Qual é o pior inimigo da Verdade?

Por , em 11.03.2013Nietzsche

Um pouco mais sobre ceticismo científico

Como vimos no artigo da semana passada refutabilidade ou falseabilidade, proposto por Karl Popper nos anos 1930, é o conceito chave por trás do ceticismo científico e fundamenta-se na necessidade de que toda a hipótese científica quando formulada tenha embutida em seu enunciado um “mecanismo de previsão de erros”, ou seja, que ela ofereça a possibilidade de ser refutada ou falseada.

Se for considerada hipótese científica, deve admitir logicamente duas possibilidades: a de ser verdadeira ou a de ser falsa.

Repito: isso deve ser previsto em seu enunciado.

Por exemplo, quando formulamos depois de detidas observações da natureza a seguinte proposição:

“Todo o animal que possui bico é uma ave”.

Como hipótese científica deve admitir duas possibilidades: verdadeira ou falsa.

O cientista pode ter observado milhares de animais com bico e todas foram classificadas como ave, por isso considerou inicialmente verdadeira sua hipótese.

Porém, ela possibilita em seu enunciado a refutação. Pois basta aparecer um animal que tenha bico e que não seja ave que a hipótese será refutada.

Por essa razão tal assertiva é científica (embora não seja verdadeira, pois o ornitorrinco, por exemplo, possui bico e não é ave).

Agora, se a proposição de trabalho fosse essa:

“O tomate é vermelho ou não é vermelho”.

Mesmo sendo uma verdade, tal proposição não é considerada como científica, posto que em qualquer cenário ela nunca será falseada.

Para ser considerada científica, a proposição deve embutir em seu enunciado a possibilidade de ser refutada. E nesse caso não é oferecida tal possibilidade.

Vamos a outro exemplo:

“O íbis é um animal sagrado.”

Não existe nessa premissa possibilidade de falseá-la, pois não há experimento laboratorial ou mental que se possa imaginar para contestar o conceito de sagrado do íbis. Além do mais, esse é um argumento de autoridade(aquele que não pode ser refutado) pois um deus de nome Thot deixou escrito que íbis é um animal sagrado (e de acordo com essa sociedade não há autoridade maior que a de um deus). Logo, essa não é uma premissa científica, pois não pode ser falseada ou refutada.

De fato é uma premissa religiosa proveniente do Antigo Egito.

Em tempo:

Quero deixar claro que não estou questionando aqui a veracidade da premissa se o íbis – é ou não é – um animal sagrado. Estou apenas apontando o fato de que tal premissa não é científica, pois não atende ao princípio da falseabilidade.

Mais um exemplo:

Lavoisier, depois de um meticuloso estudo científico, afirmou que cada molécula de água é constituída por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio.

Tal afirmativa pode ser testada em laboratório e consequentemente pode ser refutada se os resultados não forem os previstos.

Logo, essa é uma premissa científica.

Karl Popper ao enunciar esse princípio, quis preservar a ciência de que premissas tidas como científicas perpetuassem erros seculares geralmente criados por argumento de autoridade (que não admite contestação) ou pelo problema da indução (questão um tanto mais delicada que detalharemos nos próximos artigos).

Evidentemente tudo depende do entendimento correto do que é uma hipótese científica.

Hipótese Científica

O termo hipótese pode ser conceituado como sendo uma proposição a partir do qual se pode deduzir, pelas regras da lógica, um conjunto secundário de proposições, que têm por objetivo elucidar o mecanismo associado às evidências e dados experimentais a se explicar.

E é claro se a hipótese foi formulada corretamente, dentro do método científico, ela pode ser confirmada ou refutada por meio de experimentos, inferências lógico-matemáticas, confrontações com dados colhidos de observações, etc.

Literalmente pode ser compreendida como uma suposição ou proposição na forma de pergunta ou questionamento, uma conjetura que objetive orientar uma investigação, seja por antecipar características prováveis do investigado, seja pela confirmação ou não por meio de deduções lógicas dessas características.

Muitas vezes o confronto com os resultados obtidos, confirma ou refuta a hipótese inicial e aponta novos caminhos de investigação que podem então gerar novas hipóteses e novos experimentos, e assim por diante.

Geralmente essa cadeia de eventos desde uma hipótese inicial até o desenvolvimento de um novo paradigma (que muitas vezes geram aplicações práticas, ou seja, tecnologia) segue outro atributo medular da ciência, que é o do acúmulo histórico do conhecimento científico, no qual um pesquisador apoia-se no conhecimento conquistado por seus antecessores, ao mesmo tempo, que testa esse conhecimento exaustivamente procurando brechas e inverdades que possam estar inclusas em seus enunciados.

Veja o exemplo que segue.

