10 maneiras como a reciclagem está acabando com o meio ambiente

Por , em 28.01.2013

As pessoas pensam que a reciclagem é um tipo de panaceia para todos os males causados pela humanidade ao meio ambiente, e que separar o lixo vai reverter séculos de baboseiras não biodegradáveis acumuladas nos lixões.

De fato, reutilizar materiais é uma boa forma de reduzir o impacto imposto ao ambiente – quando funciona. Algumas vezes, a teoria e a prática estão em desacordo. Veja aqui algumas formas com as quais estamos prejudicando o meio ambiente através da reciclagem:

10 – Espalhando contaminação

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A contaminação é um dos maiores obstáculos enfrentados pela indústria da reciclagem, atualmente. Se houverem contaminantes ou toxinas no material original, como por exemplo chumbo em uma lata de tinta feita de alumínio, o contaminante pode passar pelo processo de reciclagem e aparecer no produto final.

O pior problema é que algumas vezes nem sabemos que algo está contaminado até ser tarde demais. Um exemplo foi o de centenas de edifícios de Taiwan que foram feitos de aço reciclado, que estavam envenenando as pessoas com radiação gama nos últimos doze anos. Havia uma contaminação por Cobalto-60.

9 – Poluição atmosférica continua sendo problema

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O processo de reciclagem também produz poluentes, na forma da fumaça dos caminhões que carregam os produtos a serem reciclados. Em 2009 haviam, só nos EUA, 179.000 caminhões coletando e transportando lixo e material reciclável nas estradas, 91% deles movidos a diesel, e a maioria veículos velhos. Os gases emitidos por estes veículos contêm mais de 30 toxinas aerotransportadas.

E isto sem considerar a poluição produzida pelas plantas de reciclagem. Uma planta de reciclagem no estado de Washington, EUA, produz mais emissões tóxicas que qualquer outra fábrica na região. E os três maiores poluidores depois dela são também plantas de reciclagem.

8 – Lodo do papel é nojento

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Quando o papel é reciclado, ele é misturado em uma polpa. A polpa é lavada e então prensada para fazer novas folhas de papel. Durante este processo, rejeitos como fibras de papel, tintas, químicos usados na limpeza, e corantes são filtrados e formam um pudim conhecido como lodo ou lama do papel. Esta lama é então queimada ou enviada a um aterro, onde pode liberar dezenas de químicos tóxicos e metais pesados em lençóis freáticos.

Há uma lei nos EUA contra este tipo de maneira de se livrar da lama de papel, mas também há uma maneira de contorná-la: misturando qualquer coisa ao lodo, ele deixa de ser lixo, tornando-se um produto. E não há lei contra jogar toneladas de produtos em um aterro. Nos sites que tratam de reciclagem de papel no Brasil, não foi encontrada referência a esta lama e a seu destino.

7 – A maioria dos plásticos não pode ser reciclado

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Existem cerca de sete tipos de plásticos comuns no dia-a-dia, e só dois deles são recicláveis. Se você colocar o plástico não reciclável na cesta de material a reciclar, ele será coletado, processado, separado e jogado fora em um aterro. Até mesmo a tentativa de reciclar algumas coisas, como o plástico que envolve aparelhos eletrônicos, representa um desperdício destes recursos.

E as coisas podem ficar piores. O plástico é separado automaticamente em algumas plantas de reciclagem, mas o processo não é perfeito. O resultado é que alguns tipos de plásticos não recicláveis acabam onde não deveriam ir, e você acaba com produtos químicos como o BPA em produtos que não deveriam tê-lo.

6 – Os métodos atuais não são efetivos

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O plástico é um produto cheio de truques, mas, com toda sinceridade, não sabemos o que fazer com ele. Por exemplo, as sacolas de plástico de lojas e mercados. Estima-se que menos de 1% delas é reciclada, e uma das razões é que é muito caro.

Nos EUA, custa US$ 4.000,00 (cerca de R$ 8.000,00) para reciclar uma tonelada de sacos plásticos, e esta tonelada pode ser vendida por US$ 32,00 (cerca de R$ 64,00). O resultado é que, só lá, cerca de 300.000 toneladas destes sacos vão para os aterros a cada ano.

