9 raças de cachorro super estranhos

Por , em 18.06.2011

Quantas vezes já aconteceu de você estar passeando e encontrar um cão realmente bizarro ou assustador na rua? Sim, cachorros estranhos estão por todos os cantos. Conheça mais sobre oito raças caninas que se superam no quesito peculiaridades:

1 – Komondor

komondor

O komondor é uma raça húngara com pelo rastafári (encordoado) de rápido crescimento que, se não for aparado regularmente, se arrasta ao chão.

2 – Puli

A raça puli é conhecida por seu look alternativo que a assemelha a um esfregão. Além de lhe render comparações divertidas, a aparência peculiar também lhe é útil: ela protege a pele dos cachorros da água e da descamação.

Não se sabe ao certo de onde os pulis vêm, mas há indícios de que os antigos romanos eram proprietários de cães semelhantes e há alguma evidência de que a raça possui mais de 6 mil anos de idade. O que se sabe é que eles poderiam ser encontrados na Ásia mais de 2 mil anos atrás e fizeram sua aparição na Hungria (país considerado o berço da raça) há mil anos.

Os húngaros rapidamente adotaram os animais como cuidadores de ovelhas – junto com uma raça similar, porém maior, conhecida como o komondor. As duas raças de cães tomavam conta dos rebanhos dia e noite, com o puli servindo como vigia e os komondor contribuindo com os músculos quando necessário, para impedir a ação de predadores.

Embora os pelos compridos e especiais da raça cresçam naturalmente, os proprietários ainda precisam ativamente cuidar da aparência do cão, mantendo-o limpo. Os pelos podem crescer o suficiente para atingir o chão ou podem ser cortados curtos. Os cães são muito ativos e inteligentes e exigem muita atenção e exercício.

3 – Xoloitzcuintli

Mais conhecido como pelado mexicano, o xoloitzcuintli é tão antigo que a raça já era adorada pelos astecas. Segundo a mitologia, o deus Xolotl fez os cães a partir de uma lasca do Osso da Vida, a mesma obra-prima para a criação de toda a humanidade. Xolotl presenteou os homens com o cão, pedindo-lhes para cuidá-lo com sua vida. Em troca, o cão guia o homem até o mundo da morte.

Os pelados mexicanos são cães dóceis e leais uma vez que atingem a idade adulta, mas até se tornarem emocionalmente maduros – o que acontece próximo aos dois anos de idade – eles ainda são muito barulhentos e cheios de energia. Precisam de loção e muitos banhos para prevenir queimaduras solares, acne e pele seca.

4 – Cão Pelado Peruano

Não, a similaridade no nome com a raça anterior não é mera coincidência – em muitos aspectos, eles são como os Pelados Mexicanos. Estes cães também eram adorados por outra civilização antiga, desta vez os incas, mas a raça é realmente muito mais antiga que a cultura inca.

A raça aparece em imagens em obras de arte peruanas desde 750 d.C. O folclore peruano, muito baseado em histórias incas, assegura que abraçar um desses cães pode curar problemas de saúde, em particular dores de estômago.

Infelizmente, os animais quase entraram em extinção durante a conquista espanhola no Peru. A raça se manteve viva graças a pequenas aldeias em áreas rurais, onde os cães podem ainda ser encontrados em bom número. Mais recentemente, criadores peruanos trabalham para proteger o que resta dos cães pelados do Peru, garantindo uma significativa diversidade de linhagem.

Estes cachorros podem ser um pouco teimosos e exigem treinamento adequado desde pequenos. Também precisam de loção e muitos banhos para prevenir queimaduras solares, acne e pele seca. Além disso, os cães sofrem em lugares de clima quente.

5 – Norsk Lundehund

À primeira vista, você consegue encontrar algo de extraorndinário nesses cães? Preste atenção, o Lundehund tem algumas características surpreendentes que o tornam fisicamente diferente de qualquer outra raça.