Uma breve história da Aspirina

  • Textos médicos assírios (Século VIII a.C) descreviam que o pó ácido da casca do salgueiro aliviava dores (propriedade analgésica) e diminuía a febre (propriedade antipirética).
  • Hipócrates (Século V a.C) confirmou em seus escritos essas propriedades analgésicas e antipiréticas da casca do salgueiro como resultado de sua prática e de seus discípulos.
  • Edmundo Stone (1763) confirmou o proposto por Hipócrates e produziu extratos onde isolou o princípio ativo: ácido salicílico (experimentos em laboratório e práticas de campo).
  • Henri Leroux, e Raffaele Piria (1828) Confirmaram o princípio ativo da casca de salgueiro descoberto por Edmundo Stone (ácido salicílico) e o isolaram na forma cristalina (experimentos em laboratório).
  • Felix Hoffmann e/ou Arthur Eichengrun (1897) Confirmaram o princípio ativo que foi isolado em 1828 e produziram um derivado menos agressivo ao sistema digestório: o ácido acetil-salicílico (experimentos em laboratório).
  • Laboratórios Baeyer (1899) – produziram e comercializaram o ácido acetil-salicílico com o nome fantasia “aspirina” (experimentos em laboratório e testes e práticas de campo).
  • John Vane (1971) – elucidou o mecanismo de ação do ácido salicílico o que lhe valeu o prêmio Nobel de Medicina de 1982 (experimentos em laboratório e testes e práticas de campo).

Peço ao leitor fã de História da Ciência que me perdoe por esse sobrevoo histórico tão superficial, porém o objetivo aqui é o de ilustrar o conceito de hipótese e falseabilidade.

Assim temos:

  1. Hipótese inicial: extratos ácidos da casca do salgueiro possuem princípios analgésicos e antipiréticos – cânones assírios, provavelmente fundamentados na tradição oral e práticas médicas rudimentares dos povos mesopotâmios.
  2. Hipótese confirmada por Hipócrates e Edmundo Stone por experimentos de campo.
  3. Nova hipótese: o princípio ativo é o ácido salicílico – Edmundo Stone (experimentos em laboratório e testes de campo)
  4. Hipótese confirmada por Hoffman (laboratórios Baeyer) e Eichengrun (segundo alguns peritos).
  5. Nova hipótese criada por Hoffman e Eichengrun: o ácido acetil-salicílico oferece melhores resultados que o salicílico (experimentos em laboratório).
  6. E assim por diante.

Em cada um dos momentos históricos, novos paradigmas foram apresentados, caracterizando aí a invenção de um medicamento sintético que custou para a humanidade a bagatela estimada em dez mil anos de sua história!

E é assim na maioria das conquistas científicas que originam tecnologia. Muitas vezes custa o esforço de toda uma geração, ou de centenas.

Lembre-se disso quando tomar um analgésico!

Mentira x Convicção

Porém, muitos detratores da ciência continuarão em sua ingenuidade achando que o tal princípio da falseabilidade e o ceticismo científico que dele advém é na maioria das vezes inócuo, pois existem muitos campos da ciência moderna (cuja comprovação é muito complicada ou talvez impossível) que obrigam que as pessoas acreditem nos argumentos dos cientistas assim como acreditam em algum tipo de guru. Simples assim.

Aí é que se encontra a confusão.

O funcionamento da ciência e da tecnologia não depende da fé nos cientistas.

Pelo contrário!

É duvidando deles que a ciência evolui e se torna paulatinamente mais confiável.

Pois o cientista (como ser humano que é) pode errar e também pode mentir e enganar.

O cientista pode usar de seu conhecimento para abusar da boa fé do semelhante, extorquir-lhe dinheiro, e transformá-lo em um fantoche – por exemplo – exatamente como poderia fazer e faz qualquer outro ser humano que não siga preceitos éticos que visem o bem comum. Seja ele um cientista ou não.

Porém a ciência como algo que se arroga de historicamente responsável procura prevenir-se contra esses heterogêneos, investindo no ceticismo de todos os seus praticantes, com o principal objetivo de não permitir que se perpetuem inverdades seja elas intencionais ou não.

Por isso, se não existir possibilidade de duvidar – não é ciência!

Para concluir, algumas palavras de Nietzsche:

A convicção é a inimiga mais perigosa da verdade do que a mentira!

Será?

-o-

[Imagem: wikipedia commons]

[Leia os outros artigos de Mustafá Ali Kanso]

 

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Foi premiado com o primeiro lugar no Concurso Nacional de Contos da Scarium Megazine (Rio de Janeiro, 2004) pelo conto Propriedade Intelectual e com o sexto lugar pelo conto Singularis Verita.

47 comentários

  • Joao Paulo:

    É equivoco imaginar e pior mencionar de que Deus não faz nada com relação ao seu povo, pois mesmo massacrando os seus servos fiéis no passado quando ele por meio destes fiéis enviou mensagem de ouvirem e seguirem um caminho justo em obediência ele tentou reconciliamento com o povo Hebreu por várias vezes com quem ele tinha aliança de pacto, e o que fizeram foi condenar a morte o seu filho Cristo Jesus em um injusto julgamento onde lideres e população reunidos o condenaram, a uma morte lenta humilhante, ainda assim se todos eles se curvarem diante de Deus e seu filho ainda podem ser salvos assim mesmo desde que o fazem antes de sua vinda, pois a fé pode salvar até mesmo os que o transgrediram.