5 – O refino de óleo cria produtos químicos tóxicos

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É óbvio que o óleo é um dos maiores poluentes – basta notar a preocupação em torno dos vazamentos oceânicos. Faz sentido, então, reciclar o óleo usado de forma a obter algo útil dele. Mas a reciclagem de óleo geralmente cria mais produtos tóxicos.

A maioria dos centros de tratamento de óleo de pequena escala usa algo conhecido como o processo de argila ácida. Ela retira as impurezas do óleo, mas deixa para trás uma lama tóxica contendo impurezas e produtos perigosos, como o ácido hidroclorídrico. E o que estas plantas fazem com este lixo tóxico? Queimam, jugando produtos como o óxido nítrico e dióxido de enxofre no ar. Pior: este é o método oficial de lidar com tal lixo. Como se jogar uma pessoa em um lago a salvasse do afogamento.

4 – A reciclagem mal toca a demanda

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A demanda por produtos reciclados está crescendo muito mais rápido que a capacidade da reciclagem de produzi-los. O alumínio é uma dificuldade em especial, visto que sua demanda tem crescido 10% ao ano. Sem contar que não pode ser usado para certas coisas (por exemplo, reciclar latas de refrigerante não fornece a qualidade necessária para construir um aeroplano).

Mesmo se as latas pudessem voltar a ser latas, isto não seria suficiente. O americano médio bebe 2,5 latas por dia, o que dá 778 milhões de latas. Com a capacidade de reciclagem de 100.000 latas por minuto, ainda assim faltariam 600 milhões de latas – em um único dia.

3 – Alguns produtos são melhores sem reciclagem

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O desmatamento é um dos principais argumentos pela reciclagem. Imagine acres e acres de floresta temperada, com animaizinhos felizes, uma tribo nativa ou duas, todos sendo destruídos. Só que não é isto que acontece. Cerca de 87% do papel novo vem de florestas plantadas apenas para a produção de papel. O EUA derruba cerca de 15 milhões de acres de florestas cada ano, mas planta 22 milhões – cada ano surgem sete milhões de acres a mais de florestas. Aumentar a reciclagem irá reduzir a demanda para estas florestas.

E há também o vidro, que vem da areia, o recurso mais abundante do planeta. O processo de reciclagem de vidro é mais prejudicial que o processo de criação de vidro virgem.

2 – A reciclagem “tudo-em-um” é ineficiente

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Uma das tendências recentes em reciclagem é a reciclagem “tudo-em-um”. Todo o rejeito de papel, plástico, vidro e metal vai em uma única lata de reciclagem, que é separada na fábrica. O argumento para este processo é que são necessários menos caminhões para fazer a coleta. Mas a contrapartida é pior – toda a separação extra custa milhões de dólares na forma de novos equipamentos, e a poluição é apenas transferida para as fábricas que tem que construir este equipamento.

E também há o problema da quantidade versus a qualidade. Centros de reciclagem “tudo-em-um” focam em velocidade, que acaba servindo para aumentar o problema da contaminação.

1 – A reciclagem dá falsas promessas

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A maior razão pela qual a reciclagem prejudica o ambiente não tem a ver com seu processo tecnológico, mas com a mentalidade que cria nas pessoas. A ideia de colocar materiais no cesto de reciclagem ou adquirir produtos reciclados nos faz acreditar que estamos salvando o meio ambiente (quando muito mais coisa precisa ser feita), ou até nos deixar mais relaxados quanto a poluição. Apenas nos EUA, são produzidas anualmente 250 milhões de toneladas de lixo por ano.

O maior impacto da reciclagem é convencer que está tudo bem desperdiçar em outras áreas, já que estamos compensando na reciclagem. Ela encoraja o consumo, em vez de apontar formas de reduzir o mesmo.

Devemos abandonar a reciclagem?

Obviamente não. Os itens discutidos acima são verdadeiros, mas alguns possuem outros lados – ou controvérsias.

A contaminação não é um problema geral, pelo menos não há nada que o indique. A lama do papel é um problema sério que acontece com uma combinação de manufatura de papel virgem e reciclado. Quanto aos tipos de plástico que podem ser reciclados, isto depende da legislação da cidade. A reciclagem de sacolas plásticas realmente é cara, e o melhor a fazer é usar sacolas de tecido.

