10 armas improvisadas feitas por rebeldes sírios

Por , em 18.06.2013

Na falta de dinheiro e oportunidade, pessoas lutando contra um governo podem utilizar artilharia criativa, adaptada e improvisada. Confira algumas das ferramentas criadas pelos rebeles sírios:

10. Bomba caseira

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Padrão entre as armas improvisadas, provavelmente porque são relativamente simples de construir, as bombas caseiras aparecem bastante na rebelião síria. Material explosivo, um fusível e um invólucro é tudo que é necessário para fazer uma arma mortal – e imprevisível. Combatentes da oposição como a União Tenseekiet tem vídeos online mostrando suas bombas, algumas das quais feitas usando o material explosivo de bombas não detonadas. Se têm acesso a armas melhores, as bombas caseiras logo caem em desuso em favor de granadas mais confiáveis.

9. Bomba estilingue

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Uma grande limitação de granadas e bombas caseiras é que os humanos simplesmente não podem jogá-las muito longe. Entra o estilingue. No vídeo abaixo, dois homens colocam bombas caseiras no bolso do estilingue: um homem prepara o lançamento, enquanto outro acende a bomba, e pronto. Ela voa sobre a parede.

8. Tanque improvisado

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Apelidado de Sham II, este veículo de combate blindado é construído a partir de um chassi readaptado e revestimento de aço de cerca de 2,5 centímetros de espessura, com espaço para um motorista e um artilheiro dentro. Câmeras dão ao motorista uma visão de quatro telas da grande área ao redor do tanque, e uma câmera montada na torre ajuda o artilheiro a ver onde ele está disparando. A torre é guiada por um controle convertido de Playstation, e a arma parece ser uma metralhadora 7.62, disparando a mesma munição que uma AK-47.

O veículo adaptado é a solução para quem não pode comprar um. Com o embargo alto, as vendas de tanque para rebeldes sírios são uma possibilidade remota. A Alemanha é um país que exporta tanques, tendo vendido 100 para a Indonésia no início deste mês, mas levar tanques e peças de reposição a áreas controladas pelos rebeldes é provavelmente uma tarefa difícil.

7. Canhão Inferno

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O Canhão Inferno é uma peça maciça de artilharia capaz de lançar explosivos mais longe que um quilômetro. É uma grande produção que pode acomodar dois foguetes sobre o barril cano. Existe até panfleto sobre ele. Seu principal projétil é um botijão de gás adaptado, pois munição para armas improvisadas também é geralmente difícil de encontrar.

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6. Lançador de granada modificado

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Este dispositivo é uma arma modificada, feita para disparar bombas caseiras mais longe do que poderiam ser lançadas a mão. Com um compartimento na extremidade do tambor para segurar a bomba no lugar, um cartucho de espingarda modificado é disparado para lançá-la. Uma segunda pessoa ainda é necessária para acender o produto caseiro. Novamente por causa do embargo, como segunda opção mais confiável, é provável que os rebeldes da Síria procurem por lançadores de granada croatas RBG-6, já encontrados na Jordânia.

5. Catapulta

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Catapultas de hoje são muito semelhantes às ferramentas medievais de outrora. Elas permanecem sendo armas extremamente eficientes, apesar de grandes e difíceis de mover para a posição, pois não há custo de combustível envolvido. Peso, tensão e gravidade se combinam neste instrumento para um lançamento poderoso de projétil em direção ao céu, acima de telhados, antes de cair sobre um alvo. O único problema da catapulta é a falta de precisão da artilharia moderna. Dada a oportunidade, rebeldes sírios adotariam de bom grado máquinas mais tecnológicas.

4. Tanque parcial

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Esta torre convertida encontrou novo uso como canhão improvisado, descansando em um reboque puxado por uma caminhonete. Partes retiradas de máquinas de guerra são, na ausência de novas armas ou veículos, a melhor maneira dos rebeldes se armarem.

3. Caminhão morteiro

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Fogo indireto é uma forma muito útil de atacar – ou seja, o lançamento de explosivos capazes de subir paredes e edifícios. Porque o fogo indireto é tão popular, no entanto, há uma chance razoável de que o lançamento de um ataque de morteiro signifique correr o risco de ser atacado também. Há toda uma ciência para isso, mas nada importa se o atacante puder disparar tiros e, em seguida, afastar-se antes do fogo retornar. Este sistema de morteiro montado em um caminhão faz exatamente isso.

2. Metralhadora robô

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Não é exatamente um veículo de controle remoto, mas a metralhadora com fio é o primo muito distante dos robôs de combate armados avançados, como o Talon. Ela pode ser conduzida através da manipulação de um controlador ligado a “corda” do robô. O Gunbot não tem a tecnologia que permite que outros veículos naveguem sem problemas em terreno acidentado, e pode ficar preso em tão pouco como uma rocha. Ainda assim, é muito melhor enviar um robô a um local hostil do que uma pessoa – ainda mais um robô que pode disparar.

1. Metralhadora sem fio

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Esta é uma metralhadora soviética montada em um suporte e disparada remotamente. Pode ser muito boa, desde que possa ser configurada antes de um confronto se iniciar e de que a pessoa que a controla remotamente tenha alguma maneira de ver para onde a arma está apontada. Um vídeo breve sugere que a arma não tem uma câmera anexa. Além disso, parece que a metralhadora não pode disparar em alta velocidade, já que um único tiro quase a desmonta. Existem melhores armas de controle remoto improvisadas por aí. A Coreia do Sul tem algumas incrivelmente tecnológicas, mas é improvável que os rebeldes sírios precisarão delas – a não ser que a guerra chegue a um impasse de 60 anos.[POPSCI]

6 comentários

  • Everton Fernandes:

    só um alienado de mídias ocidentais que ainda acredita nessa estorinha de rebelde.

    • Cesar Grossmann:

      Se até o presidente da Síria acredita…

  • klein7:

    O objetivo deles é apenas matar..
    Espero que isso acabe logo.
    Fim ao terrorismo na Síria.

    • Marcelo Ribeiro:

      O que alguns olham como terrorismo outros veem como luta pela liberdade contra um governo opressor e assassino. Mas quem somos nós para julgarmos a esta distância e sem conhecimento dos fatos reais já que até a imprensa tem muita dificuldade em apurar o que ocorre por lá? Triste mesmo é ver que os civis não-rebeldes sofrem e que em muitas destas revoluções um regime despótico é simplesmente substituído por outro, às vezes pior do que o anterior.

  • Rodrigo Cavalcanti:

    Prezada Natasha,eu acompanho o hypescience desde o tempo em que se chamava tecnocientista.info,e sempre apreciei o alto nível das matérias e a posição vanguardista do site como na noticia do boson de higgs pois se não me falha a memoria foi este o primeiro site do brasil a noticiar a descoberta.
    Porem como atirador,colecionador e entusiasta de armas de fogo e afins,não posso deixar passar em branco um erro de tradução que tem se tornado muito comum hoje em dia,que é traduzir barrel por barril ou por tambor como foi feito no item 6 da matéria acima.
    A tradução correta é simplesmente cano que é a nomenclatura técnica usada no brasil.
    A proposito caso futuramente você precise traduzir algum material sobre armas automáticas vão algumas dicas:magazine=carregador, slide=corrediça,rounds=disparos.
    Perdoe-me a chateação mas como o assunto não é comum no brasil os erros de tradução tornam se comuns.

    • Marcelo Ribeiro:

      Corrigido. Grato pelo comentário.

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