A Via Láctea está enfrentando uma crise de meia idade?

Por , em 17.11.2011

A nossa galáxia e sua vizinha, a Andrômeda, parecem estar passando por uma crise de meia idade.

Uma nova pesquisa revela que ambas estão no meio do processo de transição entre ser uma jovem galáxia, formadora de estrelas, para uma estagnada. O processo é revelado pela cor das galáxias.

Geralmente, essa mudança de coloração acontece após duas galáxias se chocarem, mas o par parece estar fazendo por conta própria.

Nas galáxias, os níveis de formação de estrelas e a cor estão relacionados. Mas as relações da nossa galáxia são supreendentemente raras.

Uma equipe de astrônomos australianos determinou a cor da Via Láctea e da galáxia espiral vizinha, Andrômeda. Eles concluíram que as duas não estavam nas cores azul e rosa típicas, mas em alguma entre o verde.

Nesse sentido, a nossa galáxia não está no padrão comum. “Galáxias verdes são geralmente as que estão ficando velhas, letárgicas, caminhando para o vermelho”, comenta Mutch. “Em comparação com o ser humano, essa fase é a da meia idade”.

Os astrônomos não conseguem definir a cor da Via Láctea de uma perspectiva interna, já que a posição do sol interfere. “Determinar o estado da nossa galáxia enquanto estamos dentro dela é muito difícil, por culpa do gás e da poeira”.

Para conseguir enxergar a verdade, Mutch e sua equipe estudaram a massa, a quantidade formada, o brilho e a cor das estrelas entre as duas galáxias. Esses dados evolucionários forneceram uma foto do par galáctico, e a sua cor verdadeira.

Estrelas em formação são comuns em galáxias azuis, onde o brilho das “crianças” dá a cor ao redor. Quando elas morrem, explodindo em supernovas, distribuem gás pela galáxia, que é depois reciclado em novas formações.

Mas as galáxias não estão quietas: estão em constante movimento pelo universo em expansão. Quando elas colidem, o gás vaza até o buraco negro no centro recém-formado.

O núcleo galáctico resultante está entre os sinais mais brilhantes do universo, e pode ser visto a grandes distâncias. Já que ele consome o gás que as estrelas bebê necessitam, a galáxia aos poucos perde a cor azul e vai tornando-se vermelha.

Mas a Via Láctea e a Andrômeda estão mudando do azul para vermelho sem uma colisão, o que pode ser uma descoberta surpreendente.

Já que elas já estão desacelerando, quando colidirem, no futuro, provavelmente não vai surgir um núcleo poderoso.

“A descoberta de que ambas são verdes sugere que vai haver pouco gás sobrando quando elas se fundirem, daqui uns 5 bilhões de anos”, comenta Mutch. “Elas provavelmente não vão formar um núcleo galáctico ativo”.

Mas então porque nossa galáxia está envelhecendo? Mutch não sabe exatamente.

Às vezes, buracos negros injetam grandes quantidades de energia nas áreas ao redor. Isso faz com que pouco gás novo seja gerado. “Mas sabemos por observações que o buraco negro no centro de nossa galáxia não é particularmente ativo”, comenta Mutch.

A nova cor nos dá uma nova e interessante pergunta: o que exatamente está fazendo com que a Via Láctea e a Andrômeda estejam ficando sem combustível para produzir novas estrelas? O mistério permanece.[Space]

65 comentários

  • Jorginho:

    Eta pessoal mau humorado!

    Deve ser a ânsia de saber tudo, quando não sabemos nada!
    Deve-se ao efeito evolutivo/transitivo do antigo primata para macacos modernos!

    “Prefiro ser essa metamorfose ambulante que ter aquela velha opinião formada sobre tudo!…” (já dizia o sábio Raul Santos Seixas).

    Negativa mesmo pessoal! Pois a vaia é o aplausos dos descontentes!

    • Toinho:

      Acho que é a natureza humana de querer saber saber de tudo…
      Mas, veja como pode ser uma coisa meio sem sentido estarmos aqui por uns 2 milhões de anos, talvez como estamos agora por uns 10.000 anos, e só agora, a nossa existência acabar.

      Na Idade média, todos pensavam também que o mundo acabaria, mas por causa de fanáticos religiosos.

      Pensava-se que o mundo acabaria em 2000, até em 11-11-11, por que nos auto-destruiríamos em 2 séculos? Não estou sendo mal-humorado, só penso que poderíamos formar um mundo melhor com pessoas que nele acreditarem. Estamos há tão pouco tempo, já temos que ir?…

  • Danilo:

    Eu estou com 73 anos de idade, espero viver mais uns 25 para ver as maravilhosas descobertas neste campo misterioso que é o Universo e dar parabéns aos Astrônomos que nos dão vontade de viver sempre mais para ver novas novidades.

