Novo sinal de trânsito põe pedestres no poder

Por , em 14.09.2009

novo sinal de trânsito porto alegre
Novo sinal de trânsito em Porto Alegre

Quando o novo código nacional de trânsito foi aprovado, em mil novecentos e vovô bolinha, a nova lei ditava que aqui, assim como na maioria dos países desenvolvidos, o pedestre tem preferência para atravessar a rua, ao invés dos veículos. Isto é, se você quer atravessar a rua em algum lugar da Europa ocidental — PASME — o carro tem que parar para você.

Já vi isso ser praticado aqui no Brasil lá em Jurerê Internacional, um balneário super-mega-ultra elitista de Florianópolis. Inconsciente da ‘novidade’, quase passei por cima de uma meia dúzia de milionários, entre eles velhinhas e crianças, até entender que lá os carros param para os pedestres atravessarem, quando estão na faixa de pedestres.

Em Porto Alegre foi criada uma campanha que ensina um novo sinal de trânsito e ele é a mão do pedestre. Quando o pedestre chega perto da faixa ele estica a mão, certifica-se que os motoristas o enxergaram, e atravessa. É louvável e todos esperamos que pegue.

Dando preferência para os pedestres incentivamos tirar carros das ruas lotadas e isto é ótimo (contanto que não seja o meu, é claro). [Novo-Mundo]

33 comentários

  • Maria da Conceição:

    Moro em São Paulo.Praia Grande, fui visitar minha cidade natal em novembro/2010 e fiquei abismada, pensei que estava em outro mundo. Foi em Cataguases/MG quando eu pisava na faixa de pedreste para atravessar, os carros paravam, fiquei surpresa. E só tem um semáfaro na cidade. e a cidade não é pequena. Parabéns os Cataguasenses continue assim, estaão de parabéns!!!!Aqui em São Paulo os carros passam por cima e vão embora sem prestar socorro.

  • francieli paes:

    EU TO AQUI PROCURANDO SOBRE QUANTOS ACIDENTES OCORREM NA EUROPA TÁ E NÃO SOBRE O QUE EU ACHO SOBRE ESSE NOVO SINAL DE TRANSITO.
    SE LIGA CARA.
    KKKKKKKKKKKK
    BJS
    MAS É LEGAL TAMBEM

  • walter:

    Faixa inviável em cidades maiores?!
    Viaje a Londres, Toquio, Nova Iorque. Cidades enormes e as faixas são respeitadas.
    O problema no Brasil é a “macaquice”. É a lei dos mais fortes, traço típico de um povo subdesenvolvido.

  • Reinaldo:

    Ótima iniciativa, sem dúvida alguma. Todo motorista também acaba sendo pedestre, não é mesmo? Respeito é fundamental.

  • Daniel:

    Olha só não prescisa ser apenas na Europa que o transito é anos luz daqui…Afinal aqui perto no Uruguai, na fronteira XD, eles param quando tu quer atravessar, e é só ver a placa, alguns do Brasil ñ param já do Uruguai eles param.
    Sou morador de Porto Alegre e nunca utilizei deste sinal, mas conheço gente que já usou isso, mas sem resultados. Mas sei que aqui é bem caótico, tem que se cuidar principalmente com motos, já estudei em 2 escolas que passavam umas avenidoas sabem… tinha uma com dois sentidos e praticamente só dava pra passar no sinal vermelho…

  • André:

    Seria simplesmente otimo se isso acontecesse em todo o Brasil… mas acho q grandes cidades como São paulo e o Rio naum funcionaria..

    imagine como seria no centro se todos resolvessem atravessar… =D
    e outra você está com seo carro e dois homens fazem o sinal… você para, afinal, você segue as normas e respeita o proximo… então, os homem sacam suas armas e leva seu carro embora!!!

    naum… akii em sao paulo isso naum cola naum… so em cidades do interior.. ou cidades pekenas!!

    mas a ideia eh realmente perfeita!!!

