Encontrados os “genes do suicídio”

Por , em 21.06.2010

Será que a disposição ao suicídio pode ser genética? Parece que sim, segundo um estudo de cientistas espanhóis e americanos. Eles observaram que existem três genes que, sofrendo mutação, podem produzir uma espécie de “tendência” a suicídio.

Os pesquisadores desde o começo afirmam que seria ingenuidade desprezar os fatores sociais e culturais por trás da vontade de tirar a própria vida, é claro, mas dizem que 40% da base dessa “compulsão” tem origens no DNA. Eles se basearam na ligação que existe entre os genes e o “comportamento suicida”, um desvio mental que já vem sendo estudado há décadas pela psiquiatria moderna.

Dados recentes da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que quase um milhão de pessoas se suicidaram em 2000, e a projeção é que em 2020 este número terá aumentado para 1,5 milhões. Essa quantidade toda, segundo os cientistas, se deve em parte graças aos polimorfismos (mutações) em três genes responsáveis pela codificação para a secreção de hormônios relacionados ao humor e o comportamento. A título de curiosidade, são eles: o receptor da serotonina, 5-HT1E (HTR1E, rs10944288), a subunidade pi do receptor do ácido gama-aminobutírico (GABRP, hCV8953491) e o alfa-2 actinina (ACTN2, rs707216), genes cujas mutações podem aumentar os riscos de suicídio em pacientes com quadro psiquiátrico.

É claro que uma pessoa pode viver bem e jamais pensar em dar cabo da própria vida, nem por um instante, mesmo tendo os genes modificados. O que a genética exerce nesse caso é uma tendência: pessoas cujas vidas já estejam com as relações sociais desgastadas, e panoramas psiquiátricos preocupantes, têm maior risco de suicídio caso possuam o gene modificado. [Science Daily]

22 comentários

  • luis:

    eu,nunca fui feliz ando semprea pensar em me suicidar mas nao tenho coragem de o fazer pena pis quero acabar com a minha vida e … ainda nao fui capaz

    • Alexandre Heydrich:

      Procure um médico psiquiatra. Você não precisa de se matar.

  • Renata pinho:

    As vezes as pessoas acham que temos tudo, que temos todos os motivos pra felicidade e ainda assim falta algo. Falta alguma coisa na minha vida. E a morte parece a solução. Mas como todos nao tenho coragem de tirar minha vida, dou fraca até nisso. Eh uma fase espero eu. Admitir esse problema pra outras pessoas h complicado e verginhoso. Só quem passa por esse tipo de tristeza aguda sabe colo eh.
    As vezes eh mto mais fácil sentir a for física do que sentir a doe da alma e do coração.
    Quem pensa em fazer isso tem um problema Pu vários problema que devem ser tratados com seriedade. Mas o que acontece que que mtas vezes ninguém percebe nada.

    • Natália Dos Santos Peçanha:

      eu ja passei por isso, e sei que nao ẽ normal, aprendi com uma pastora muito especial uma maneira de mandar esses pensamentos pra bem longe, poe as tuas maos sobre a tua cabe;a e repreende os demonios aprisionadores da tua mente em nome de Jesus! e toda vez que o penzamento voltar, vc repete o procedimento, um abraço..

    • Kamila Kalashnikov:

      Isso não tem nada a ver com demonios e etc, são doenças mentais que devem ser respeitadas e naturalmente, tratadas. Eu ja passei por essa fase, tentei mas não consegui me matar(risos), com ajuda de alguns remédios e terapias longas to quase conseguindo sair desse buraco escuro.

  • Inacio:

    LEMBREMOS QUE “PENSAMENTOS SUICIDAS” RECORRENTES PODEM SER PROVOCADOS POR DEFICIÊNCIA ORGÂNICA.

    As vezes, 1 comprimidinho pode te tirar do inferno.
    Procure um médico !!!

    E conte com o CVV: apoio emocional 24h pelo tel 141.

  • Anônimo.:

    Para vocês que tem tudo que desejam é fácil criticar a nossa forma de pensar. Suicídio aparentemente parece a melhor saída, mas sou tão fraco, incapaz que não consigo fazê-lo, fico esperando que alguem faça por mim, pois talvez dessa forma eu me sinta menos culpado… Não sou egoísta, só quero ser feliz. Talvez a morte não me traga essa satisfação, mas pode acabar com esse sofrimento que me consome.