A reciclagem de óleo é poluidora, mas será que produz mais poluição que as refinarias? Da mesma forma, a reciclagem de vidro consome menos energia que a produção de vidro virgem, e produz menos poluição atmosférica. E, por fim, a reciclagem tudo-em-um aumenta a taxa de reciclagem.

A conclusão que fica é: ainda podemos muito a avançar na questão da reciclagem. O importante é lembrar que ela não é um milagre e nem faz milagres. [Listverse, LimpaBrasil]

♼ 5 mitos ambientais que muitas pessoas ainda acreditam

60 comentários

  • Silvia la Camera:

    que tal parar de produzir lixo industrial e químico? menos embalagens, cerveja em garrafa, etc etc etc… diminuir o consumismo, parar de trocar coisas que funcionem e outros quetais…..!!

  • Maria Mercadante:

    Realmente estranha esta reportagem. Depois de vários parágrafos condenando a reciclagem ele arremata dizendo:” Não é tão grave assim, continuem reciclando.” O problema não é diminuir a população, nem diminuir a reciclagem – é mudar o pensamento, pensar em si, nos filhos netos e no mundo antes de comprar e jogar fora. O mundo é grande como coração de mãe e cabem nele todos os seus filhos. É só dividir melhor espaço dinheiro emprego e alimento .

  • Bruno Moura:

    Interessante que alguns falam mal do artigo do site, dizem que é sensacionalista, equivocado e errôneo, mas, não vejo ninguém questionar informação com informação.

    Falar só por falar é lindo, mas, quero ver a informação do contra ponto.

    Obrigado.

  • Clovis Fialho:

    Claro que a reciclagem não e um milagre e uma saída possível para abreviar o fim de uma civilização.

  • Victor Sampaio:

    parei de ler no “planta de reciclagem” google tradutor é foda…

    • Michel Kanemaru:

      Não a nada errado com o termo Planta de Reciclagem, além de que qualquer construção necessita de uma “Planta” baixa para ser construído.
      Então é um jargão bem utilizado Planta de “Produto/processo X”, em diversas áreas para nomear a estrutura que realiza algum processo.

  • Vinícius Martins Ferreira:

    O melhor é refrear o impulso consumista.
    E reciclar tanto quanto possível.

  • Marcelo Marques:

    Poxa, eu vou ser sincero e muito cheio de raiva, com este site, que tanto admiro, e agora me decepcionei muito com um tipo de reportagem tendenciosa que foi essa aqui… caramba, temos que lutar com o lixo que o mundo produz; e vocês ainda colocam que a maneira não é correta? por que não dão então outra solução pra isso, de forma eficiente?

  • Aureo Gaspar:

    O título do artigo é de um sensacionalismo lamentável, pois pode induzir a conclusões prévias que são revistas apenas no último parágrafo. A argumentação, generalista e capciosa, também se mostra pouco científica.O autor sequer contextualiza a reciclagem na sequência de “primeiro repensar, depois reduzir, reutilizar e por fim reciclar”. Fico decepcionado que a HypeScience publique, em tema de tamanha seriedade, textos tão superficiais.

    • Fábio Rodrigo Cavalcanti:

      Ótima observação!

    • Cesar Grossmann:

      Matéria é para ser lida. Chegar à conclusões apenas lendo o título…

  • Silvio Pinto:

    Concordo com o leitor Alberto Campos. Devemos controlar o aumento da população pois isto está diretamente relacionado ao maior gasto de recursos do planeta. Ha áreas onde o crescimento populacional é negativo, sei disso, mais justamente nas áreas mais carentes ele é explosivo. Como resolver isto? Assunto para os governos dos países que não parecem preocupados.

  • gloria:

    Estive pensando nesses pproblemas q causam a reciclagem no dia em q uma mulher bateu em meu portão pedindo óleo de cozinha p\ reciclagem , ela iria fazer sabão, foi aí q a ficha caiu!Esse sabão feito por ela ñ tem controle de qualidade,usa-se o tanto de soda caústica q bem quer,corantes e aromatizantes sem nenhuma procedencia confiável, aí compramos o produto final tido como artezanal e lavamos nossa roupa, nossa louça, nosso carro, enfim ñ nus preocupamos c\ o resíduo q esse sabão leva para os mananciais atraves da rede de esgoto, qual é mais prejudicial o sabão feito por leigos sem nenhum controle ,ou o óleo usado nas frituras?Acho q ambos são destrutivo, então ñ dou mais o óleo, evito usa-lo, uso azeite q é mais caro, por isso uso menos e é menos denso , ao lavar a louça usada c\ azeite eu posso usar menos detergente.