  • CWagner:

    Sem sentido? Não vejo porque.

    Para alguns pode ser sem noção dar preferência ao mais fraco, mas não tem essa de “lei do mais” forte. Na sociedade deve-se dar prioridade aos mais fracos. Afinal de contas, não vivemos na selva, pelo menos não me considero irracional para acelerar um carro ao me aproximar de uma fiaxa de pedestres com pessoas querendo atravessar a rua.

    Será tão difícil assim ao homem, ser capaz de obedecer uma simples regra? O verdadeiro condutor de veículos deve ser forte o suficiente para deixar que algo escrito em um papel o faça parar, sem a necessidade de uma multa ou ameaça. As leis funcionam assim, a sociedade moderna funciona baseada em regras que devem ser seguidas por todos, e não por alguns poucos “idiotas que obedecem os sinais de trânsito”.

    Espero que pessoas que pensam não precisar tenham que usar as faixas de pedestre de suas cidades mais e mais vezes. O trânsito está mais caótico cada dia que passa, e talvez um dia o carro seja mais lento que andar a pé.

  • Alexandre Schneider:

    pelo menos alguma coisa em Brasilia funciona…..

  • Victor Sant’Anna:

    é, aqui não é a Europa, os motoristas são uns cavalos, se funciona no primeiro mundo é porque lá eles são civilizados e aqui o motorista é um analfabeto arrogante que acha que tem que passar por cima e sair xingando porque tem dinheiro para comprar um automóvel… Se fizesem teste de educação ao invés de psicotécnico para distribuir licença aos motoristas, aí sim teríamos alguma chance… Como é que pode funcionar na Europa em cidades maiores que as nossas mas não funcionar aqui? Simples: lá não tem gente burra atrás de um volante…

  • Alex – RJ:

    Desculpe discordar da maioria de vocês…
    Isso pode dar certo sim, mas em cidades pequenas. Numa cidade um pouco maior já é completamente inviável e sem sentido. Acredito sim da nessecidade de respeitar o sinal (farol, semáforo,…), tanto o pedestre quanto o motorista!!! Mas o pedestre estender a mão e os carros pararem bruscamente? Não, aqui no Rio isso jamais daria certo e eu nunca me arriscaria a atravessar a rua dessa maneira. É + / – a lei do mais forte… já pensou em trombar de frente com um carro em movimento?

  • Juciê:

    Isso já existem em Brasília há tempos.

  • Thiago:

    Aqui em São Paulo, se você fizer sinal com a mão roubam seu relógio.

    Se pisar na faixa, vira pastel.

  • Renato:

    Duvido que isso funcione no Rio, povo mal educado onde todo mundo se acha mais esperto que o outro ! Os acidentes de transito aumentariam uns 500%

  • Alex Wachownsky:

    Seria uma boa idéia, não fosse por dois detalhes, 1° – não estamos na EUROPA onde a educação no trânsito está a anos luz a frente daqui, 2° esqueceram de contar com o fator “burrice” e com o fator “malandragem” do povão, não faz uma semana que esta lei já está em vigor em POA e já vejo gente fazendo o sinal desesperada e furiosa pois ninguém para, “embaixo de um semáforo” (fator 1), também vi, na saída de uma escola, alguns garotos chegando próximo ao meio fio como se quisessem atravessar e fazer o sinal, quando os carros paravam eles voltavam correndo e debochando dos motoristas, em um momento quase causaram uma acidente ao fazer o sinal quando o carro estava próximo demais e este, assustando-se freou, ao parar, fez outro carro que estava logo atrás frear bruscamente e, por muito pouco não bater(fator 2), o motorista deve ter ficado sem saber o que fazer na hora, pois ali perto estava um fiscal de transito (um Smurf ou azulzinho como queiram) pronto para aplicar uma multa caso o novo sinal não fosse obedecido. Mas o que me deixa muito fulo com este novo sinal é que ele surgiu da noite pro dia, apesar de saber mais tarde que houve uma pesquisa elaborada pelo tal Instituto Methodus, ter algo que não se encaixa a a nossa realidade empurrado garganta abaixo dessa forma tem tudo pra dar errado, vai ser mais uma idéia brilhante, como foi o camelódromo de POA.

