7 criaturas incríveis de Harry Potter e suas origens

Por , em 19.11.2010

A estréia nos cinemas da primeira metade da última parte da saga do bruxinho mais famoso do mundo é nesse fim de semana.

E, para comemorar a data, resolvemos analisar 7 criaturas incríveis que habitam o mundo de Harry Potter e descobrir suas origens.

Afinal, apesar de estarem presentes nos livros e nos filmes, elas não são inteiramente criação de J.K. Rowling – algumas se originam em velhos mitos, em folclore e até em algumas criaturas reais.

Confira:

7. Esfinge

Com o corpo de um leão e a cabeça de um homem ela foi usada pelos egípcios, como você sabe, para representar alguns de seus deuses. Ela era símbolo de poder, nobreza e força e vários faraós e nobres. Alguns mandavam que seu rosto fosse representado na cabeça da esfinge, para que fossem comparados à deusa Sekhmet – descrita como uma mulher com cabeça de leoa. As esfinges, para os egípcios, também guardavam tesouros e é essa a sua função no mundo de Harry Potter: elas montam guarda no banco dos bruxos, o Gringotes.

6. Lobisomens

Um dos personagens mais carismáticos de Harry Potter é o professor Remo Lupin. O problema é que durante as noites de Lua Cheia, ele não é nada gente boa – ele vira um híbrido entre lobo e homem, o famoso lobisomem. Essas criaturas são mencionadas pela primeira vez na mitologia grega, quando o rei Lycaeon serviu a Zeus um prato com carne humana. Zeus ficou tão ofendido que transformou o rei insolente em um lobo. Durante a idade Média, com a decaída da vida nas cidades, os lobos passaram a ameaçar os camponeses e as lendas sobre uma criatura em forma de lobo aterrorizante aumentaram. Nessa época um “lobisomem” de verdade foi descoberto. Na Alemanha, em meados dos anos 1500, pedaços de corpos humanos passaram a ser encontrados, espalhados, indicando uma crueldade terrível. Isso aconteceu por 25 anos. Descobriram que o responsável foi um sujeito chamado Peter Stubbe, que dizia virar um lobo quando usava uma capa feita de pele de lobo. Quando foi capturado, eles o desmembraram e o queimaram em uma fogueira.

5. Grifos e Hipogrifos

Criaturas como o Bicuço, o Hipogrifo, mistura de ave e cavalo, aparecem nas lendas gregas como o cão de guarda de Zeus. Eles acreditavam que os grifos eram naturais da Ásia e, quando encontravam um tesouro, faziam seus ninhos em cima dele e o protegiam. Por isso, mesmo em tempos medievais, eles foram usados para decorar baús e caixas que continham objetos preciosos.

4.Unicórnios

No mundo de Harry Potter, os unicórnios são “cavalos” mágicos, cujo chifre é usado em poções e cujo sangue pode ser usado para manter uma pessoa que está à beira da morte viva. Os gregos e romanos também acreditavam que chifres de unicórnios possuíam propriedades médicas e o pó que era “feito” deles era muito valorizado. Mas os unicórnios que eles imaginavam não eram apenas brancos, mas sim vermelhos ou pretos. Só que os chifres que eles recuperavam na verdade eram de narvais – uma espécie de mamífero marinho que tem um único chifre em sua testa.

3. Quimera

Outra criatura da mitologia grega, a quimera é descrita na Ilíada como uma criatura imortal, não-humana, com face de leão e cauda de serpente, com corpo de bode e capaz de cuspir chamas. Eles acreditavam que as quimeras nasciam de vulcões. No mundo de Harry Potter, Hagrid é frustrado por não conseguir nunca capturar e criar uma quimera. No mundo real, chamamos de quimera alguns experimentos feitos com DNA de humanos e animais.

2. Centauros

Alguns vivem na Floresta Proibida de Hogwarts. Eles possuem metade do corpo de um homem e a outra metade de cavalo, trotando sobre quatro patas enquanto ainda podem usar as mãos como humanos. Centauros aparecem muito na arte grega. Acredita-se que, como cavalos eram raros naquela região, quando os primeiros povos que montavam os animais surgiram, as pessoas os confundiram com “um bicho só”.

1. Fênix

O bichinho de estimação de Alvo Dumbledore e o símbolo daqueles que lutam contra Voldemort. As lendas descrevem a fênix como uma ave que pode viver até mil anos. Quando chega ao fim da vida ela queima e renasce das cinzas. A fênix representa a imortalidade da alma e está presente em várias culturas antigas: romana, grega, chinesa, egípcia e até mesmo em algumas culturas indígenas. No entanto a fênix da vida real é bem menos imponente: é uma água viva. Ela possui células que passam do estágio de pólipo para o de água viva e para o de pólipo novamente, se regenerando, em teoria, infinitamente. [Life’s little mysteries]

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