Cor dos olhos faz um homem parecer mais poderoso

Por , em 17.06.2010

Uma pesquisa mostrou que homens de olhos castanhos são considerados mais “poderosos” do que homens com olhos azuis e, pasme, isso não tem nada a ver com a cor dos olhos.

Parece estranho? Pesquisadores tchecos pediram para que um grupo de 62 pessoas olhasse fotos de 40 homens e de 40 mulheres e depois pediram para que eles as classificassem como dominantes ou não. Depois os cientistas usaram o photoshop e trocaram a cor dos olhos das pessoas de castanho para azul e vice-versa.

Os resultados foram supreendentes: homens de olhos castanhos tem o rosto mais dominante, mesmo quando seus olhos estavam “photoshopados” para serem azuis. Já os homens de olhos azuis não eram considerados dominantes nem com seus olhos “naturais” e nem com os castanhos.

O efeito, no entanto, só foi observado nos rostos masculinos, não nos femininos.

Cientistas acham que isso pode ter alguma coisa a ver com o formato do rosto dos caras que têm olhos castanhos, que seria diferente. Na média, homens de olhos escuros possuem sobrancelhas maiores, queixo e boca mais largos e nariz maior do que seus companheiros de olhos claros.

Para os pesquisadores, é um mistério o motivo da cor dos olhos estar associada ao formato do rosto.

Estima-se que os olhos azuis não existiam nos humanos até cerca de 10 mil anos atrás, quando uma mutação genética aconteceu e reduziu a melanina na íris. Antes dessa mutação, nossos ancestrais todos possuíam olhos castanhos.

Atualmente, a variedade genética faz com que haja uns 12 genes que possam determinar qual será a cor de nossos olhos. Então uma possibilidade plausível é que esses genes não controlem apenas a cor da íris, mas outros atributos físicos.

Estudos anteriores já haviam mostrado que meninos de olhos claros, na fase pré-escolar, são mais inibidos que meninos de olhos castanhos. Sabe-se que o comportamento social de uma pessoa afeta a forma com que seus hormônios são distribuídos e, sendo assim, a timidez dos meninos também pode afetar a sua vida adulta. [LiveScience]

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