  • Jorginho:

    Bem, vou enfiar a colher no meio e, lhe adianto que estou apenas de passeio…

    Nossa querida via-leite está passando do tempo de casar e ter filhos.
    Estão marcando caso por muito tempo…
    Agora não sei exatamente o que sucederá conosco pobres mortais.
    Na verdade, acho mesmo que nem passaremos de 2100!

    Ah! Somos ainda “macacos” pouco evoluídos para fazer comentários especulativos que não nos leva a lugar algum.
    Sabem mesmo por quê?
    Mal conseguimos ir a Lua (?) e estamos tentando ainda habitar Marte!
    Será que nosso sistema Solar é significante ou é um “espermatozóide” tentando encontrar o óvulo de uma delas?

    Bem, se é para falar bobagens entre vocês; acabei de uma vez com a cota de hoje! hehehehe

    Devemos nos preocupar com nosso planeta que aqui passaremos nossos restantes de dias!

    Abraço pessoal!

    • Toinho:

      Ah! Mais um pessimista que diz que o mundo acabará em breve, daquela gente que pensa que não temos mais salvação.
      A ciência anda evoluindo muito ultimamente, há 10.000 anos éramos nômades atrás da sobrevivência.
      Há 2000 anos tinham as civilizações antigas que estudamos em história.
      Há 200 anos, não tínhamos energia elétrica.
      Há 20 anos, quase não existiam computadores, celulares como conhecemos hoje.
      O que acontecerá daqui a dez anos? Talvez já conheçamos boa parte do sistema solar, talvez estejamos mandando naves para fora do sistema solar, desenvolvamos tecnologias inimagináveis.
      Basta apenas fazer sua parte e acreditar…

    • Talll:

      Quem não acredita em um mundo melhor, é sinal de que não acredita em sim mesmo!
      Nós vamos evoluindo em todos os lados, não apenas nas ciências, como também em humanidade. Do mesmo modo que alguns cientistas estudam o universo à fora, tem cientistas que estudam formas de melhorar o nosso planeta. No final tudo que for conhecimento será útil para a melhoria de vida de todos os seres.

    • Jorginho:

      “Toinhão”, certamente nosso planetinha, do jeito que vai; nao durará mais que 100anos…
      Ao menos para com os macacos humanos.

      Voltaremos ser o que nunca fomos!
      Partiremos pra terra do nunca…
      O resto: Fo-da-se!
      Entendeu?
      Vou repetir: Bla-bla-bla…
      ( acabei com a cota de falar bobagens… por hj 🙂

    • Toinho:

      Como meu pai refletia:
      Voltaremos a ser o que éramos antes…

      Não quero parecer muito religioso, mas, sinceramente, acho que quem merece, será salvo, independente de sua religião, o mundo pode acabar, mas iremos todos para o reino de Deus (ou nem todos)…

      Chega de bobagens por hoje também

  • Rafael Berg:

    Muito bom os comentários do Cezar, Jonatas e Glauco.
    Trazem informações e questionamentos importantes para os leigos interessados.
    Continuem sempre postantado.
    Parabéns a todos, incluindo o hypescience.
    Att.

  • Val:

    Sei lá, este negócio de “buraco negro” me parece algo meio preconceituoso. O correto seria “buraco afro-descendente”.

  • Chuck Norris:

    Eu admiro e respeito os astrônimos por tudo que fazem, por tudo que descobrem.
    Só que é burrice acreditar piamente em tudo que eles dizem, não aceitando outras ideias e teorias.

    • Chuck Norris:

      Corrigindo: astrônomos.

    • Rosivaldo:

      Esse Chuck Norris só fala besteira.

    • Alexandre:

      Depois desse comentário, Rosivaldo nunca mais foi encontrado, EM NENHUM PLANETA.

