Robô bélico autônomo de fundo de quintal me dá medo [inclui vídeo]

Por , em 5.01.2010

“Ninguém controla o robô acima, ele é autônomo e tem permissão para disparar a vontade.”

Já vimos muitas armas assustadoras, mas todas elas são desenvolvidas com muito dinheiro e muita tecnologia. O que me preocupa é quando um jovem rapaz, em casa e com pouco dinheiro, consegue desenvolver um robô autônomo que pode atirar dezenas de projéteis por segundo em você.

É claro que neste caso estamos falando de uma arma de painball, inofensiva quando comparada com as que disparam balas de chumbo. Mas duvido que seja muito difícil substituir-la por uma automática, já que ambas dependem de um gatilho para disparar.

Siga o meu raciocínio esquizofrênico: Se, depois de instalar uma arma automática, o rapaz decide colocar umas rodas, ou pior, pernas em uma dúzia destes robôs e soltá-los no centro da cidade? Leitores entendidos da mecatrônica, pelamordedeus, me digam que isso é uma coisa muito, muito difícil de se fazer!

robocop ed209

Depois da minha insanidade temporária acima eu até consegui pensar no ponto ideal para colocá-la aqui dentro de casa, para utilizá-la como mecanismo de segurança contra invasores. Qualquer invasor que entre pelo térreo aqui tem que passar pela sala. Ali é possível encurralar o ladrão entrando ou saindo. Seria horripilante para o meliante se deparar com o robô fazendo algum som ameaçador e uma voz perturbadora dizendo que o cara tem 10s para sair correndo… Sonho de consumo!

23 comentários

  • Johny Tedezqui Rodrigues:

    Robôs sentinelas munidos de armas letais existem desde os anos 80. Há uma empresa norte-americana que possui uma patente a respeito. Essa empresa exporta o robô para qualquer lugar do mundo. Todavia, nos EUA, para “humanizar”, a máquina só pode operar acompanhada do monitoramento humano; a versão sem o acompanhamento humano, apenas para os demais países. Basicamente, é uma plataforma quadriciclo com GPS, um monitor de vídeo, infravermelho e uma arma de fogo semi-automática no topo, que percorre grandes áreas rurais. Um sensor detecta uma lebre, por exemplo, e não aciona o gatilho, mas tudo que for maior que uma lebre é atingido, acionando o alarme de invasão. Um país que adquiriu o robô sentinela, segundo a empresa, foi a Colômbia.

  • Claudio Santos:

    Tem um filme recente em que o maluco coloca uma arma na janela de um predio, e atira de outro local usando a camera do celular conectada no ICQ e controle remoto.

  • Leon:

    Esse que o Marcos citou aconteceu no Iron Man 2, quando tentaram copiar a roupa de tony stark kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Marcos:

    Já deu caca no Iraque a um tempo atrás.
    Um robô “ensandecido” resolveu testar sua pontaria nas tropas amigas e o resultado, claro, foi catastrófico. Se aconteceu isto com uma máquina construída sob o patrocínio do Pentágono e com dólares à vontade, imagine num feito no fundo de quintal.
    Abraços

  • jhonata ferreira:

    Ana Helena e willim, corcordo plenamente com voces, acredito que muitos dos comentaristas aqui nunca viram uma guerra de robos,

    http://www.youtube.com/watch?v=-YQ03mGaNuA

    (PS: brasil foi campeao nesse torneio)
    Isso só mostra que por mais que o dinheiro seja curto, (Embora com dinheiro fica tudo bem mais facil) o brasileiro tem capacidade de criar um mecanismo bem simples para desenvolver um projeto similar. Voces nao acham que a quantidade de programas infinitos nao possa fazer uma coisa automatica semelhante a mostrada acima????

  • eu ed:

    É com dinheiro a gente faz tudo.

  • Ana Helena:

    Olá Galera!

    Estudo mecatrônica no Senai e me interessei pela matéria, mas mais ainda pela discussão decorrente dela.

    Deixando um pouco de lado o tema central da matéria, entrando na discussão colocada pelo Claudio e não entrando no mérito da opinião pessoal do Miguel (quem escreveu a matéria) coloco a minha opinião.