Uma dessas características peculiares é o fato de que eles têm seis dedos em cada pata. Pode contar. Eles também possuem uma única articulação ligando o ombro ao pescoço, o que lhes permite esticar as pernas em linha reta em ambos os sentidos. Além disso, sua testa alcança até as suas costas. Eles também podem fechar seus canais auditivos à vontade para evitar a entrada de sujeira ou água.

Tudo isso faz com que o Lundehund seja um caçador incrível de aves, um nadador ágil e um grande alpinista em penhascos íngremes e fendas. Os cães foram originalmente treinados para caçar papagaios no longínquo século 17, mas depois que a prática caiu em desuso, a raça quase foi extinta. Em 1963, havia apenas seis vivos. No entanto, graças ao cuidado e esforço de uma dedicada equipe de poucos criadores, já existem pelo menos 1.500 deles vivos hoje em dia.

Infelizmente, a raça possui um sério problema genético: uma doença conhecida como gastroenteropatia dos Lundehund, que pode impedir os cães de extrair nutrientes e proteínas de seu alimento.

6 – Cão de Crista Chinês

Esses pobres cachorrinhos são frequentemente desprezados pelos humanos por não serem muito atraentes para os olhos. Na realidade, esses cães nem sempre nascem sem pelo: existem duas variedades, uma possui pelos, e a outra não. Ambos podem ter nascido na mesma ninhada.

Curiosamente, a variedade sem pelo pode até mesmo possuir uma camada de pelos caso o gene que causa a ausência da cobertura de pelos não se expresse tão fortemente. Quando isso ocorre, pode ser realmente difícil diferenciar as duas variedades a distância. Outra diferença estranha é que nos cães sem pelo muitas vezes falta um conjunto completo de dentes pré-molares.

É interessante notar que os cães de crista chineses não vieram da China. Ninguém sabe ao certo a origem deles, muitos suspeitam que a raça tenha se originado na África. Ha também algumas evidências que esses cachorros compartilham algumas características da raça dos pelados mexicanos.

7 – Cão da Carolina

Também chamados de dingos americanos (caso “cão da Carolina” soe engraçado para você), este cão não parece muito fora do comum. Entretanto, o que o torna único não está na sua aparência física, mas sim em seu DNA.

O cão da Carolina pode ser a mais antiga espécie canina da América do Norte, tendo aparecido em pinturas rupestres no início da povoação de nativos americanos. Eles também compartilham o DNA com dingos da Austrália e com cães cantores da Nova Guiné (é cada nome…).

São animais relativamente primitivos, sujeitos a problemas de hierarquia social (eles não são recomendados a proprietários de primeira viagem).

8 – Catahoula Cur

O nome não é a único coisa divertida sobre esses cachorros. Eles também são excelentes caçadores e são até capazes de escalar árvores durante uma perseguição.

Acredita-se que a raça é uma das mais antigas sobreviventes em toda a América do Norte. Eles já eram apreciados pelos nativos americanos por suas incríveis habilidades de caça há muito tempo. O nome da raça vem da Paróquia Catahoula de Louisiana, onde a raça é originária.

Como cães “trabalhadores”, eles são conhecidos por ter muita energia. Se devidamente treinados, esses cães leais podem ser facilmente orientados para pastoreio, trabalho policial ou mesmo apenas para fazer truques e entreter a sua família.

9 – Mastim Napolitano

Se você é um fã dos filmes de Harry Potter, você está pensando no animal de estimação de Hagrid, Fang. Embora eles não sejam tão incrivelmente grandes quanto possa parecer nos filmes, os números impressionam: 75 centímetros até os ombros quando de quatro e até 150 quilos de peso.

No decorrer da história, acredita-se que a raça lutou ao lado do exército romano, tendo sido usada para atacar as barrigas dos cavalos inimigos e feri-los.