      Se Chuck Norris falou é verdade, isso que dá falar dele kkkkk

    • Toinho:

      Eles não estão dizendo que isso é isso e acabou a história.
      Eles fazem muitos testes antes de comprovar determinada teoria e depois ainda ficam tentando provar sua certeza. A magia da ciência é a dúvida, não avançaríamos sem a dúvida.
      Talvez os astrônomos não aceitem outras teorias e ideias por serem não-plausíveis, estou passando por uma fase de reflexão sobre as teorias de outros cientistas mais velhos, e penso em quantos estavam errados…

  • Andre:

    glauco…concordo com sua ipotese de que nao se pode confirmar a idade de 5BLi de anos do sol….pois acredita-se que o universo tenha se ”espandido a aproximadamente 9Bli de anos….eu nao consigo acreditar ainda que toda materia que hoje existe tenha se encolhilo em um espaço menor que o pingo de um i…….e concordo tambem quando voce diz que no centro do universo há uma estrela….pois muitos cientistas dizem que o universo esta se encolhendo novamente…talvez ja passamos da metade de seu ciclo de vida……e a estrela que talvez esteja no centro do universo crie SIM um BURACO NEGRO…fazendo com que toda materia seja sugada para la….e quando nao houver mais materia para sugar…o buraco negro desapareça….fazendo com que sua materia fique em algum lugar do espaço vazio….até que esteja preparada para o ciclo começar novamente

    • Toinho:

      1º: Estima-se que o universo tenha entre 13 e 17 bilhões de anos, não nove
      2º: Estrela no centro do universo? não existe, se existisse e tivesse massa suficiente para engolir todo o universo (????) já teria explodido há muito tempo.
      O universo pode acabar se encolhendo se sua massa for muito grande, de modo que ele vai acabar se contraindo em um minúsculo “pingo de i…..”…

  • Jonatas:

    Também percebi, já nem funciona a a minha técnica de controlar ou separar palavras…

    • Glauco:

      Hehe, a gente deve tá incomodando por algum motivo!

  • Jonatas:

    Glauco, discordo da idéia de que estrelas nascem apenas no núcleo galáctico e não nas nebulosas por simples dedução lógica: Distribuição.
    Se o Sol tivesse se formado de ejessão dessa superestrela, teria viajado 30.000 anos luz em cinco bilhões de anos? Pela lógica, o interior galático seria povoado por estrelas jovens, e o exterior gradativamente por estrelas mais velhas, quanto mais distante do centro galático, mais velhas as estrelas. Mas não é o que observamos, as estrelas jovens e azuis estão ao redor de nebulosas, veja as plêiades. As estrelas velhas se espalham aleatoriamente por toda a galáxia, ou tanto em enxames globulares no bojo perto do núcleo, como em enxames globulares na volta da galáxia.

    • Glauco:

      Mas a dedução lógica pode ser levada por conceitos errados, concorda?

      Por exemplo: quem disse que a idade do Sol é de 5bi de anos? O modelo atual, mas esse está errado. Na verdade ele pode possuir centenas de bilhões de anos.

      O interior da galáxia é povoado por jovens estrelas, mas como o modelo atual diz como elas devem ser, passam despercebidas pelos astrônomos. Sem contar que essa região possui muito ruído para conseguir ver com detalhes o que ocorre lá.

      O Prof. McCanney explica a origem das nebulosas, mas infelizmente eu me esqueci! Qq dia consulto seus livros e te digo como é.

    • Jonatas:

      Glauco, Se só a nasa afirmasse certas observações, haveria reduto para dizer engano ou ilusão observacional, no entanto, é nasa, esa, outras agencias espaciais e mais os astronomos amadores analisando o espaço, também há satélites europeus, americanos e japoneses estudando e confirmando a mesma tese no espaço, no vento solar e tudo mais. Imterpretações podem ser questionadas, mas fatos não. E dizer “ilusão observacional” é uma escapatória ineficiente, porque há muitos olhos observando, e muitos satélites e sondas no espaço.

    • Glauco:

      Vc tem que separar as coisas: uma coisa é vc e mais dois milhões de pessoas verem um fato, outra coisa totalmente diferente é a explicação real para esse fato observado.

      O que eles lêem ou observam com seus equipamentos é totalmente diferente de dar uma explicação verdadeira para o que estão vendo.

    • Becker:

      uma coisa é vc “achar”… outra é vc pesquisar… Não fale besteira Glauco…

    • Glauco:

      Uma coisa é uma observação, outra coisa é a explicação para o que está sendo observado.

    • Becker:

      mais besteira… ¬¬

    • Glauco:

      Dedução lógica pode ser levada por conceitos errados. O que o Prof. McCanney discute é que justamente esses conceitos estão errados, por isso vc chegou nessa conclusão. É boa, é lógica, mas baseada em conceitos errados.