  • 4rb3x:

    Em Goianiae em algumas cidades do interior de MT (Campo Novo dos Parecis, por exemplo), tambem funciona a alguns anos uma lei que obriga a parar para o pedestre que esta na faixa .

  • Paulo:

    Aqui em Brasília não funciona mais e tem causado muitas mortes, pois o pedestre baseado na campanha acredita que o motorista vai parar e na realidade ele faz é acelerar o carro, sem falar que muitas vezes passa xingando.

  • Israel:

    Sou morador de Brasília e a faixa de pedestres é respeitada aqui há pouco mais de 11 anos! Quem já visitou sabe como é, a maioria aqui respeita a faixa. Também há a questão de fazer um sinal com a mão e certificar-se de que os carros pararam antes de atravessar, descer da bicicleta antes e não atravessar correndo (pela primeira razão).

    Já ouvi muito sobre gente que vem de fora e estranha a preferência, mas a faixa é presença tão constante que os turistas se acostumam rapidamente.

  • Chay:

    Bem, aqui no ES já foi feita campanha educativa, mas infelizmente não funcionou na prática.
    Talvez uma campanha Nacional fosse a solução nesses casos.

  • Wabi Sabe:

    Aqui em Natal, Rio Grande do Norte, essa forma de parar os carros na faixa de pedestre estendendo a mão já tem alguns anos. E funciona!
    Abs.

  • Clement:

    Uma ragra para dar resultado, todos devem acatar, eis a nossa grande dificuldade: falta de concenso!

  • gloria:

    Aqui em São José dos Campos,ñ há respeito pelo s pedestres ,se tentar atravesar a avenida Andrômeda em frente ao shoping Vale Sul os motorista te mata,já aconteceu comigo de o sinal estar aberto pra mim quando pus o pé pra atravessar o carro veio e por pouco ñ me atropela,aqui os motoristas ñ param pra pedestre nem ele tendo acionado o semáforo c/ o dispositivo que diz em voz bem alta …”Só atravesse c/ a luz verde…Espere +um pouquinho…Obedeça a sinalização”!…Agente obedece + a maioria dos motoristas ñ.É a cidade + mais sem educacção no tranzito que conheço.Quando vou a Barra Mansa fico até envergonhada …Porque lá todos os motoristas param pros pedestres passarem,Volta Redonda tbm,aí vejo que em mat’eria de respeito ao cidadão nossa cidade está muito atrazada.Éclaro q ñ são todos ruims,mas, se um carro ñ para, de que adianta o outro parar,todos teem que parrar.Algumas pessoas pensam q são donas do mundo e das vidas das outras pessoas quando teem um volante nas mãos.

  • bicada:

    bah… isso so vai servir pra ladrao parar o carro mais facil!!! aqui com certeza isso nao pega.

  • Geraldo:

    Esse procedimento já existe em Brasília há anos e a matéria dá a entender que é pioneirismo em Porto Alegre. Já estive em Jurerê e talvez as pessoas tenham esse procedimento devido a tranquilidade do local. Gostaria de ver o mesmo motorista indo para o trabalho numa cidade bastante movimentada!
    Mas não adianta nada implementar regras se não houver conscientização (e fiscalização) constante dos motoristas e pedestres, além de um bom trabalho de revitalização das passagens de pedestre. Aqui em Brasília existem algumas com as faixas totalmente apagadas, à noite sem uma iluminação adequada, e por aí vai.