  • Joao Paulo:

    Este é o ponto em questão, a fé exige que acreditemos crer não é um dom, é apenas uma questão de buscar o entendimento com ele podemos ser críticos daquilo ou disso, e com base na fé é que veremos, assim sendo o ALISSOM VAZ esta em rota de colisão imaginando um regresso ao passado por descrer na existência Divina por ser tal crença muita antiga e ter perpetuado varias facetas por várias gerações que submetem o homem a pensar que esta era foi uma era de ignorância, e porque este Deus não se manifesta? segundo o seu post aqui, eu faria outra pergunta juntamente com esta a que ele faz, porque ele não destrói esta raça e faz outra mais inteligente ou porque não destruiu o Demônio no passado? visto que ele vive e desencaminha todo homem na face da terra? perguntas não faltam mas poucas palavras respondem de forma cabal todas elas, O demônio segundo relatos no antigo livro de Jó lançou um desafio a Deus isto a muitos e muito anos após Adão e Eva, de que o homem somente o servia por motivos egoístas, então em troca Deus lhe protegia enquanto vivesse, para ser mais compreendido esta passagem é preciso conhecer a vida de Jó servo de deus nos evangelhos,e por sua vez muito antes disso no principio do mundo ele ja tinha provocado uma separação entre o homem e Deus quando disse no Èdem a primeira mulher de que, Deus mentiu com relação ao fruto da arvore no jardim o resultou em uma desobediência por parte não somente dela como também do seu marido (Adão) bom pra resumo, qual a situação e entendimento de deus? passou por mentiroso, ficou em uma ponte destroçada entre ele e as suas criaturas, pois mesmo sendo de todo poder não podia deixar sem resposta, mas para que seja dada uma resposta a altura do fato é necessário conceder tempo, então ai´esta em processo ate hoje visto mil anos pra Deus equivale a um dia estamos a a seis dias deste evento, por que segundo o que sei é que o homem esta na terra por cerca de seis mil anos, quanto ter sido colocado em xeque a amor a verdade e o caráter de Deus ninguém preocupa em se colocar no lugar dele agora querer um resposta dele imediata todos querem até eu queria,com relação a sua postura ele mesmo fez questão de frisar que não resolve as suas questões da forma humana assim como agem os humanos mas na certeza e clareza de respostas no tempo que for exigido e condições, sendo assim a rebelião nos de Adão significou não só a sua condenação mas a de todos que nasceram desta semente doente pelo pecado no qual o tempo não é o seu inimigo pois ele tem vida infinita e nem dos que esperam copiosamente nele pois a estes pertencem a salvação e uma vida infindável sem chamais conhecer a morte apenas um profundo sono separa o tempo entre uma vida em sofrimento e outra no governo de Deus que se refere a primeira morte após isso a ressurreição para vida ou juízo final, o preço de crer esta em buscar o conhecimento pois sem ele impossível agradar a Deus e fazer parte no seu arranjo, por meio disso desenvolver uma fé genuína digna de reconhecimento pois não merecemos o premio que ele nos reserva, mais este é dele uma dádiva gratuita, todos os que se opõem colocar se há em ruínas em vida e após ela, pois jamais alcançaram o que há de mais precioso que é viver pacificamente sem guerras sem fome sem governos corruptos que cobram impostos altos e não dão e nem podem garantir o minimo de qualidade de vida aos súditos, Deus tem no futuro próximo grandes e maravilhosas vitórias que alcançarão o seu maior clímax, sobre o seu povo fiel quando destruir o império humano governado por seres mortais e com impertinente ser espiritual infiltrado no nosso próprio império, onde a palavra insatisfação e sofrimento terá sessado em toda extremidade da terra e por completo, essas são as suas promessa no limiar de seu cumprimento, os sinais são sentidos com base nas profecias sobre os dias finais de sua vinda para resgatar o seu povo da escravidão do pecado e da morte, um desses sinais é de que nos últimos dias deste sistema de coisas haveria guerras como nunca antes, escassez de vida homens soberbos, falta de amor ao próximo e falta de fé, homens gananciosos sem afeição natural, amantes de poder e dinheiro mais ainda que de Deus, este e outros eventos no futuro próximo marca o fim do sofrimento humano e decide o rumo o novo rumo para todos que creem.

  • jodeja:

    Existem várias verdades, porém, a Verdade verdadeira, nem Jesus respondeu, quando inquirido por Pilatos. Não adianta procurá-la em nenhuma parte, pois Ela se encontra em cada um de nós, e, só o Eu interno pode revelá-la.