    A questão do acesso aos componentes, ao conhecimento tecnológico, ao tempo disponível para se dedicar ao estudo e etc é uma questão geográfica, mas esta é a menos determinante.

    O que determina as condições para o desenvolvimento de, por exemplo, robôs como o apresentado nesta matéria é simplesmente o dinheiro.

    Quem tem pouco dinheiro, mas possui uma estrutura em seu lar assim como tempo livre e mora nos Estados Unidos possui ótimas condições de desenvolver um projeto como esse por conta do acesso aos componentes e tal… Quem tem muito dinheiro e mora no Brasil ou na PQP… rs… também tem outras excelentes condições de desenvolver o mesmo projeto, já que pode importar a qualquer momento o componente que desejar.

    A questão geográfica que muitos, principalmente os nacionalistas de qualquer nação, colocam como fator fundamental para o desenvolvimento da humanidade, seja econômico, tecnológico ou cultural não é determinante. O que determina os territórios deste planeta é apenas o dinheiro, quanto mais dinheiro menos fronteiras.

    Para os que têm muito dinheiro logo as fronteiras se extenderão até para fora do planeta enquanto, na mesma proporção, para os que têm pouco dinheiro as fronteiras se restringem cada vez mais, não ao seu país, mas à sua cidade, bairro ou a própria casa, como qualquer bom observador pode notar analisando a realidade de muitas crianças miseráveis que não apenas não possuem condições de viajar nas férias, como nem para ir à escola podem sair de casa já que não há vagas ou não há quem as leve e traga de casa para escola e vice-versa. Estas mesmas crianças possivelmente não terão conhecimento da existência da tecnologia que a humanidade já desenvolveu, quissá sonharão com a possibilidade delas próprias desenvolverem tal tecnologia.

    É claro que a maior parte da pobreza e da miséria está concentrada em países de terceiro mundo (ou “em desenvolvimento”, para ficar mais bonito) o que prova que a questão geográfica ainda existe, mas insisto, não é determinante, pois os ricos do terceiro mundo facilmente mudam-se para os primeiro mundo.

    Este é um fato, é a realidade nua e crua. Nem todos podem ou querem se dedicar a transformar esta realidade, mas aqueles que a negam (não me direciono a ninguém especificamente) são – elogiando-os – covardes.

  • Nolphir:



    TOP TOP TOP…
    O sofware que controla a arma deve ser muito loko….queria da uma olhada…rsrsrs.

  • Claudio H. Agra:

    Ao anônimo colega Israel!
    Não Israel, não tô maluco não!
    Mas continuo achando que tem tudo a ver!
    Tudo bem que o site tem o objetivo de transmitir as novidades científicas do mundo, não importando de que lado seja, nisso eu concordo demais com você!
    Mas o problema é que da forma com foi redigida a notícia percebi, sutilmente, é claro, que vc deu “uma puxadinha de saco ao garoto americano, senão veja-se a frase redigida acima: “- O que me preocupa é quando um jovem rapaz, em casa e com pouco dinheiro, consegue desenvolver um robô autônomo que pode atirar dezenas de projéteis por segundo em você”.
    É nesta parte “um jovem rapaz, em casa e com pouco dinheiro…” que observo sutilmente a bajulação principalmente quando vc afirma que o rapaz é jóvem E TEM POUCO DINHEIRO, seja, como vc o tivesse conhecido bem e concomitantemente saber de sua condição financeira, onde o vídeo nada disso discreve.
    Entretanto, se as condições acima são satisfeitas, seja, vc conhece o jóvem e suas condições, retiro minhas palavras no que pertine as bajulações, porém conservando o restante naquilo que falei.
    Quanto a inveja, jamais, porque eu sou um técnico tanto de engenharia, direito e programação de computadores COMPLETAMENTE BEM RESOLVIDO, todavia, ainda não consegui descobrir coisas mirabolantes para vc ou a humanidade se tremer de espanto pelos motivos que já falei alhures!
    Não, progresso não é vergonha, o que é vergonhoso, genericamente falando, é alguem chegar a ele numa competição desigual, seja, temos que competir igualmente com outros que estejam na situação igual a nossa, ou, competir disigualmente com outros que estejam em situações desiguais!
    E para concluir, discordo veemente no que você discorreu se “os caras são desenvolvidos o mérito é deles”, não, repito mais uma vez : É MUITO FÁCIL SE CHEGAR AO SUCESSO COM TODA INFRAESTRUTURA NAS MÃOS, SEM ALGUMA DIFICULDADE!
    Na verdade o que eu fiz foi apenas uma análise comparativa entre o pesquisador americano e o brasileiro, independentemente de ser jóvem ou não, aquele tem tudo com bastante facilidade a preços mesquinhos sendo muito fácil ser “CIENTISTA” enquanto estes, além de não ter nada, quando querem fazer um protótipo de suas idéias e quando consegue a parte material é a preços absurdos e abusivos e com muita dificuldades porque moram num país BOSTA, onde tudo importa!
    É lamentável que vc não alcançou meu pensamento!