Após a Segunda Guerra Mundial, a raça quase entrou em extinção, mas graças aos esforços de um pintor italiano de criar um canil para proteger a raça, os mastins napolitanos foram salvos. O pintor cruzou o pouco dos mastins napolitanos restantes com seus parentes ingleses para ajudar a diversificar a linhagem genética. Deu certo.

Os cães são grandes animais de estimação, mas são extremamente protetores com suas famílias. Por isso, eles precisam de socialização desde pequenos, para garantir que não se tornem muito agressivos contra estranhos. Eles raramente latem, a não ser que sejam provocados e, como resultado, são famosos por sua atacarem intrusos sem serem percebidos. [Oddee, Diarinho]

43 comentários

  • Saprugo:

    Quem gosta de maltratar cães, como aquela enfermeira camila do capeta, deveria passar uns dias fazendo um “tratamento psicológico” com um mastim napolitano macho adulto muito anti-social, essa pessoa iria refletir muito sobre seus atos de crueldade e covardia!!

  • claudemir da silva:

    materia legal esse numero 1 ai eu não conhecia a historia dele totalmente

  • Vitoria:

    Eu quero o Mastim Napolitano, para mim! Muito fofo.

  • Jadson:

    renato_kami… a muito já sabia que Fang significa presa, não ia peerguntar antes de pesquisar. A minha dúvida era em relação a isso: se o nome é Fang porque traduziram canino. E não assito filmes dublados a anos, e na legenda do filme o nome do cachorro é CANINO.

  • Marritinhaah:

    Ai gente eu ri do nome do cãozinho número 7 rsrsrsrsrs!Engraçado e tb podia jurar que era o bob marley na 1 foto kkkk! Bjoocas pra vcs…

  • Natália Cristina:

    O 1º é um cão ou o Bob Marley?

    Eu amo animais, mas esse cão de crista chinês é muito feio, coitado.

  • Ana:

    Os fãs de “dreads” vão gostar do 1º Puli.

  • gloria:

    Cachorro é tudo de bom! Seja lá q raça fôr!

  • Aurgon:

    Eu poderia jurar que a 1ª foto é do “Bob Marley”.

  • ShadowsAV:

    Norsk Lundehund, eu pensava em ter um Border Collie, mas agora eu tenho minhas dúvidas, ambos são muito bonitos.

  • taigoro:

    Eu acho que no diferente para muitos eu consigo ver beleza.Eles são lindos…
    cuidaria de todos
    o problema seria alimenta-los hehehhe

    • leise:

      algums são feios de maisnão gosteiiii

  • Genivaldo:

    São todos lindos, amo os animais fauna/flora.

    • ET:

      Animais da Flora é legal hein.

    • Marcelo Muniz:

      Genivaldo, eu gostaria de saber que tipo curioso é este de cão que pertence à flora. Seria alguma espécie de cão vegetal?

    • Ezio José:

      Também acho que animais da flora é legal! (rs)
      Os domesticados e os domesticáveis também. (rs)
      Acredito que os cães da Flora sejam as raposas e os lobos. É isto que você quis dizer?

    • BARRIGUDO:

      Boa pergunta;Cão vegetal,isso eu quero ver..-Olha a arvore de cão!!!!

  • Flor de Lis:

    Adoooooooro cachorros… Obrigada ao pessoal da hype pela matéria… beijo

  • Jadson:

    O nome do cachorro do Hagrid (Harry Potter) não era canino? De onde veio esse Fang?

    • Hugo:

      Precisando aprender inglês, hein? haha

      Canino é a tradução errada de Fang. Fand significa DENTE canino, e não canino.

    • Jadson:

      Obrigado Hugo.

    • renato_kami:

      Fang do inglês presa…vai me dizer que assisti os filmes dublado?

      quato aos cães adorei o 1° é tão fofinho *__*

    • André:

      Talvez da fraca tradução de uma língua pouco conhecida como o inglês.