    • Aristóteles Benício:

      Quero ver usar esse argumento saltando de um prédio de 10 andares. Basta duvidar da gravidade que você pousará suavemente. Aliás, Jesus deve ter duvidado da verdade gravitacional ao se deixar crucificar. Não deu certo.

    • Joao Paulo:

      _Quanta asneira pode proferir a boca de um irracional, desafiar as leis da gravidade e pular de um prédio.
      Jesus veio e de antemão sabia que seria entregue nas mão dos seu opressores qual desfecho ele teria antes mesmo que tudo tivesse início, por isso ele não relutou diante do julgamento perante os governantes,deixando até mesmo de responder determinadas perguntas que o fizeram, sabia que estava ali por aquele momento. Boca podre e mente insana, deveria buscar abrir a mente ao esclarecimento antes de falar o que pensa como se fosse um ventríloquo.

    • Joao Paulo:

      O relato que se segue é que só há uma verdade e somente um caminho, de fato naquele tempo haviam poucos apóstolos que em um curto espaço de tempo foram executados nas mãos de opressores e outros presos e mortos por idade, e provavelmente um numero pequeno dos que acreditavam nas promessas de Cristo, porém não existe a questão de vários caminhos mas mesmo os caminhos tortuosos nos levam a Deus, basta que pra isso estejamos buscando a essência de servi-lo, nestes casos a fé deve ser mais forte pois começar a busca na fonte errada pode nos levar a pensar que ele não esta nem ai pras pessoas e a fé se comporta tal qual planta na rocha sem os seu nutrientes, mas o fracasso deve servir não de desanimo mas de fortalecimento pra aquele que pode provar a força viva de sua fé, a frase: ela se encontra em cada um de nós faz sentido levando em consideração que ela é fundada na fé isso faz sim sentido, mas hoje o numero de pessoas sinceras que buscam se moldar ao arranjo de Deus, é muito grande em relação de quando teve início o cristianismo, a salvação pertence aos que buscam, o ato buscar por si só ja da a chance em potencial aquele que faz de modo sincero a ter a sua salvação. que somente Deus pode avaliá-lo dentro destes parâmetros nenhum outro pode fazer isso apenas perceber em você essa afinidade. O julgamento da parte de Deus não é apenas aqueles que estão dentro da verdadeira religião mas para os de fora também com esta escrito.

    • Alesson Vaz:

      É incrível perceber que até no período pós-moderno onde a ciência já demonstrou o seu real poder veem pessoas aqui postando sobre o possível deus jesus. Enfim quero-lhes dizerem que essa estória tá comprovada cientificamente que é um inverdade, pois o tal jesus andou sobre a água ressuscitou-se tirou defunto da cova e ainda diz que falava com um suposto Deus. Essas estórias serão motivos de piadas para gerações vindouras quando os cientista que veem pregando a verdade afasta-las de vez das mentes. Se essas estórias são reais e passíveis de prova ônus da prova são dos crentes e até hoje nenhum de vocês não provou nada. Pois ficar falando um monte de besteira é fácil cadê as provas?

    • Alesson Vaz:

      Tenham fé nas mentiras e falsas promessas acreditem no impossível e assim caminharemos mais uma vez para a idade das trevas. Onde está o seu deus que é insoldável? Por que ele não se mostra? Por que eles não demonstra o seu poder? Cadê o tal jesus que não volta? E por que os crentes gostam tanto de estórias irracionais desprovido de análise critica? Para que o tal deus precisa de dízimo para a obra dele mesmo, já que ele é o todo poderoso do universo? Por que deus permite o mal? Será que esse seu deus que vós ama faz tanto sentido assim para a parte racional do nosso cérebro? Acho que não! Por que será que 97% dos grandes cientistas atuais não acreditam em uma divindade? Por que será que as religiões gostam de pessoas burras, que causam atrito especulativo com ideias insanas e causam até o fanatismo que leva a guerra do oriente médio. Parem de orarem ao além e comecem a pensar de maneira racional e crítica e assim sem sombra de dúvida cada dia mais a Terra se tornará o paraíso que vocês (cristãos) tanto procuram. Pois o paraíso pode ser aqui mesmo só depende de nós (a humanidade)!

    • Alesson Vaz:

      Sob o meu julgamento Deus está condenado por omissão. Por que ele é o todo poderoso do universo e não faz nada para impedir o sofrimento de muitas pessoas pelo contrario ele vos cria, porque tudo provem dele. Faz sentido?

  • Pati S.:

    E é por isso que eu fico indignada com ateus ceticos que só creem na ciencia, que dizem que não acreditam em Deus! Não a nada de cientifico ao dizer que não acredita em Deus (é quase afirmar que ele existe), pois essa não é uma teoria que pode ser refutada.