  • Alberto Campos:

    Temos que limitar a população mundial. Quanto mais somos mais poluímos, mais desgastamos a natureza. Os futuros habitantes vão lamentar nossas ações de agora. Já faltam metais, minerais, etc. Já estamos acabando com a flora e a fauna se continuarmos assim, cedo cedo teremos que minerar asteroides. Crescer na economia a custa do aumento da população é totalmente errado.

  • Emir Sasson:

    É o outro lado da mesma moeda. Infelizmente, a tal consciência “meio ambiental” nao passa de outro lucrativo negócio. Consumo consciente e pequenas atitudes pessoais seriam suficiente para melhorar muito a qualidade de vida. Obviamente “salvar o planeta” é um exercício de egocentrismo e algo que está totalmente fora da nossa alçada, o que queremos apenas é garantir a qualidade de vida ocidental, algo totalmente localizado. Pergunte a um africano esfomeado se ele está preocupado com as sacolas de plástico que infestam aos “civilizados”.

  • Roberto Ferruccio:

    É um grande equivoco o que vocês publicaram neste artigo.Devem rever o que foi escrito,pois a reciclagem é ainda e sempre será o melhor caminho para se ter um planeta saudável e com recursos para as gerações futuras, e vocês não tem o direito de tirar das atuais gerações a esperança de um mundo melhor, reciclando tudo o que é possível.

  • Gilberto:

    Esse é o preço que pagamos pelo capitalismo, produção c/redução de custo, embalagem retornavel aumenta o custo e ponto final.

  • Sérgio Castilho de Oliveira:

    Reciclagem também gera renda, cultura e arte; reduz o volume do lixo, a proliferação de vetores de doenças urbanas. Ainda temos muito a aprender sobre o que fazer com o que não serve mais. Outro site que visito com freqüência fala da reciclagem de satélites e eu o divulguei com o comentário abaixo:

    Às vezes pensamos que estamos livres do que largamos dois passos, ou mesmo quilômetros, atrás de nós; do que deixamos do outro lado do muro ou da janela. Quase nunca pensamos em separar, reutilizar, doar o lixo. Tá longe – tá resolvido! E cada vez temos que mandar para mais longe o que sai de moda, o que não funciona, o que se esvaziou. Os satélites artificiais estão entre os bens mais exuberantemente caros que um povo pode produzir, mas também se esvaziam e deixam de funcionar, eventualmente antes de sair de moda e não podem ser jogados fora, porque já estão lá fora, além do grande azul. As órbitas mais distantes são as geostacionárias, mas a maioria do lixo espacial está em órbitas mais baixas e volta à atmosfera, embora possa demorar a voltar. Agora surge uma ideia inteligente para prolongar a utilidade dessas obras caríssimas – só o lançamento pode ser mais caro que o próprio satélite – Veja no IT o que a ‘geração LEGO (TM)’ está fazendo.

    http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=robo-reciclar-satelites-espaco&id=010180130124

  • D. R.:

    Cadê os tão promissores plásticos orgânicos?

    Penso que o correto seria voltarmos às embalagens retornáveis de vidro; como era, antigamente, as de refrigerante, massa de tomate, etc.

  • RuiG:

    Apenas relativamente à sacolinha de supermercado por ser aqui o mais comentado: A sacolas de supermercado são feitas do material plastico mais reciclado e reutilizado no mundo inteiro. O PEHD ou PEAD (Polietyleno de Alta Densidade), pode ser reciclado e reutilizado inumeras vezes e é dos mais faceis de recyclar assim como o PEBD (baixa densidade). Depois de moido ou granulado pode servir para fazer desde os sacos de lixo para utilização final até materiais compósitos, por serem os que ligam melhor com outros materiais não plásticos, como madeira, metal, entre outros.

  • sheylamaral:

    Não entendi por que não publicou minha resposta, engenheiro???