  • alx:

    Catahoula Cur,se voce ler direito, esse nome não pegou muito bem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • by paty:

    eu adorei essa raças tao diferentes na sua imaginnaçao essas raças sao muito conhecidas da ate no domingo legal o valor dessas raças hahahaha sem graça idiota

    • Eduardo:

      Pontos e vírgulas ajudariam muito a entender este comentário.

    • Débora:

      Às vezes é melhor nem entender.

  • Marco Antonio Papalardo:

    Nelio Huster Tem razão , bom mesmo é o Vira-Lata autêntico Barsileirio, pois esse sim e o verdderio amigo, tanto na desgraça-(Pois ele, se precisar passa ate fome com Vc.)-, quanto na Riquesa-(Não Monetária),mas na felicidade de Familia.

  • Marco Antonio Papalardo:

    Um dos Leitores e fâ do SITE, tem razão, bom memso, e o Vira-Lata Brasileiro,

  • nelio huster:

    Bom mesmo é o viralatas brasileiro…

    • Ezio José:

      Identifica muito com o povo. Tanto na raça (Vira-Lata) como no sentimento.

  • JUCABALA:

    Imagina você correndo atrás de seu Mastin Napolitano com uma pazinha. É cada gosto.

  • Marcelo Muniz:

    Da um voto positivo quem pensou no primo Itt quando viu a foto do primeiro cachorro =P

  • Marcelo Muniz:

    “2- O xoloitzcuintli é tão antigo que a raça já era adorada pelos astecas.”

    Informação errada. (ou no mínimo vaga)
    Os cães não existiam por aqui nas Américas antes da chegada dos europeus.

  • AiltonWarrior:

    Ja estava na hora de novas materias sobre cães,.

  • lucas:

    Não gosto quando começa de 1° para último.

  • DEMOLIDOR ALVIVERDE:

    egnte que legal o numero um é igual o cãozinho do cebolinha o floquinho rsrs
    muito legal a materia adorei parabens e viva os bichanos

  • yagor ribeiro:

    Muito boa materia, como futuro veterinário, um pouco a mais de conhecimento nunca é demais!

  • Rafael Cassemiro:

    Toda vez que vejo o Puli, lembro do Floquinho(Cachorro do Cebolinha que era, na verdade, um lhasa-apso).

  • Hugo:

    Gostei do Dreadlock do primeiro.

  • Hugo:

    A diversidade da espécie canina é impressionante, nega qualquer argumento contra a teoria da evolução.

    • Cesar:

      É interessante, eu estou lendo o livro “O Maior Espetáculo da Terra”, do Dawkins, e um dos exemplos que ele mostra logo no início, para ajudar a explicar a evolução pela seleção natural, são exemplos de seleção artificial, ou seja, promovidas pelo homem: milho com mais ou menos teor de óleo, variedades de rosas, os girassóis, e os cães. Depois de mostrar como a seleção artificial, em poucas gerações, altera radicalmente as características dos animais selecionados (no caso do homem, privilegiando grandes mutações), ele passa para a seleção natural, onde as características da população mudam também mas a partir de uma seleção feita em razões práticas: sobrevivência. Ou é um animal que é preferido pelas fêmeas pelo aspecto colorido e vivaz, ou uma flor que tem seu pólen espalhado por que tem mais néctar ou chama mais a atenção dos insetos pelo colorido, ou um peixe-pescador no fundo do mar que acaba conseguindo mais alimentos por que tem uma isca que atrai mais vítimas. As alterações: mais cores, mais néctar, isca mais eficiente, acontecem por mutação aleatória, mas a seleção natural as favorece, neste caso, fazendo com que os genes que as expressam se tornem mais frequentes.

      No caso dos cães, somos nós que fazemos a seleção dos genes, mas baseados na característica que eles determinam. Com isso, novas raças de cães são criadas, e velhas raças são mantidas.

    • Ezio José:

      Excelente comentário. Por um momento, voltei-me às intenções de Hitler, lendo a matéria e os comentários.
      O que ele quis impor pela força, hoje a ciência vai colocando sutilmente em prática.

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