    • Joao Paulo:

      Deixe de lado Pati a sua indignação, as pessoas é que sofrem as consequências de sua própria ignorância, elas não podem mudar a sua realidade, e muitos sequer mudarão o seu modo de vida ou de pensar, mas as consequências com certeza trará sobre elas a sua própria condenação, caso venham a falecer antes destas sentenças, podem perder o dom da vida eterna pela perda do direito de ressurreição, e se viverem ate a volta de Cristo perderão no dia do juízo. Somente o arrependimento antes destes fatos ocorrer é que pode garantir o perdão,no momento de aflição de nada terá valor.

    • wagner.dtr:

      Argumentum ad baculum !

    • Aristóteles Benício:

      E pela quantidade de porrada que os crédulos prometem que deus vai dar, eles querem que o deus deles passe o resto da eternidade amaldiçoando e desgraçando os infiéis. Se eu sou deus não iria gostar nada dessa história.

    • Joao Paulo:

      Deus não precisa passar mil anos proferindo um julgamneto sobre o que não presta, pois não se trata de um mero mortal no poder, e sim um ser dono de toda autoridade e poder muitos dos que morreram se guer se erguerão de novo para o julgamento, os que tiver esta chance apenas vão ressuscitar e viver em um novo mundo assim poderão provar que merecem uma segunda chance, ja os que se encontram vivos em pecado receberá a sua sentença de morte instantaneamente, serão destruidos

    • Pati S.:

      João Paulo, acho que você não entendeu o que eu quis dizer. Talvez porque eu não deixei clro.
      O que eu quis dizer foi que do mesmo jeito que não a nada em cientifico em falar que ele existe, não a nada em cientifico falar que ele não existe, pois essas são verdades não refutaveis. Ceticos de verdade, só creem na ciência, por isso eles seriam falso ceticos ao dizer que Deus não existe.

    • Joao Paulo:

      Sim entendi, na realidade se de fato ele não existisse pra esses ele não deveria sequer ser fato de algum tipo de debate e deveriam abandonar logo de cara qualquer assunto pertinente, isso eu ja falei aqui também, mas eles não conseguem.

    • Aristóteles Benício:

      Sequer pode-se chamar deus de teoria. Sequer hipótese. São tão verdadeiros os deuses quanto o coelhinho da páscoa ou o tutu-marambaia. Não há necessidade de teorias que refutem deus(es). A refutação vem sendo feito desde que algum humano primitivo conseguiu fazer uma inferência. Desde então, onde a ciência finca suas provas, onde a lógica trabalha, a fábula de um deus se torna cada vez menor, encolhidinha, acanhada, desnecessária, inútil.

      E evolucionistas não “crêem” na Ciência. Constatam fatos irrefutáveis comprovados por um castelo de milhares de anos de conhecimento. Gravidade? Não é questão de acreditar. Velocidade da luz? Idem. Seleção Natural? Ibidem.

      PS. Não sou ateu. Afinal não faz sentido negar o que não existe. Sou evolucionista.

  • Pati S.:

    E é por isso que eu fico indignada com ateus que dizem que não acreditam em Deus! como é q

  • Gloria Ben:

    O maior inimigo da verdade é o “laço afetivo”, seja ele de amizade ou de parentesco.Tanto é q num tribunal de juri , as testemunhas do juri popular ,ñ podem ter nenhuma ligação ou conhecimento previo do reu, p\ ñ haver injustiça,ou até um julgamento tendecioso injusto , inocentando alguém q merece ser condenado pela imparcialidade da lei, e q poderá vir a ser absolvido pelo ente querido mesmo sendo culpado.

  • Joao Paulo:

    Uma dura realidade é que a mente tem a capacidade de processar algo como verdadeiro hoje, e depois de um tempo encontrar uma barreira que contradiz o pensamento anterior, mas de fato caímos logo no início em uma convicção pelo simples fato de não querer aceitar que podemos estar errados afirmamos que até prove o contrário aceitamos a primeira, este é um erro crasso porque endurecemos de forma cabal o conceito mais absoluto o de flexibilidade então reduzimos drasticamente o nosso campo de compreensão ou de visão para recusar algo pelo fato deste não se apresentar. assim podemos afirmar que quem adota tem o seu cérebro reduzido ou quer se privar de uma responsabilidade de um dever, o ceticismo tem como como base este estreitamento, muito prejudicial e pode ter um nível profundamente contraditório, afirmo por lidar com pessoas que tendem aos pensamentos céticos. Embora podem elaborar algumas funções de certa complexidade, mas fecham a mente pra coisas muitas delas simples de avaliar, é a mente e os seus mistérios, pouco foi dado ao homem entender as suas origens e evoluções,a gama de informações que chegam na mente e processamos é tão ampla que cria uma linha muito tênue entre a verdade e a mentira. assim podemos escolher qualquer caminho que imaginamos chegar a algum lugar sempre e nunca imaginamos pagar um preço pelo caminho equivocado.