  • Alexandre Canella:

    Não temos muitas saídas…

  • Ana Suzuki:

    Não foi por falta de aviso. Sempre se soube que o excesso de população acarretaria problemas. As igrejas interferiram, no
    afã de agradar a Deus e à natureza. E agora? A progressão é geométrica, vamos estar cada vez produzindo mais gente e mais lixo. Conter o consumo é possível e desejável, mas trará consequência econômicas. O que ninguém compra, não é preciso produzir.

  • Frank Oddermayer:

    Tudo errado. O que está acabando com o meio ambiente é o excesso de gente no mundo, a superpopulação humana. Só isso!

    • kid redman:

      O planeta é como um cachorrão cheio de pulgas… daqui a pouco ele se sacode e se livra de um monte !

    • Cristiano Quintela:

      Não existe superpopulação no mundo, um estudo recente mostrou que toda população do mundo cabe na cidade de Los Angeles enfileirados um ao lado da outro. Pessoal confunde má distribuição de comida e riquezas com a falta dos mesmos.

    • Ana Suzuki:

      Não é bem assim. Não vivemos como pessoas enfileiras em Los Angeles. Lá fora, temos que ter, cada um, sua porção na indústria, no comércio, na agricultura e, quem sabe,na pecuária também. Cada ser humano ocupa espaço à beça.

    • Cristiano Quintela:

      Sei que não vivemos como pessoas enfileiradas, só é uma amostra de como o mundo não está superpopuloso.

      Vocês estão confundindo grandes centros com populacão superconcentradas com superpopulação mundial.

      A Alemanha tem 8 vezes mais população do que o Estado do Rio Grande do Sul e ainda por cima cabe dentro do mesmo. Mesmo assim se for passear lá vai notar que entre uma cidade e outra você fica horas passando por áreas verdes sem uma viva alma.

      Recomendo olhar a Terra pelo google earth..

  • Costa:

    O problema do lixo tem que passar indubitavelmente pela não produção do lixo. Praticamente 100% da produção do lixo é feita pelas indústrias. Da produção das embalagens de todos os tipos à produção dos mais sofisticados equipamentos tecnológicos, dos quais tanto nos orgulhamos, tudo vai virar lixo. Somos a civilização que mais produz lixo. Vamos acabar afogados no nosso próprio lixo, ou seja, vamos virar lixo também. Quem vai querer nos reciclar?

    • kid redman:

      a Consciência Cósmica ?

  • Lucio Flausino Dias Junior:

    Ainda bem que no final do texto, o(a) autor(a) ressaltou a importância da reciclagem e resaltous aspectos controversos, pois realmente SÓ a reciclagem não pode nem deve ser encarada como a solução dos problemas ambientais do mundo.

    O conceito dos 3R implica em uma ordem que não acontece a toda. Primeiro, reduz-se; depois reutiliza-se, para por fim reciclar. Antes de reciclar, temos que lembrar da importância de consumir menos.

    Um dos pontos mais controversos na minha opinião refere-se a diminuição de florestas plantadas para a produção de papel que estariam diminuindo por conta da maior produção de papel reciclado. É importante lembrar que as florestas são quase sempre de eucalipto, e que esta planta apesar de ajudar por um lado (sequestro de carbono), afetam vegetações e ecossistemas originais que são suprimidas para a plantação das árvores que produzirão o papel. Nesse caso, vale a pena trocar uma floresta original (e seu ecossistema associado) por uma artifical? Pessoalmente acho que não.

  • Lelington Franco:

    PRESIDO A ONG AMBIENTALISTA http://www.evergreenplanetbrazil.org que apoia essa ideia
    [email protected]

  • Neli Uliani:

    Sem contar que a produção industrial é muito mais rápida que a destinação do lixo produzido. Temo que acabemos como mostrado no filme “Idiocracia”

  • José Inácio:

    bela oportunidade para fomentar pesquisa e esclarecimento nas escolas e feiras-de-ciências

  • Edgardo A. PRADO:

    EXCELENTE a IDÉIA DO ARTIGO,…
    PARABÉNS
    mas tem alguns errinhos técnicos como o que se refere ao vidro:

    ““E há também o vidro, que vem da areia, o recurso mais abundante do planeta. O processo de reciclagem de vidro é mais prejudicial que o processo de criação de vidro virgem.”

    depois diz isso

    “Da mesma forma, a reciclagem de vidro consome menos energia que a produção de vidro virgem, e produz menos poluição atmosférica.””

