trabalho. O Senseta é mais eficiente por ter sido desenvolvido para ser usado em pesquisas espaciais.

O carro continha provas suficientes para acusar Bass de assassinato e ele foi preso. Agora resta saber se a Nasa, talvez, empreste seu robô para a polícia brasileira para que possamos, finalmente, encontrar provas e solucionar o caso do goleiro Bruno. [Gizmodo]

18 comentários

  • Tiago Vieira da Rocha:

    Acho que o melhor uso seria direcionar os recursos para encontrar as vigas da perimetral.

    • Cesar Grossmann:

      Isso é problema nosso, não da NASA.

  • Davidson Marques:

    6 anos sim, pelomenos vai cumprir. Pena que aqui no Brasil, se for de 30 anos, ele já sai com progressão de pena com apenas 1/6 da pena, o que dá 5 anos, isso se chegar até lá preso. Vale lembrar também que para cumprir pena em regime fechado aqui no Brasil, na maioria das vezes, a pena tem que ser superior a 8 anos.

  • José Antonio:

    É muito importante ter acesso a informação que mostra um mundo cheio de novidades que tem muito a contribuir para com o mundo nas mais diversas áreas.

  • Marcos:

    Olá a todos !
    Seis anos parece pouco (e é) para um homicídio mas talvez as evidências não sejam assim tão contundentes para condená-lo a mais tempo.
    Pode ser que o cara tenha feito um acordo com a promotoria para cumprir os 06 anos, já que poderia, quem sabe, ser condenado à prisão perpétua – como também poderia ser inocentado. Na dúvida, 06 anos passam rápido …
    Abraços

  • Omau:

    Nossa, os textos desse site são esquisitos e com uma lógica torta. Pelo que sei o carro do goleiro não foi enterrado. Pelo contrario forneceu informações sobre o trajeto, armazenado no gps. Ave….

  • willney:

    Creio que invenções como esta, são provas que há mais necessidade delas em terra fique do que no espaço.

  • BRUNO:

    EU QUERIA UM DESSES PARA DESCOBRIR ONDE OS POLITICOS ESCONDEM O DINHEIRO DO MEU PAIS…

  • @CaioMGA:

    esse último comentário foi maldosíssimo

  • Genivaldo:

    Quem não presta deve ser preso, basta de impunidade no mundo.

  • Andre:

    nao rapheal , ele deixou a traseira a mostra , pra todo mundo ver ¬¬

  • Elisiario Silveira Ferreira:

    Americano fala de todo mundo, mas , dá péssimo exemplo na sua
    legislação penal.Pena pífia , para crime hediondo .No Brasil da facilidade, do jeitinho , ele pegaria 30 anos. Progressão de 3/5 pela hediondez.Esse é o jeitinho Brasileiro dos anos 2000.

  • Marcelo Leite:

    Realmente, seis anos é pouco. Ainda mais nos EUA.

  • Cesar:

    Só seis anos… E falam que a justiça brasileira é “mansa”.

  • Romero:

    Só seis anos?

  • Valter Lino Netto:

    Creio que o uso desse Robô , seria uma tentativa infrutífera no caso Bruno, visto que o mesmo é detector de metal e não de matéria orgânica.

  • Enne:

    Esse Robô é um verdadeiro CSI!

  • Raphael:

    Ele enterrou o carro inteiro? Isso que é desespero…

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