7 crianças criadas por animais
“Crianças selvagens” é como são chamadas as crianças que em tenra idade foram separadas do convívio com seres humanos, e tem pouco ou nenhuma experiência de contato, comportamento e, principalmente, linguagem humana.
Embora alguns casos de crianças criadas por animais tenham sido documentados, a maioria dessas histórias é falsa. Na seleção de histórias a seguir, algumas foram confirmadas, outras, nem tanto.
1. Menino criado por macacos em Uganda
John Ssebunya fugiu aos 4 anos para a floresta depois de ver sua mãe ser massacrada pelo seu pai, e sobreviveu até ser descoberto em 1991.
Supostamente teria recebido ajuda de um bando de macacos, segundo o The Guardian e a BBC. Desde sua captura, aprendeu a falar e até a cantar, chegando a fazer parte do coro infantil Pearl of Africa.
2. A menina que foi criada por cães e gatos
Diferente de muitas crianças que fogem para a floresta, Natasha foi encontrada em casa mesmo, criada junto com cães e gatos. No quarto em que estava não havia aquecimento, água ou mesmo um banheiro, segundo reportagem do Mirror.
Devia ser difícil a vida para esta menina de 5 anos, já que ela morava em Chita, uma cidade da fria Sibéria. Ela latia e pulava quando foi encontrada. Seus pais, Victor Lozhkin, 27, e Yana Mikhailova, 25, não tiveram nenhum contato com a criança durante dois anos inteiros.
3. O menino que foi criado por pássaros
Esta história é um pouco fantástica, e não conseguimos encontrar muita informação. Segundo as poucas fontes que a relataram, um menino de 7 anos foi encontrado em 2008 em condições semelhantes à da Natasha, em um local onde vivia com aves.
A mãe de Vanya Yudin nunca conversava com ele e o tratava como um bicho de estimação. Conforme as reportagens do Telegraph e do Daily Mail, ele não falava, mas piava como um passarinho, e também batia os braços quando ficava chateado.
4. O menino que foi protegido por gatos
Em 2008, a policial Alicia Lorena Lindgvist, da província de Misiones, teria descoberto um menino de 1 ano rodeado de gatos de rua. Os felinos aparentemente mantiveram o menino vivo durante o inverno se deitando sobre ele, e fornecendo a ele restos de alimentos, segundo artigo do Telegraph e do Daily Mail.
O pai do menino era um sem-teto que declarou ter perdido o bebê alguns dias antes enquanto procurava por papel para vender. Segundo o pai, os gatos sempre protegeram seu filho.
5. O menino encontrado em uma toca de lobos
Em 2007, um menino que aparentava ter 10 anos foi encontrado em uma toca, que parecia ser de lobos. A descoberta foi feita na região de Kaluga, na Rússia Central, e o menino recebeu o nome de Lyokha, “lobo”. Ele não falava russo ou qualquer outra língua, tinha unhas compridas e andava de quatro.
O garoto foi levado a um hospital, recebeu manicure e refeições, mas fugiu do local, e seu paradeiro atual é desconhecido, segundo o Daily Mail.
6. O menino que foi criado por bodes
Em 2012, mais uma criança foi encontrada em uma casa onde era negligenciada pela mãe. “Sasha T” foi mantido por anos em uma sala com bodes, na região de Rostov, na Rússia. Ele não sabia falar, comer como pessoa, ou usar um banheiro.
O menino de dois anos estava com problemas de desnutrição e baixo peso e tinha medo de adultos, segundo reportagem do Daily Mail.
7. O menino que foi criado por um cão
Andrei Tolstyk foi encontrado na Sibéria em 2004 com sete anos de idade, depois de ter sido abandonado aos quatro meses e ser criado por um cão. A mãe de Andrei o deixou com três meses com o pai alcoólatra e inválido, que aparentemente abandonou-o logo depois.
Como outras crianças que foram criadas por animais, Andrei não falava e tinha vários comportamentos semelhantes aos dos cães, como andar de quatro, morder pessoas, farejar a comida antes de comer etc.
A reportagem do Independent conta que ele está se integrando relativamente bem a um orfanato, tendo feito amizade com uma menina, usando a linguagem de sinais para se comunicar com ela. [Oddee]
3 comentários
A Rússia as vezes me dá um medinho! :/
Isso mostra que os animais da Sibéria são mais humanos que nós.
Mais humanos que alguns humanos da Sibéria, ao menos.