Por que é difícil emagrecer? Clique e descubra!
Quem nunca fez dieta não sabe nem por onde começar a resposta para a velha pergunta “por que é difícil emagrecer?”. Muitas vezes as pessoas acham que emagrecer é fácil e que, se você não consegue fazer isso, é porque não tem força de vontade. Contudo, nem sempre o seu corpo ajuda – e, sem esse aliado, emagrecer se torna uma tarefa quase impossível. Descubra, a seguir, por que é difícil emagrecer:
Por que é difícil emagrecer?
6. Nervos no estômago perdem a sensibilidadeGraças aos chamados nervos gástricos, seu cérebro sabe quando você já comeu o suficiente. Comidas gordurosas, porém, podem diminuir a sensibilidade desses nervos, fazendo com que o organismo não se sinta satisfeito até ter comido mais do que o necessário. Em estudo divulgado no Journal of Obesity, pesquisadores da Universidade de Adelaide (Austrália) mostraram que o excesso de gordura em um alimento pode modificar a leptina (o “hormônio da fome”), que por sua vez afeta os nervos gástricos – um efeito que pode persistir por mais de duas semanas após uma refeição exagerada. Os testes foram feitos em ratos, mas os autores alertam que o fenômeno pode ocorrer em seres humanos também.
O desafio agora é descobrir como reverter essa diminuição de sensibilidade. Enquanto isso, uma solução provisória é comer mais devagar do que o de costume, dando mais tempo para o organismo perceber quando você já comeu o suficiente. E, claro, não abusar de alimentos gordurosos.
5. Seu cérebro não colabora
A leptina ajuda a diminuir o apetite e “avisa” ao cérebro quando é hora de começar a queimar mais calorias. Se, por um lado, existem pessoas que não produzem esse hormônio em quantidade suficiente, por outro há aquelas que o produzem em excesso, fazendo com que o cérebro não consiga processá-lo com eficiência. Resultado: fica difícil não repetir aquele prato de macarrão ou não colocar mais uma bola de sorvete no pote; para piorar, o organismo não queima tanta gordura quanto deveria. Em outros casos, o problema está no “mecanismo de recompensa” do cérebro, que pode acabar tirando seu “freio” na hora de comer – o que é especialmente complicado quando você tem que resistir à tentação de tomar um daqueles milkshakes de Ovomaltine.
4. Sua dieta não combina com seu tipo de corpoUma pesquisa realizada com adultos obesos e divulgada há alguns anos no Journal of the American MedicalAssociation revelou que pessoas que acumulam mais gordura na cintura tendem a secretar mais insulina (hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue) do que outras pessoas mesmo após consumir uma quantidade pequena de açúcar. Elas também têm mais dificuldade para emagrecer com dietas de baixo índice de gordura – para ter melhor resultado, bastaria restringir os carboidratos simples (como massas, batatas e biscoitos), a princípio.
Já as pessoas que acumulam gordura nos quadris tendem a secretar menos insulina e poderiam se sair bem com os dois tipos de dieta. O mais indicado, de qualquer forma, é se consultar com um nutricionista ou com um endocrinologista antes de mudar sua alimentação.
3. Faltam bactérias no seu sistema digestivo
Certos tipos de micro-organismos podem tanto facilitar a digestão de alimentos como deixar seu metabolismo mais equilibrado, diminuindo os riscos de obesidade e de desenvolver diabetes tipo 2, como ficou evidenciado por diversos estudos nos últimos anos. Além disso, as bactérias intestinais podem até mesmo curar você de uma infecção que nem antibióticos conseguem combater com eficácia.
2. Influência negativa
Ao investigar os hábitos alimentares de crianças, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia (EUA) perceberam como algumas delas têm dificuldade em perceber quando já comeram o necessário – uma medida que varia de pessoa para pessoa. Isso pode acontecer quando pais recompensam ou consolam seus filhos pequenos com comida, prejudicando a noção de fome.
1. Seu sistema imunológico não gosta de dieta
Dietas radicais, em que a pessoa simplesmente começa a comer muito menos do que de costume, ou que passa um ou dois dias da semana praticamente em jejum, podem realmente alertar o sistema imunológico e fazer com que o corpo acumule mais calorias, como se estivesse em risco de morrer de fome. Para evitar isso, o ideal é diminuir seu consumo de alimentos aos poucos, e não resolver virar um faquir de uma semana para outra. [DailyMail UK]