  • marciene:

    E muito difícil, passar por essa face, as vezes penso em acabar com esse sofrimento, não com a vida, mais os dois estão juntos, o que fazer? sei que DEUS, me ama e quer me transformar, mas não consigo ve-lo. mais estou me tratando

  • wellington:

    acho interesante os comentarios pois so quem vive uma vida fundida em pensamentos suicidas pode dizer. é algo que nao queremos mais penso nisso todo tempo, sou evangelico acredito em deus sou feliz tenho familia trabalho etc mais enfim me atrai o farto de dar cabo de minha vida de qual é a sençaoçao de morrer,,,
    e nao venham me falar que é o diabo ou fraqueza pois so eu sei o que é acordar e durmir com este desejo pois sou assim desde meus 5 ou 6 anos,

  • serafim:

    Suicidio não é solução é derrota: amigo(a) em primeiro lugar procure um psiquiatra eles possuem remédios capazes de levantar o animo. o suicidio não passa de uma fraqueza por falta de certas quimicas produzidas pelo cérebro, conte a sua hitoria para um proficional que forneça o medicamento certo para o seu caso, não esconda nada é muito importante para o diagnostico. Obs: este é apenas o começo a seguir procure livrar-se de tudo aquilo que incomoda, cometa erros pois logo apos os erros é que acertamos, esperimente, tente,jogue tudo para o alto, faça o bem defenda as crianças, esperimente ajudar os que sofrem e vai ver como é bom fazer os outros felizes, a felicida é contagiante e somos contaminados quando somos os responsaveis.

  • Jorginho:

    Interessante o assunto > Gostei da matéria e dos comentários (todos).
    Devemos ser esperançosos em tudo na vida.
    Não teria sentido se apenas nascemos e morremos.
    Alembro um dia que fui ao cemitério (vou sempre quando posso e acho um bom lugar para fazer reflexão).
    Bem, nesse dia encontrei uma frase escrita em cima de um simples túmulo:
    ” Não pedi pra nascer, nasci. Não pedi pra pra amar, amei. Não pedi pra sofrer, sofri. Não pedi pra morrer, morri. ” Uma frase simples que até hoje não esqueci.
    A vida muitas vezes nos parece ingrata e até injusta.
    Mas, nos condenar por problemas que muitos teem ainda maior e nem por isso saem por aí quebrando tudo e metendo murro em si mesmo?
    Sempre iremos encontrar obstáculos na vida.
    Contudo, se deu vontade de gritar, que grite. Mas nunca desistir de viver! Nem que seja preciso começar tudo de novo! Se não há conserto. Arrumei outro! Sem não outro, crie um ou senão, a vida nos pode oferecer coisas ainda melhores.
    Sobretudo, a primeira coisa a fazer é entregar sua vida ao Criador… Anda que não acredite que haja Um D-us!
    Finalizo dizendo: Não há obra sem um autor e nem criação sem um Criador!
    Que todos fiquem na paz !

  • Marcos:

    Bom dia !
    Niuara, continue com esta força e lembre-se: nosso Pai tem projetos e planos para todos nós, então, vamos realizá-los conforme Sua vontade.
    Muita Paz e Luz para voce e continue lutando que voce vai conseguir saúde !
    Abraços

  • Niuara:

    Sofro com depressão e transtorno do pânico já faz um tempinho…ando tão desorganizada que não consegui nem progredir no meu tratamento. Mas se Deus permitir, vou dar continuidade, na esperança de me curar (ou ao menos melhorar!). Suicídio? Já pensei… Mas é como disseram anteriormente, “não tenho iniciativa nem pra isso”…depois me pergunto se é realmente o que me falta, iniciativa. E a resposta vem sempre fácil: temo o Divino. Penso em Deus e no quanto minha família sofreria. Por nada! Porque sei que não vou conseguir mudar nada em minha vida nem o que as pessoas pensam de mim. E no fim seria, mesmo depois de morta, considerada uma pessoa “fraca”, como os ignorantes, que não têm noção do que é um transtorno psicológico, costumam dizer…

  • Inacio:

    Mas é importante notar que a reportagem coloca a questão do gene para pacientes psiquiátricos. Na verdade, QUALQUER pessoa pode vir a considerar idéias sobre suicídio desde que passe a acreditar que uma certa dor nunca terá fim. Isto é o chamado suicídio egoista, onde a pessoa não quer se matar, mas mudar a situação atual de dor para outra que pode não ser. Ainda existe o suicídio altruísta (a pessoa se mata por crer que será melhor para o grupo que ama. Ocorre com idosos.) e por anomia (grandes mudanças sociais individuais ou coletivas. Nas guerras e nas falências observamos isso). Em TODOS estes casos, há muita solidão, a dificuldade de falar é grande, mas falar ajuda MUITO. Para isso existe o CVV (tel.: 141), apoio emocional 24h, todos os dias.