    Abraços – Claudio

  • Israel:

    Sobre o que o Cláudio H. Agra disse…

    Vc é maluco, cara? Nada a ver o que vc tá falando. Não digo que esteja errado, mas o objetivo do site é transmitir notícias científicas atuais, esse julgamento de valores, dizer que o site tá puxando saco de americanos… Ridículo. Parece que tá morrendo de inveja… Progresso agora é motivo de vergonha? Como já disseram, se os caras são desenvolvidos o mérito é de quem?

  • lorduakiti:

    auauau muito legal a matéria!!!

    bem eu diria que não é tão simples construir um robô desses mas se você for estudante de mecatrônica ou engenheiro é MOLEEEEE, tendo dinheiro a gente constroe qualquer coisa

    Nota: detalhe eu faço o 10° semestre de Mecatrônica e já participei de uma dúzia de competições de robótica , os robôs começaram a ficar tão fáceis de serem feitos que o grupo que eu participo (www.ztronics.net.br) começou a construir aviões autônomos (UAVs)

    … sobre conseguir equipamento nós costumamos dizer que internet serve pra isso hahahahaaha

    • admin:

      lorduakiti, UAV não é um avião autônomo, mas sim controlado remotamente. A sigla significa “Aeronave Sem Piloto” em tradução livre.

  • willlim:

    Opa como o Leandro disse é moleza colocar isso para se mover ainda mais se for com rodas e nao pernas.
    Mais oq ele chamou de parte dificil que seria o sistema de rastreamento é moleza, ja existe em linux uma ferramenta que reconhece uma imagem em movimento e faz com que uma webcam qualquer a siga e pode ser montada usando um circuito simples e 2 motores de Passo, basta uma instrução extra apertar gatilho quando se mover 1 relê daria conta disso.
    E ja existe robos de brinquedo que faz coisas semelhantes.
    E a titulo de curiosidades em 2007 teve um acidente com uma dessa usada em defesa anti-aerea com balas de verdade segue o link: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2007756-EI8328,00.html
    E sobre meu curriculum sou estudante de engenharia eletronica, programador como profição, e estudo robotica e IA(inteligencia artificial) por conta.

  • bob:

    seu Genésio é um babaca…

  • Curupira:

    Acho que é eficiente para direcionar um LASER na direção de um blindado inimigo e assim guiar um míssil teleguiado.

  • Leandro:

    Bom, sou engenheiro mecatrônico e organizador de competições robóticas (www.robocore.net) , e digo que a parte mais difícil de ser feita já fizeram, que é este reconhecimento de movimento e a mira (extremamente eficaz) da arma.

    Algumas simples adaptações deveriam ser feitas pra uma arma de fogo, mais relacionada ao “tranco” da arma, que com certeza não permitiria tantos disparos ao mesmo tempo como uma arma de paintball (pelo menos não com tanta eficácia na mira)…

    Colocar isso em um aparato que se movimente é bem mais fácil…

    Bom, minha opinião:

    – gostei do projeto, mas de fato é assustador e perigoso.
    – sou totalmente contra a qualquer tipo de guerra ou homicidios (sou da paz, hehehe)
    – eu instalaria este dispositivo pra defender meu território (porém com uma arma de paintball mesmo), não iria matar o bandido, mas quem ja tomou um tiro de paintball sabe o quato arde… tomar varias ao mesmo tempo deve afugentar o invasor… eu fugiria…

    Abraços!

