Explosão quase nuclear balança França

Por , em 14.09.2011

Acalmem os ânimos, não será o fim da Europa. Mesmo causada por um incêndio perto de um forno no local de armazenamento de resíduos radioativos, a explosão no centro de tratamento Centraco, França, não causou risco de um vazamento radioativo.

Segundo a companhia, foi um acidente industrial e não um acidente nuclear. A causa da explosão ainda não é conhecida.

A explosão atingiu a região às 11:45 da manhã, hora local. Um cordão de segurança foi criado como medida de precaução. Mas um porta-voz disse mais tarde que não houve vazamento de radiação, nem dentro nem fora da fábrica.

Nenhum dos trabalhadores acidentados foi contaminado pela radiação, disseram autoridades. Segundo eles, o trabalhador que morreu foi morto pela explosão e não por exposição a material nuclear.

O centro de tratamento produz um combustível que recicla o plutônio de armas nucleares, portanto, não há reatores nucleares no local.

O porta-voz da empresa disse explosão aconteceu em um forno usado para queimar os resíduos, incluindo combustíveis, ferramentas e roupas que tinham sido utilizadas na produção de energia nuclear, mas só tinha níveis muito baixos de radiação.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse que estava em contato com as autoridades francesas para saber mais sobre a natureza da explosão. Além da agência, a ministra do Meio Ambiente da França visitou o local para ajudar a levantar uma avaliação exata do possível impacto radiológico deste acidente. Até agora, nada foi detectado.

Marcoule foi inaugurada em 1955 e é uma das mais antigas instalações nucleares da França, embora tenha sido completamente modernizada.

Todos os 58 reatores nucleares do país foram submetidos a testes de estresse nos últimos meses, após o desastre na usina nuclear do Japão, que foi atingida por terremoto e tsunami. Os preços das ações caíram mais 6% quando a notícia surgiu.

A França é o país mais dependente da energia nuclear, antendendo 75% das suas necessidades, por isso a segurança no setor é uma questão altamente sensível.

Em junho, a França anunciou que estava investindo 2,3 bilhões de reais em energia nuclear, incluindo cuidados com a segurança.

Centros nucleares franceses estão desenvolvendo a próxima geração de reatores nuclereas e vêm se envolvendo em uma enorme campanha publicitária desde o desastre japonês a para tranquilizar o público.

Outros países da Europa, incluindo Alemanha, Itália e Suíça, disseram que vão reduzir ou eliminar gradualmente a utilização da energia nuclear ao longo dos próximos anos. Será essa a única solução? [BBC]

15 comentários

  • Amanda Blue:

    acho tão errado vocês usarem o termo “nuclear”…
    já viu algo nesse mundo que não seja formado por átomos? e já viu algum átomo que não tenha núcleo? logo, tudo é nuclear!
    o termo certo é “radioativo”.

  • Campos:

    O excesso de consumo de energia, provoca a destruição da natureza. Com isto nós liquidemos com nossas reservas petrolíferas, de carvão, de uraneo, etc. Isto aumenta a cada ano, devido ao aumento da população. Quanto maior a população, maior o consumo. Não é mais lógico parar de aumentar a população. Por que permanecemos no mesmo erro. Aumentar o desenvolvimento com aumento da população está errado, principalmente se aumentar o numero de mendingos.
    Com este controle evitariamos tambem a eliminação da flora e da fauna, alem de reduzir a poluição e mutos outro beneficios.

  • José Calasans.:

    O debate está muito bom.Concordo com o Glauco,seus comentários são feitos com conhecimento de causa.O plutônio é realmente perigoso,e o lixo atômoco de hoje em dia ainda é pouco,´porém,com o passar do tempo,irá aumentar e chegará a um ponto em que se tornará realmente um grande e perigoso problema.Se a torre de Tesla realmente for viável,é hora de se pensar em por na prática,outras soluções são o aperfeisoamento e barateamento das fontes alternativas de energia como solar,eólicas e as céluas de combustíveis assim como a descentralizção das mesmas,onde cada pessoa teria seus geradores autônomos.Isso sem falar na possibilidade da fusão nuclear a frio.Vamos banir o plutônio pois o bicho é muito bravo e perigoso.

  • willian:

    Em Chernobil, após o desastre, estava tudo bem. No japão também. É claro que na França também está..é claro.

    Patricia Herman você é um fake.