  • Alice:

    Ou seja;Você queria voltar pra infestar esse planeta de mais pessoas,o que é desnecessário.

  • Eunice:

    Como o ser humano é complicado! A vida é uma só e passageira
    temos é que fazer tudo para conserva-la e torna-la melhor a cada
    dia; pois a única certeza que temos na vida é que um dia ela acaba-
    rá. È só esperar!
    Se olhar-mos devagar para as coisas que nos cercam , iremos per-
    ceber que existem mais coisas boas que ruim, portanto vale a pena
    viver.

    Eu amo a minha vida!

  • Marcos:

    José Renan,
    lembre-se do Obama: voce pode !!!!
    Pode parecer fácil dizer isto mas é isto mesmo: com persistência e vontade, voce pode até não conseguir, mas chegará muito perto e o
    melhor, poderá ter em mente que voce tentou !
    Abraços

  • JoséRenan:

    Eu ultimamente penso muito nisso, minha manhã estava até boa se não tivesse lido isso. Acontece que o suicídio está ligado também ao sentimento de incapacidade de realizações “globais” – mudar o mundo, por exemplo. Claro que o que a gente pensa que é impossível se torna impossível, mas é preciso tentar e eu não tenho persistência e ânimo. O que acontece é que eu quero uma coisa mas não tenho iniciativa, deve ser por isso que não me suicidei até hoje.

  • Judicleison:

    Nossa Sinhora!! Lá no norte até pra se matar é compricado.Óia, a gente ficamu sem agua, sem cumida, sem coisa ninhuma e num morre. Achu qui nem o tal de gene a gente temus.

  • Edu:

    Bela história Wesley. Quer sirva de exemplo pra todos os que pensam em tirar a própria vida.
    Os desafios da vida existem pra nos fortalecer. A cada desafio enfrentado Deus nos dá sempre uma alternativa de aprendizado e assim vamos nos fortalecendo moral e espiritualmente.
    Sua família deve ter muito orgulho de você por ter superado esta fase e se tornado mais forte e com visão de vida mais humana.

  • Wesley:

    Eu sempre achei que quando é impossível ter uma boa qualidade de vida, devemos investir numa boa qualidade de morte…
    Pois tenho os alelos da região promotora, do gene que codifica uma das proteínas transportadoras da serotonina que estariam implicados em diferentes riscos suicidas.
    Eu já tentei me suicidar, nadando do Rio de Janeiro para a África…
    Mas no meio do caminho entendi que caso eu morresse estaria impedido os meus descendentes de nascer, e também compreendi que o meu suicídio seria uma traição aos esforços que os meus pais fizeram por mim.
    Eu já havia percorrido ema distancia imensa, estava exausto, e a corrente marinha estava muito forte; então eu me lembrei do índio que correu durante três dias e três noites…
    Lembrei que nós todos temos o “fôlego 2”…
    Pedi ao meu subconsciente que me fornecesse o “fôlego 2”, e quanto todo o cansaço sumiu, eu nadei de volta (em diagonal), para vencer a corrente marinha, mas percorrendo uma distancia maior do que a distancia em linha reta.
    Tendo escapado do suicídio e aberto a minha mente no sentido de superar as dificuldades da vida, passei a me interessar pela filosofia, montei uma família e hoje sou feliz, sem egoísmos, compreensível e possuo grande força mental…

  • Wesley:

    Quando é impossível ter uma boa qualidade de vida, devemos investir numa boa qualidade de morte… Eu tenho os alelos da região promotora, do gene que codifica uma das proteínas transportadoras da serotonina que estarão implicados em diferentes riscos suicidas.
    E já tentei me suicidar, nadando do Rio de Janeiro para a África…
    Mas no meio do caminho entendi que se eu morresse estaria impedido os meus descendentes de nascer… E o meu suicídio seria uma traição aos esforços que os meus pais fizeram.
    Eu já havia percorrido ema distancia imensa, estava exausto, e a corrente marinha estava muito forte; mas então eu me lembrei do índio que correu três dias e três noites…
    Lembrei que todos têm o “fôlego 2”…
    Pedi ao meu subconsciente que desse o “fôlego 2”, e quanto todo o cansaço sumiu, eu nadei de volta, mas em diagonal e percorrendo uma distancia bem maior.

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