  • Francisco Nobre:

    O item 1, para mim, é a melhor solução, ou seja, repensar o consumismo. É ele que exaure os recursos naturais. Se adotassemos um controle populacional rígido, a fim de frear o crescimento,e, a médio prazo, iniciar uma redução da população humana, e passassemos a viver com somente um pouquinho mais que o necessário (e não com várias vezes mais que o necessário como hoje), creio que uma reciclagem repensada em alguns dos demais itens, poderia sim, fazer milagre.

    • kid redman:

      Com certeza, como dizia a minha vó – “muita gente junta não se salva”… a velhinha estava certa !

  • Anilson Tadeu Martins:

    Na verdade vivemos com muitas “modas” que são faladas, propagadas e chega um dia que alguém chega e diz: _A coisa não é bem assim !
    E agora ?

  • leandromaia:

    Logo vai aparecer alguém dizendo ” O homem é isso, o homem é aquilo, destrói o planeta etc” como se essa pessoa fosse a unica que não polui…todos nos estamos na mesma anoa furada…

    • leandromaia:

      faltou a letra “c” em canoa, meu teclado é dos anos 80 e não funciona direito vou comprar outro, esse vai pro aterro…

    • kid redman:

      Calaleo… mais um poluidor !!!

  • neutrino:

    Criaram uma lei maluca e aboliram a sacolinha do supermercado, depois voltou tudo a ser como era antes. Porque não discutir isso com a sociedade e usar outro tipo de material, se a sacolinha é a maior vilã?

    Se estou errado alguém me corrige: o americano consome 2,5 latas de refri por dia. será que entendi direito?

    • Anilson Tadeu Martins:

      Esta da sacolinha é uma verdadeira armadilha falaram em substituir a sacolinha porque a tal, gerava um lixo que demoraria muito a se decompor. E os sacos de lixo não demorariam também ? Quer dizer eles não estavam contentes com as vendas pois a população tem as sacolinhas de graça, os supermercados compram em imensas quantidades a preço bem baixo. O lucro seria maior se parassem de fabricar as baratas sacolinhas e produzissem os caros sacos de lixo.

    • Falcone Big:

      Adorei a matéria, só vem reforçar minha opinião com relação a lei das sacolinhas, o pior dessa lei (assim como muitas outras) é o apoio da mídia burra, aquela que deseja ser POLITICAMENTE e APARENTEMENTE correta apesar de muitas vezes estar TECNICAMENTE incorreta. As sacolinhas representam menos de 1% do peso total de plástico que você leva para casa.

      Fico imaginando quantas pessoas que antes iam ao mercadinho / padaria a pé ou de bicicleta indo agora de carro por que não tem como trazer as pequenas compras.

      Como dizia meu avô: – O que destrói a humanidade é a falta de bom senso.

    • Cássio Mello:

      Opa! Estou aqui na Alemanha fazendo intercâmbio, e aqui não tem sacolinha, ou leva na mão ou compra uma sacola grande e usa sempre ela… Para mim, faz todo sentido levar uma sacola grande de casa do que trazer 500 do supermercado a cada ida…
      Claro, tb não é perfeito… Eles compram sacola de lixo pra botar o lixo… O.o
      Todo caso, já diminui bastante…

  • karol:

    sem ser contra a reciclagem mais acho que ela é só uma desculpa inventada pelas fabricas e produtoras para fazer as pessoas consumirem mais sem se sentirem culpados… mais enquanto não temos opçoes tem que ser essa mesma.

    • Leandro Rafael:

      Concordo com vc, A informação é tudo, e por não temos as adequadas, nos guiamos pelas primeira dadas. Vejo isso em muitas situações, que informações são manipulada ou omitidas para fazemos gozo capitalista em algum aspecto.

    • Cássio Mello:

      Discordo… Acho o problema do lixo bem real…
      E provavelmente ninguém deixaria de consumir por se sentir culpado, pelo menos não é isso q a sociedade aparenta, uma vez q colocam até lixo no chão e em rios…

    • L.nara:

      Sobre a frase ” cada ano surgem sete milhões de acres a mais de florestas. Aumentar a reciclagem irá reduzir a demanda para estas florestas.”