  • Joel Staviski:

    Muito bom o artigo aqui apresentado.
    Como graduando em Filosofia fico muito contente em ver que o ambiente virtual esta cada vez mais culturalizado, disponibilizando informações de qualidade, principalmente no que tange a importância de um saber crítico e analítico que pode ser proporcionado pela Filosofia.

  • JHR:

    Olha o tamanho do bigode do figura…!

    • JHR:

      Parece uma franja de queixo…Daria até pra fazer topete…vou deixar um assim e fazer um moicano rsrsr

      Abraço

      JHR

    • Anibal Vilela:

      Com manipulação genética, no futuro, um bigode desses pode virar asas. Aí é só mexer os beiços e decolar.

  • David Quirino:

    Não tecerei, aqui, um comentário; antes, direi o que considero o pior inimigo da verdade: …Antes de dizer o que considero o pior inimigo da verdade, devo dizer que apenas verdades cientificamente comprovadas podem ser verdades quase absolutas, pois como diz-se que toda regra tem uma excessão, pode haver casos em que determinadas leis não sejam válidas, quando deveriam. Mas, o pior inimigo da verdade é, na verdade, a História, pois ela induz-nos a crer sem comprovação de sua realidade: …digamos que, o que eu leio, ouço, ou mesmo… vejo! está sujeito à minha interpretação e será narrado adiante segundo ela! portanto, a história conta-nos fatos que são interpretados segundo a maneira de interpretar de cada um, assim como foram interpretadas e modificadas segundo a interpretação de cada um dos que a reescreveram ao longo do tempo. …sem contar que muitas histórias que eu classificaria como estórias, são aceitas apenas por comodismo, ou medo de ir-se contra a esmagadora maioria, que aceita, contestando-as, e indo-se assim colocar-se na posição de um idiota, ou, no mínimo, um excêntico… tal é o caso das religiões e deuses; como, por exemplo, o cristianismo: instituído por Roma como religião oficial, a cerca de dois mil anos, a ferro e fogo, e pelo fio da espada… sem falarmos na santa inquisição, nas caças ás bruxas e aos hereges!… e, todo mundo acredita nessas baboseiras sem que nada lhes seja provado. …Isto sim! é o maior inimigo da verdade: O CRETINISMO!

  • neutrino:

    Não vejo nada de errado no rigor científico aplicado às experimentações da ciência.

    Mas, se isso fosse usado como norma para todos os campos de conhecimentos ou se a ciência se colocasse como a única verdade existente a vida se tornaria insuportável.

    Se filósofos só dizem asneira como disseram no comentário abaixo, porque o ocidente sofre até hoje a influência de Sócrates e jesus cristo?
    Gente que só fala besteira nunca teve crédito. Pelo menos no campo da filosofia.

    Ainda bem que esse povo tem fé em alguma coisa. É melhor encher as igrejas do que o nosso saco.

  • Geleiras:

    Os artigos dele são muito bons.
    Sabe separar as coisas e tem um tom claro e explicativo.
    Nota: não tem porque se cobrar do que é religioso o científico e também não se pode buscar na ciência uma religião.
    Tem muito ateu que vê na ciência sua religião. Eis o problema.
    Ou gente cobrando normas da abnt na biblia…

  • Aristóteles Benício:

    ERRATA:
    onde se lê … “o é até que prove”
    leia-se … “o é até que se prove”

  • Aristóteles Benício:

    SIm. Nietzsche está cientificamente correto. Ter convicção significa que fechou-se a porta para a possibilidade da negação, seja da verdade, seja da mentira. E como toda e qualquer proposição científica deve estar sempre a aberta a dois caminhos, melhor não ter convicções (uma verdade científica o é até que prove a sua falsidade ou delimite-se seu escopo).

  • Evandro Oliveira:

    Muito informativo esta matéria, me recordou muito das aulas na universidade, em Fisica, quando estudamos a Estrutura das Revoluções Cientificas de Kuhn, que também abordamos juntos idéias de Popper.

    Acrescendo uma colocação de meu professor que acredito poder esclarecer melhor a questão:

    1. Ciência é aquilo que pode ser refudado;
    2. Se não há falseabilidade não é Ciência;

    (tais são 2 principios elementares do ceticismo cientifico)

    3. Principios cientificos que não podem ser refudados, que não há como verificar sua falseabilidade e são aceitos, seja por necessidade, ou seja por convenção, são denominados “Axiomas” (o que na filosofia seria chamado de ‘dogmas’).

    4. Se uma declaração cientifica é considerada infalivel, ou sem possibilidade de erro, então não é mais ciência mas religião, pois isso é uma declaração religiosa.

    5. ‘Fé’ é a convicção de algo que não pode ser verificado, ou independente da verificação cientifica (falseavel) feita, é metafisico. E isto não pode ser usado no Método Cientifico que dura há séculos, pois não faz o menor sentido.

