Metade do tempo atual: conheça o jeito mais eficaz de embarcar num avião

Por , em 1.09.2011

Viajar de avião por curtas distâncias não vale tanto a pena – você acaba perdendo o mesmo tempo, devido às horas de espera para fazer check-in e embarcar. Estudos já provaram que a forma mais comum de embarque dos aviões de passageiros está entre as menos eficientes.

Qual seria então o melhor método? Os cientistas tem tentado descobrir há anos. Agora, várias abordagens têm sido postas à prova.

Embarcar primeiro os passageiros de assentos na janela, seguidos de passageiros sentados no assento do meio, e por último os do corredor, resulta em um ganho de 40% na eficiência.

No entanto, uma abordagem chamada de “método Steffen”, alternando as fileiras da estratégia assentos da janela-meio-corredor, quase duplica a velocidade de embarque.

A abordagem ganhou seu nome em homenagem a Jason Steffen, astrofísico que considerou o problema de embarque de avião em 2008, quando se viu em uma fila de embarque enorme.

Ele realizou uma série de simulações no computador para determinar um método melhor do que a típica abordagem “primeiro os passageiros da parte traseira do avião para a frente”.

Vários autores já haviam proposto uma ordem na qual os que estavam sentados em assentos de janela embarcavam primeiro, seguido por bancos médios e assentos do corredor – o método apelidado de Wilma. Mas os melhores resultados de Steffen sugerem uma variante deste método.

Ele sugeriu o embarque em linhas alternadas: primeiro assentos da janela, progredindo da traseira para a frente: assentos 12A, por exemplo, seguidos de 10A, 8A e assim por diante. Em seguida, retornar para 9A, 5A, 7A e assim por diante, e depois preencher os assentos do meio e do corredor da mesma forma.

A abordagem evita uma situação em que os passageiros se esforçam para usar o mesmo espaço físico, ao mesmo tempo.

Só agora, porém, a ideia foi posta à prova. Usando um avião e 72 voluntários, pesquisadores testaram cinco cenários diferentes: embarque em grupos de trás para frente (método típico); um por um de trás para frente; o “método Wilma”; o “método Steffen”, e embarque completamente aleatório.

Em todos os casos, pais com filhos foram autorizados a embarcar primeiro, refletindo o fato de que, independentemente da eficácia de qualquer método de embarque, as famílias provavelmente querem ficar juntas.

A abordagem de grupos de trás para frente se saiu pior, com a abordagem única de trás para frente não muito melhor.

Curiosamente, a abordagem completamente aleatória – como praticada por diversas companhias aéreas de baixo custo que não
têm assento alocado – se saiu muito melhor, presumivelmente porque aleatoriamente evita conflitos de espaço.

Mas o método Wilma e o método Steffen foram claramente vencedores. Enquanto a abordagem de grupo levou quase sete minutos, o método Steffen levou pouco mais da metade desse tempo.

Steffen espera que as companhias aéreas comerciais criem um interesse em sua abordagem, especialmente tendo em conta que ele estima que poderia economizá-las milhões.[BBC]

3 comentários

  • Leandro Pereira:

    o fato de passageiros ricos cartão gold, mulheres grávidas, portadores de deficiência, etc, irem antes, já tira toda e qualquer forma de organização da fila. A única idéia boa de todas é a do Carlos Veiga ali em cima. Simples e fácil de implementar.

  • Carlos Veiga:

    Um outro método eficaz será adequar as salas de embarque ao tipo de aeronave.
    Como a sala de embarque se transforma numa cópia fiel do tubo voador é só puxar pela cabeça para saber a ordem a seguir.!!!
    Adapta-se o aeroporto. Fica a dica e boa viagem.

  • bruno:

    Ineficiente, só porque as companhias teriam que classificar as pessoas antes de entrar no avião, ou seja, enfileirá-las em ordem de embarque, o que é ridículo.
    Imaginem um avião de 400 passageiros. Demora 10 minutos para embarcar mas umas 5 horas pra colocar todo mundo em ordem correta de embarque.
    Esse cara é um inútil.

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