      Não é bem assim , afinal de contas essas florestas plantadas são somente eucalipto ,e pra que elas existissem foram destruídas florestas nativas cuja riqueza de fauna e flora jamais será recuperada .Um bom exemplo é a votorantim que tem 120.000 hectares de ‘floresta’ plantada. Sim, são árvores porém são árvore que compõe uma floresta morta pois não permitem que o ciclo de vida seja mantido .

      Outra coisa que quero ressaltar , é a quantidade de matéria orgânica existente no lodo de papel , abrindo assim leques para quem sabe uma produção de adubos orgânicos.

      Há muito a ser feito !

  • Val:

    Agora vão ter que fazer protesto contra a reciclagem.

  • Wesley Leandro:

    Acho que tem algo errado ai. Quanto ao vidro primeiro o artigo diz isso:

    “E há também o vidro, que vem da areia, o recurso mais abundante do planeta. O processo de reciclagem de vidro é mais prejudicial que o processo de criação de vidro virgem.”

    depois diz isso

    “Da mesma forma, a reciclagem de vidro consome menos energia que a produção de vidro virgem, e produz menos poluição atmosférica.”

    afinal, a reciclagem do vidro é ou não mais prejudicial que a produção do vidro virgem?

    • Douglas Cardoso:

      é mais prejudicial do ponto de vista da contaminação mas é mais econômico em termos de energia!

  • Geovani:

    O título dá a impressão de que a reciclagem traz problemas, no entanto o texto como um todo apenas coloca como de uma forma geral toca a técnica ainda não nos é boa o bastante.

    • Cássio Mello:

      Tive a mesma impressão… O título faz parecer q a reciclagem está prejudicando o meio-ambiente e q deveríamos parar de reciclar…
      Claro q o método não é perfeito, mas vai melhorando. Se deixássemos de usar tudo q não é perfeito, não teríamos TV por exemplo, já q no passado era à válvula e esquentava…

  • Raphael Rosa:

    Com toda sua ‘inteligência’ e ‘tecnologia’ é incrível como o ser humano não sabe lidar com o próprio lixo.

    • denial.info:

      Eis o problema, Raphael Rosa. As vezes pensamos poder resolver os problemas sempre no último minuto da última hora, mas, de fato, nesta questão específica do nosso lixo não é tão simples assim. Temos sim nass mãos todos os avanços tecnológicos que tanto nos proporcionam bem-estar na vida, mas em contrapartida, não estamos direcionando as energias na direção correta ou necessária pra o momento. Conversava eu justamente sobre isso um tempo atrás com um amigo. Sobre como o governo e empresas -e nós como indivíduos- se preocupam tanto com questões que não são vitais para a vida e a continuação da mesma e ignoram que estamos causando nosso próprio prejuízo a curto e longo prazo. São tantas as pesquisas hoje sobre os mais diferentes assuntos triviais, mas ouço (leio) muito pouco sobre avanços em busca de materiais de fácil degradação e meios de tornar a reciclagem dos nossos produtos mais fácil e ecologicamente correta, partindo do princípio da própria natureza que cumpre seu papel exemplarmente. Mas penso também é extremamente necessário agora que a educação do homem (inclusive a minha) também melhore nesta questão tão séria.

  • Jhessica:

    O que fazer então?

    • Edgardo A. PRADO:

      estudar tecnologia e não acreditar em milagres.

    • Falcone Big:

      Jhessica, sua pergunta acho que é a mais difícil de se responder… Mas acho o principal é que está faltando responsabilidade da indústria, de todos os segmentos para com seu produto.
      Um exemplo prático: Moro próximo a uma montadora de veículos (uma das maiores do país) passo em frente quase todos os dias, e sabe o que vejo?
      Carros dos funcionários estacionados em cima do passeio, em locais proibidos (pela própria montadora), na grama, em terrenos laterais, etc… Ou seja a montadora não se preocupou com o impacto que o produto dela estaria causando, nem a ela própria, quem dirá com o resto do planeta…

    • kid redman:

      correr, se não o bicho vai pegar !

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