    6. Um dos problemas do Positivismo é que ele busca olhar a Ciência com fé.

    7. A Ciência não é uma ‘busca por verdades’, mas uma busca por ‘falseabilidades’. O que ela propõe não são ‘porquê’s, mas modelos ‘úteis’ de como compreender, usar e manipular o meio Natural que nos cerca.

    Particularmente o que mais gosto de Popper e Kuhn é que eles conseguem de maneira impressionante separar claramente ciência da religião, e outras teorias filosóficas existencialistas.

  • wagner.dtr:

    A vantagem em ser filósofo é que você pode pensar a asneira que você quiser sem se preocupar em provar nada. Cito Aristóteles e suas conclusões sobre o fogo, o ar, a água e a terra. Se você está convicto de que tem que se manter cético diante de afirmações, no mínimo, sem provas que as sustentem, eu diria a Nietzsche que ele errou.

    • Joel Staviski:

      Meu caro, creio que asneira é o que você escreveu.
      A vantagem de ser filósofo é poder trabalhar com premissas e conclusão (racional e verdadeira), ou seja; o Silogismo iniciado exatamente por Aristóteles.
      Sugiro que pesquise mais a respeito de Filosofia ou de qualquer outro assunto antes de exprimir uma doxa.

    • wagner.dtr:

      Você crer né? E desde quando crer em alguma coisa torna esta coisa fato? Desde quando suas crenças pode provar alguma coisa? Trabalhar com premissas e conclusoões não provam que determinada afirmação é fato. Prove então que as afirmações de Aristóteles sobre suas premissas e conclusões a respeito dos 4 elementos tem algum fundamento. Senão serão meras elucubrações de um filósofo que não prescisa se preocupar em provar as asneiras que fala.

    • Rafael Ferraz Canelli:

      Bom, você dizer que Nietzsche errou cientificamente é uma opinião, porém com justificativa bem inconsistente.

      Na época de Aristóteles, na época de Nietzsche e em tantas épocas, existiram FILÓSOFOS que tiveram idéias e pensamentos que revolucionaram a forma de pensar no universo. E pode ter certeza, essas lucubrações são mais raras do que meras provas científicas.

      A prova científica não é mais valiosa que a descoberta científica. A prova científica é apenas instrumento para atestar a validade de algo, mas esse algo precisou ser pensado e descoberto antes de ser “provado”.

      Quando se usa a palavra FILÓSOFO, não se deve pensar no “professor de filosofia” ou “o cara que estudou filosofia”. FILÓSOFO é usado para pessoas que mudaram a humanidade com novas idéias e formas de pensar até então não pensadas. São pessoas que conseguiram chegar muito mais longe do que todas as outras pessoas de sua época. E NÃO, filósofo NÃO precisa “provar”, porque filosofia se antecede a ciência, pois antes de provar algo, você deve observar, pensar e depois concluir, rotular e “provar”.

  • Anibal Vilela:

    Como contra-exemplo de ciência vale citar as previsões climáticas feitas pelos climatologistas alarmistas, que nunca publicam em suas previsões a base de cálculo usada, e seus erros admissíveis.
    As previsões chegam sempre em tom de autoridade(a dos modelos computadorizados), e uma única propriedade de um único gás(o co2), deixando de lado o maior, e mais abundante trocador de calor da terra, que é a água.
    Eles não merecem ser chamados de cientistas. Para mim, não passam de um monte de mães Dinah.

    • Evandro Oliveira:

      Sou matemático e com um certo conhecimento estatistico. E de fato, eu já até pensei em fazer um estudo sobre quantas ‘previsoes’ dos “Meteorologistas” (ou ‘advinhologistas’) realmente acontecem ou não.

      Pois vale lembrar, que há sim MUITA MUITA gente no meio academico e cientifico que assim como ‘muitos pastores de igrejas’, distorcem tudo, buscam tirar proveito para si e alteram e forçam os fatos. Além disso, os modelos em geral, sempre se baseia em observações do passado. Há muito questionamento no meio filosófico e mesmo cientifico sobre modelos e previsões para o futuro, baseados nos modelos, pois em geral, o erro é grande.

      Assim como o Mercado Financeiro, de certo modo, muito mais previsivel, pois é feito e manipulado por homens; e a maior parte do fluxo de caixa, “programado” por pessoas, são modelos que funcionam como um robo. Certamente, os modelos e estudos, sobretudo sobre comportamento, deveriam ser muito mais precisos. Todavia, as ultimas crises e grandes volatilidades no mercado que contrariam TODOS os economistas e estatisticos praticamente, tem convencido cada vez mais de que ‘ninguem tem bola de cristal’.

  • Riella:

    Mesmo em faculdades de ciências (eu curso uma) há muitos que desconhecem esse básico princípio de delimitação; assim, além de considerar um excelente texto, considero o assunto, e a forma como ele está sendo tratado, fundamentais para uma melhor compreensão do que é (e do que não é) ciência.