  • Gustavo Camargo:

    Leitores entendidos da mecatronica , palamordedeus, me digam que isso eh uma coisa muito , mas muito dificil de se fazer…

    CARA, o mais dificil eh achar as peças e tal … dificil eh sim , mas da pra fazer ate como trabalho de monografia rsrs ( vai ficar bem ´´ prototipo“ , feio , mas tem como =D ) ainda mas c tem mais de uma pessoa no projeto…

  • Emerson Padula:

    Legal Genésio….agora escreva as mesmas leis em C para que os robôs entendam….

  • Maty:

    Ao Seu Genésio

    Lei da robótica número 0: Um robô fará única e exclusivamente aquilo que seu criador programá-lo para fazer. Mesmo que isso contrarie as suas 3 leis hahaha.

  • Luiz Carlos:

    Nossa qta revolta!
    Só um aparte, se lá as coisas são tão fáceis de se conseguir e aqui não, o mérito e de quem?
    Se fosse alguém daqui desenvolvendo alguma coisa, muito provavelmente seria para levar vantagem em alguma situação, ludibriar alguém ou sei lá qual lei de Gerson ele colocaria em pratica. Como disse sabiamente Jesus, “de a césar o q e de césar.”

  • Claudio H. Agra:

    Meu caro editor:
    Sou leitor assíduo deste site.
    Entretanto, vc, como muitos e muitos que existem por aí, gostam de bajular os jovens e principalmente quando são americanos!
    Concordo em genêro, número e grau, que, o jovem americano é muito mais “inteligente” do que o jovem brasileiro, pelas seguintes razões:
    1ª – O jovem americano tem a grande facilidade de comprar até componentes para o fabrico de uma bomba atômica na próxima esquina de sua casa, seja, na primeira “bodega” sem precisar ir muito longe, quanto mais material para o fabrico de robôs, seja, tais materias até em loja de brinquedos (INOVATOYS, por exemplo) são encontrados com muitas facilidades, e por sinal, na loja acima mencionada se encontra coisas muito mais sofisticadas.
    É muito fácil se ter criatividade quando se tem “elementos científicos por todos os lados” e por um preço de banana, quando se trata de America! – É FÁCIL DE MAIS!
    Outro porto não abordado, é que o jovem americano além de ter estas facilidades de “componentes científicos” por todos os lados a preço de banana, como já mencionado, tem também a sua gorda mesada certa do mês que os pais dão (cultura americana) e tb todo o tempo disponível para pensar e “fabricar” o que querem.
    É MUITO FÁCIL SER CIENTISTAS COM ESTAS CONDIÇÕES!
    Agora vamos andar um pouco pela pobreza.
    Enquanto aqui no Brasil, o jovem brasileiro mesmo que tenha muita criatividade, terá que comprar estes “componentes científicos” na America por uma furtuna, isto é, quando o mesmo é muito bem relacionado com importações, receita federal, imposto de importação e tb sabendo onde encontrar tais “componentes”, sem levar em conta que o mesmo tem que trabalhar para contribuir com o sustento da sua família, enquanto os jovens da classe média baixa, estes, coitados…sem comentários!
    Por isso meu caro amigo, num país de 1° mundo as mentes tb são de primeiro mundo, claro que tem que comungar!
    É muito fácil ser um “descobridor” num país com todos os recursos possíveis, tais como materiais, incentivo do Governo Americano, Instituições e etc…enquanto aqui…
    Para vc tem uma idéia, em 79/80 eu morei nos EUA e um certo dia cheguei numa loja dentro NY perto do falecido “World Trade Center” e lá, por curiosidade, encontrei um balconista e este me apresentou um “kit” de montagem um helicóptero para duas pessoas pelo preço de U$ 58.000,00 com um manual de instrução bastante intuitivo e prático!
    Bem, estou cansado e vou dormir, depois agente conversa.

    Claudio H. Agra

  • Seu Genésio:

    Três Leis da Robótica:

    * 1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal..
    * 2ª lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.
    * 3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.

  • Bruno:

    sinistro oO” vo comprar um pra mim 😀

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