  • Mateus:

    Gente, um nerd desesperado precisa muito da ajuda de vcs, não leva 5 segundos.
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  • Glauco:

    “(…)O centro de tratamento produz um combustível que recicla o plutônio de armas nucleares, portanto, não há reatores nucleares no local.(…)”

    Irresponsabilidade de primeiro tipo! Instalações de Usinas Nucleares não foram feitas para receber plutônio, seja ele reciclado ou não. Esse material é extremamente explosivo e inconstante, além de nunca resfriar. Espero que esse combustível não esteja sendo usado em Angra…

  • Eduardo Marques:

    Deixar de usar Usina Nuclear? E ficar com as poluidoras termoelétricas ou as devastadoras hidroelétricas? Acho que a professora da quarta série do ensino fundamental, não disseram à muitos o estrago ambiental que uma usina hidroelétrica é capaz de fazer. E há de se lembrar inclusive que os países europeus no geral não tem rios suficientemente bons para um bom potencial energético deste tipo. A eólica ainda é cara e não tão eficiente. Sobre a solar, estão fazendo mais investimentos, e será muito bom, principalmente no mediterrâneo.

    O que precisamos realmente, não é eliminar ou reduzir as Usinas Nucleares, mas sim aprofundarmos cada vez mais os estudos, a modernização e a fiscalização, para que ela seja mais segura. Pois limpa e eficiente já é. Sei que aparecerão comentários do tipo: – E os resíduos? Mas que são pequenos resíduos contidos comparados à uma enorme quantidade de resíduos podres jogados em quantidades cavalares na nossa atmosfera sem mais nem porquê?

    • Glauco:

      Energia nuclear é uma das coisas que nunca deveríamos ter desenvolvido.

    • Carlos Machado:

      Sinto lhe dizer Glauco, mas esse foi o seu pior comentário, A energia nuclear é a solução, o grande problema dela é a grande desinformação da grande massa ignorante do nosso planeta.

      de uma rápida pesquisada e você vai ver que dentro das 440 usinas ativas até hoje apenas 1(Japão) deu algum tipo de problema isso por causa de um tsunami gigantesco e um terremoto 2º maior já registrado, o outro foi chernobyl por falha humana e que hoje em dia acidentes como o de chernobyl nao acontecem mais por causa da estrutura de contenção feita para acidentes do tipo de chernobyl!

    • Glauco:

      Duvido que foi o meu pior.

      Não importa quanta energia essas usinas produzem: o lixo radioativo não possui destino seguro, e hoje em dia com as usinas usando plutônio ao invés de combustível nuclear tradicional, o problema vai ser bem pior.

      A única forma de se defender desse tipo de combustível ao descartá-lo é mantendo-o sob refrigeração contínua. E SE o sistema de refrigeração der falha, assim como aconteceu com o Japão? Cenário apocalíptico! A melhor forma de captura e distribuição energética é através de Torres de Tesla. Energia limpa, abundante e infinita para todos.

    • Bovidino:

      O primeiro problema foi em Chernobil por causa disso, o segundo foi no Japão por causa daquilo, o terceiro poderá ser na França ou no Brasil, por causa do aquecimento global talvez ou por falha no sistema de refrigeração ou até por sabotagem.
      A ciência ainda não domina completamente esse tipo de energia.
      A grande massa ignorante do nosso planeta prefere outro tipo de energia.

    • Carlos:

      Eleger o pior comentário do Glauco não é tarefa fácil…
      Em relação a Torre de Tesla, ela só era um centro de distribuição de energia, precisaria ainda de uma usina geradora… Além disso, era péssima distribuidora, pois havia muitas perdas de energia em relação à transmissão por cabos… Mas, claro, era uma ideia fascinante…

    • Glauco:

      A Torre de Tesla não era uma torre de distribuição de energia: ela se conectava às correntes elétricas verticais presentes na atmosfera e as distribuia pela rede de cabos. A idéia era transmitir via wireless, mas os planos do Tesla foram derrubados pelo Benjamin Franklin e seus comparsas.

    • Carlos:

      Glauco entende muito do assunto… Benjamin Franklin morreu em 1790 e Tesla construiu sua torre no século XX…ela poderia até distribuir energia para o mundo inteiro, mas precisava de uma usina de energia para ter eletricidade, tanto é que o gerador de energia elétrica da cidade de Colorado Springs não agüentou a sobrecarga da Torre e acabou se queimando.

    • Glauco:

      Eu confundo Benjamin Franklin com Thomas Edison, mas é pq escrevo td de cabeça, sem consultar nada.

      A Torre de Tesla precisava de energia externa apenas durante seu ligamento. Depois disso ela tragava a energia elétrica presente na ionosfera à frequência de 40Hz e com isso o fornecimento externo era desligado e o processo de distribução iniciado. Era energia infinita e grátis.

      O caso do gerador foi o motivo arranjado pelo Thomas Edison para derrubar a Torre do Tesla, mas esse fato nunca ocorreu.

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