Felicidade: TV deixa pessoas infelizes

Para os homens a felicidade está na internet e para todos a infelicidade reside na televisão. Um novo estudo sobre a felicidade descobriu quais os hábitos mais comuns de pessoas que se dizem muito felizes e infelizes.
O estudo realizado pela universidade de Maryland, nos EUA, e que será publicado na revista Social Indicators Research, reportou que pessoas infelizes assistem mais televisão e as que dizem que são “muito felizes” gastam mais do seu tempo lendo e socializando-se.
Os pesquisadores analisaram 30 anos de informações e descobriu que assistir televisão pode ajudar na felicidade momentânea, mas tem menos efeitos positivos a longo prazo.
Crise econômica e a TV
Com base nos dados do estudo os pesquisadores dizem que é possível que as pessoas passem a assistir mais televisão à medida que a economia piora. Quanto mais tempo as pessoas tem, mais assistem televisão. Quanto maior a taxa de desemprego, mais tempo elas têm.
Os estudos que os pesquisadores utilizaram se basearam em dois estudos. Um deles utilizava dados de um diário para cada atividade do dia e quão prazerosa ela era, por um período de 24 horas. O outro se baseava em questionários que perguntavam quão satisfeitas as pessoas sentiam-se com as coisas que faziam durante o dia e outras questões.
A infelicidade e a TV
Pessoas infelizes assistem 20% mais televisão do que pessoas muito felizes. Estas eram socialmente mais ativas, liam mais jornal e participavam mais de atos religiosos.
Pessoas infelizes parecem ter mais tempo em suas mãos (51%) em comparação com os muitos felizes (19%) e ‘corriam’ mais (35% versus 23%). Ter muito tempo livre sem uma maneira certa de preenchê-lo era pior do que a ‘correria’.
Vício em TV
Os pesquisadores ligaram o efeito prazeroso e momentâneo de assistir TV com o vício, pois atividades viciantes produzem prazer momentâneo e infelicidade a longo prazo. Eles disseram que as pessoas mais vulneráveis ao vício são menos sociáveis e para elas a TV é o opiáceo da vez. [Universidade de Maryland]
8 comentários
[…] você se sente infeliz talvez deva considerar reduzir seu tempo na frente da televisão e sentir um pouco mais de […]
concordo plenamente com a pesquisa,espero que de alguma forma
as famílias e os educadores ,absorvam e pratiquem esta prática de consiêcia,para que possamo mudar a mentalidade não de todos,pois infelismente nos dias atuais isso é impossível, mas pelo menos de uma parte da sociedade
Os comentários sobre a felicidade e sua associação com a atividade deve conduzir necessariamente à reflexão sobre o tipo de educação que nos torna passivos ou ativos. Esta passividade muitas vezes é decorrente da condição de nos tornarmos expectadores e por outro lado observamos que há nos condomínios e em prédios pouco espaço para jovens e para atividades das crianças. Uma arquitetura visando o lucro e o aproveitamento econômico do espaço é condizente com uma sociedade que reserva pouco espaço para o humano como tal. Daí que a produção de sentidos termina dependendo de processos artificiais como a televisão, a infelicidade não está na televisão mas na falta de espaços humanos e de uma sociedade voltada para a qualificação da vida como tal.
Achei interessante a pesquisa. Tem fundamento. Eu percebo por mim. Volta e meia quero assistir um filme para me distrair – e quando estou enfrentando conflito de relacionamento no trabalho, só consigo dormir com a TV ligada para não pensar no problema. De fato, tem muito sentido essa pesquisa. Mas a gente tem que aprender a lidar com os problemas e não ser radicais também. Afinal, a TV é divertida, assim como a internet. É um tipo de lazer – só não deve se transformar em vício e nos privar de outros lazeres. Quando mais diversidade, melhor. Mesmo as novelas, não podemos ficar presos a ela e deixar de fazer outras coisas para não perder o capítulo.
Tristeza e vc ter que ver o Faustão em dia de Domingo aff!
Assisti muita televisão quando criança e no entanto não era nada infeliz,pelo contrário. Essa pesquisa me parece meio ficcionista e um pouco direcionada. As pessoas devem ter prazer ao fazer coisas e se não existe alegria no coração, até assistir televisão se torna uma coisa muito deprimente. Tudo é questão de vontade.
É uma total verdade, um fato quase incontestável, mente vazia, cabeça parada morada do absurdo, conseqüentemente infelicidade!
Concordo em grau e gênero. A pesquisa tem fundo científico, mas basta observarmos ao nosso redor e analisar as pessoas do nosso convívio para endoçar o que foi elaborado e será editado. Quanto à internet, quando bem usada é melhor que a Televisão, pois, temos a opção do livre arbrítio. Tem, também, o lado negativo pelas tendências culturais e como exemplo os grupos que se interagem com bate-papos o que é crucial para ruir o caráter e o perfômance dos indivíduos que fazem parte desse lazer. As gírias passam a fazer parte dos diálogos, a forma errada de escrever palavras diminui muito o conhecimento de nossa própria gramática que não é fácil, isto, sem contar que muitos acabam sendo vítimas ou se envolvendo em crimes.