  • pmahrs:

    O Texto é ótimo, talvez um pouco sofisticado; desculpe-me se não entendi muito bem. Ao contrário da ciência é impossível argumentos lógicos para fé, pois ela funciona de forma diferente da lógica matemática em nossa rede neural e os materialistas querem provas concretas controláveis, mas as leis da física conhecida só consegue mensurar o mundo material nesta dimensão, só que ai, é “saber” (Ciência) e não,” crer” (Fé) “Sabendo” seria fácil amar, perdoar e tolerar como ensina a maioria das escrituras sagradas. O fato é que são coisas diferentes não comparáveis. A vantagem da ciência é que cientistas entram mais em consenso que religiosos e conforme avança a tecnologia, métodos e capacidade de mensurar o muito grande e inacreditavelmente pequeno, cientistas reavaliam seus conceitos e não têm vergonha de dizer que estavam errados e que antigos mestres se equivocaram, porém sem diminuir suas importância, entendem os limites da época ao contrário de religiosos que costumam ser teimosos e até radicais. Não digo para cientistas avançados, mas ao menos para a maioria (leigos) os mecanismos de fé usados para crer em monges são os mesmo que para crer em cientistas; nunca se viu Deus, mas também nunca se viu boson de Higgs, nêutrons, elétrons quarks. Cientistas dizem que podem provar com equações complexas que jamais entenderemos, mas monges também estudam por décadas inclusive ciências também garantem a demonstrabilidade de Deus. A questão não é se pode ou não ser contestado, não importa muito para a maioria já que só um grupo limitado pode entender as provas.

  • ligodracir:

    “A convicção é a inimiga mais perigosa da verdade do que a mentira!”
    Acho genial essa frase. Quando estamos convictos sobre qualquer matéria, fechamo-nos a qualquer outra opinião.
    Mas ao mesmo tempo, sem convicção não poderemos avançar em qualquer matéria. Se o Homem não estivesse convicto de que conseguiria chegar ao espaço, nunca lá teria ido.
    Acho a convicção muito importante, desde que não nos torne insensiveis a outras convicções

    • Marcelo Ribeiro:

      Durante séculos o homem tentou voar e conseguiu fazê-lo apenas recentemente. Não teve nada com convicção o fato de ter conseguido, ao menos não no sentido que o Mustafá se refere.

    • ligodracir:

      Discordo.
      Desde há muito tempo o Homem decidiu e convenceu-se de que poderia voar. Apartir daí veio alguém que demonstrou ser impossivel (o que é muito fácil). Mas muitos convictos de que seria possivel, através do acumular de conhecimento adquirido através da experimentação, observação, etc, demonstraram que era possivel. Se se tivessem ficado pela convicção daqueles que não acreditavam, hoje não voariamos. Alguém se deu ao trabalho de provar a essa gente (os que demonstraram que o homem não conseguia voar), que estavam enganados, devido à sua convicção de que era possivel

    • Anibal Vilela:

      O homem continua sem conseguir voar, conseguindo apenas andar, correr e nadar.
      Suas máquinas é que voam.
      Não fosse assim, poderíamos dizer que elefantes voam.
      É bom delimitar com clareza.
      Mas quem sabe, num futuro longínquo, com manipulação genética direcionada…
      Mas aí, será que seriam considerados homens ?

    • ligodracir:

      Para mim tanto o homem como os elefantes voam. Já se sabe que o fazem através do uso da tecnologia. Mas isso não invalida a afirmação “o homem voa”
      Que ver um exemplo:

      http://www.youtube.com/watch?v=5N9t5qOSzCU

      Se isso não é voar então eu sou mesmo burro!

    • Anibal Vilela:

      Você é homem ?
      Então, voe !

    • Lucas Noetzold:

      A necessidade de convicção para atingir algumas metas é um defeito humano, pois nos cansamos e assim desanimamo-nos.
      A convicção é o ato de negar hipóteses que invalidam sua ideia, portanto ruim. Ela se faz necessária quando o desânimo (defeito humano) não nos permite realizar uma ideia, a qual não possui fatos que a invalidam, mas possui fatos que diminuem suas chances. Aí é uma questão de risco/benefício.

  • Jonatas:

    Leio todos os Artigos do Sr. Mustafá porque são mais do que informações, são didáticos, e uma didática de qualidade – e não é elogio não, é um fato. parabéns.

    • Lucas Máximo Alves:

      A ciência tem sido a principal norteadora do raciocínio da humanidade em todas as áreas da vida humana, visando o progresso e bem-estar da humanidade. A convicção cega existe e é nociva porque o nosso cérebro possui a capacidade de aceitar como verdade coisas que de fato não são! ou seja, todos nós temos em menor ou maior grau uma boa dose de realidade misturada com fantasia. Por isso precisamos de aferições experimentais que “matem” o falso, ainda que progressivamente, e dê lugar a verdade cientifica como fato comprovado. Para a ciência o que interessa é aquilo que é reprodutível como causa e efeito.

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