  • Cedric Sigaud:

    Em Brasília isso funciona, chega a ser exemplar, não importa o nível socio-cultural, todos param.
    Aqui em Curitiba não, aqui passam até pelo sinal vermelho, o trânsito aqui é uma zona de guerra…
    Se fizer esse sinal com a mão, periga de perder a mão para um Passat…

  • Alex:

    Nem precisava haver uma norma que determinasse que mesmo que o semáforo abra, o motorista deve aguardar até que o pedestre chegue a calçada para arrancar.
    É uma questão de bom senso.
    Infelizmente no Rio de Janeiro, principalmente, não imperam nem a norma nem o bom senso e, com destaque para os motoristas profissionais que deveriam dar o exemplo; taxistas, é comum ver motoristas que avançam sobre os pedestres que estão sobre a faixa se o semáforo abrir.
    Isso quando param no vermelho.
    Sinto vergonha pela falta de educação dos nossos motoristas. Passam a impressão que saíram dos ventres de suas progenitoras já como automobilistas e nunca foram pedestres.
    E pior que isso. Os guardas de trânsito também nada fazem para coibir tal prática.

  • Marcos:

    Bons dias.
    Como já disseram outros leitores, aqui em Brasília esta lei já vigora há algum tempo, porém, infelizmente, alguns motoristas mal educados estão desrespeitando-a. Inclusive já houve vários atropelamentos fatais nas faixas de pedestres.
    No entanto, o pedestre também está esquecendo de dar o sinal e esperar para ver se todos os carros pararam antes de atravessar. Tenho visto alguns que atravessam a faixa sem olhar para os lados, sem fazer o sinal e frequentemente falando ao celular. A lei, para ser cumprida, precisa ser respeitada por todos, motoristas e pedestres.
    Abraços

  • pp:

    Em Brasília nós convivemos com isso há muito tempo

  • André:

    Funciona aki em Brasília desde que a lei foi criada!!

  • Waldecir Vicente:

    Espero que essa nova maneira de “sinal de mão” pegue e se espalhe por todo Brasil, e espero que os motoristas tenham um pouco de educação e mais respeito pelos pedestres.

  • Cristhian:

    Mas não é só lá em Jurerê que os motoristas param para você atravessar a rua. Aqui em Santa Catarina essa é a regra, e não a excessão.

  • Joarley:

    Isso já é lei em Brasília há algum tempo. Funciona muito bem com a exceção de alguns desavidados que chegam e não conhecem. Mas acho que é questão de bom senso. Parar para uma pessoa que está na faixa de pedestres dando sinal para atravessar não vai deixar ninguém atrasado para qualquer que seja o compromisso. Ao contrário acho que é uma imensa demonstração de respeito, mesmo porque as pessoas vieram antes dos carros e deveriam sempre ter preferência.

  • Waldir:

    Isso existe aqui em Brasília há anos. 😛

  • Cambone:

    “super-mega-ultra elitista”? 😐

    Desculpe discordar, mas isso é exagerado. Fora algumas pessoas com mais grana, lá também vive gente normal e a grande maioria dos apartamentos custa menos de meio milhão (não chega a ser o dobro do preço de um apartamento equivalente no centro da cidade). Mas esse tipo de coisa é cara mesmo.

    Se parar para pensar, Jurerê é como qualquer lugar deveria ser. Quando há muros, eles servem para privacidade e estética e não por motivo de segurança. O lugar é bonito, calmo, as pessoas são educadas etc. É uma região suburbana bem agradável.

    Não sou catarinense, mas Jurerê é minha praia predileta e o bairro está longe de ser “super-mega-ultra elitista”.

    Quanto ao trânsito, o pessoal de Floripa geralmente é tranquilo. Coisa de cidade pequena, acho. Vivo aqui há muitos anos e posso dizer que o trânsito é “civilizado” também em outros bairros da cidade. 🙂

    Só tem de ter cuidado com os argentinos. 😀
    (Brincadeira. Nunca tive problema com eles. 😉

    O lado ruim é que você fica longe de onde geralmente ocorrem grandes eventos, shows, peças de teatro, enfim, a vida cultural mais aquecida de uma cidade grande.

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