    • Jonatas:

      O Prof. McCanney está nadando contra uma correnteza que não é só de cientistas atuais, mais de décadas de pensamentos, cálculos e deduçoes científicas. Enfrenta a total descrença e descrédito no meio da física… Temos que admitir que o cara tem que ter muita convicção de suas teorias. A nós, mortais, só resta analisar e ver qual o futuro terá nosso entendimento do cosmos…

    • Glauco:

      Os cientistas de décadas atrás fornecem títulos acadêmicos apenas para aqueles que concordam com as teorias que eles mesmo aprenderam na Universidade. A contradição das ciências acadêmicas atuais e do McCanney é tão grande, que a única forma de alguém conseguir um título como Doutor ou PhD é repetir o que ele aprendeu com seus mestres, afinal eles não concordariam nunca em nomear alguém que vai contra o que eles afirmaram por toda as suas vidas. A ciência é pura politicagem.

      Vc já trabalha, tem sua profissão que nós sabemos ser suficiente para sustentar uma família grande. Pq não aproveita que é novo e faz uma próxima faculdade de Física? Com isso, vc mesmo vai perceber como os astrônomos e meteorologistas quebram as Leis básicas da Física para montar seus modelos. Os astrônomos não são bons físicos, mas os físicos não podem se intrometer no mundo dos astrônomos. Infelizmente é assim que funciona o mundo acadêmico, mas me parece uma ótima aventura mesmo assim.

    • Becker:

      Mais besteira [2]…

    • Cesar:

      O Prof. McCanney viaja contra os fatos. Não é como se fosse um embate de ideologias, é a ideologia do McCanney contra os fatos que já foram descobertos sobre cometas, asteroides, vento solar, etc.

      Contra fatos não há argumentos.

    • Jonatas:

      Realmente é um bocado difícil duvidar das observações e dizer que todas estão erradas, porque tem mais de uma fonte e batem umas com as outras, não é só observações da nasa, mas de várias outras empresas espaciais e mais os astronomos amadores, aí fica difícil dizer que tudo é “engano observacional e/ou ilusão de ótica”. Divergir das teorias é cabível, mas concordo, dizer que as evidências observadas estão erradas é complicado.

    • Glauco:

      Que fatos são esses que você fala tanto?

  • Neo:

    Perante vós, me calo, não por não ter o ki dizer, mas por conhecer vossa índole, tão propensa a ridicularizar o que destoa de vossa honoravel conjectura!!

  • Cesar:

    O Glauco deveria brincar um pouco mais com a física… Por exemplo, para uma estrela expulsar outras estrelas, ela deveria estar girando a uma velocidade tal que a força centrífuga em sua superfície superasse a sua gravidade, mas se isto ocorresse, a estrela perderia rapidamente a sua matéria, até ficar em um tamanho em que a gravidade pudesse segurar a matéria em sua superfície, e então ela não mais expulsaria estrelas. A não ser que houvesse matéria surgindo “do nada” dentro de tal estrela, mas se a matéria surge “do nada” dentro de estrelas gigantes, por que não surgiria em qualquer outro lugar?

    O Glauco poderia argumentar que para alimentar a galáxia com centenas de bilhões de estrelas, a estrela central teria que ser imensa, para levar dezenas de bilhões de anos até se consumir toda, mas neste caso de que tamanho seria a estrela, e qual a gravidade superficial? Se fizer as contas, o Glauco vai ver que a gravidade superficial será tão grande que a velocidade tangencial na superfície da estrela terá que ser maior que a velocidade da luz – para a força centrífuga superar a força da gravidade.

    As dificuldades para o modelo do Glauco são imensas, e não suportam uma abordagem matemática.

    • Glauco:

      Enquanto você considerar apenas as forças gravitacionais para explicar esses fenômenos, tudo o que você diz faz sentido.

      Mas, quando você acrescenta correntes elétricas, descobre que o combustível das estrelas só pode ser externo e não interno, que a fusão do hidrogênio ocorre na atmosfera e não no núcleo, e que o núcleo das galáxias é uma estrela imensa que expulsa matéria de sua superfície em forma de estrelas, e que reincopora essa mesma matéria graças a correntes de retorno que vêm de fora para o núcleo da galáxia – sendo essas também de natureza elétrica. Exatamente como o resto da natureza funciona: reaproveitando o que já foi utilizado em uma nova geração.

      Isso explicaria a simetria dos braços das galáxias em espiral sem precisar criar novas teorias, apenas utilizando-se das Leis do Eletromagnetismo e da Gravidade Newtoniana comprovadamente corretas, exclui-se a Matéria e Energia Negras, e torna mais improvável a ocorrência anterior de um “Big Bang”. E o melhor: nosso próprio Sistema Solar comprova a existência de correntes elétricas no espaço, visto que o vento solar possui claramente uma proporção desigual de partículas elétricas positiva e negativamente carregadas, claramente criando um Capacitor Elétrico ao redor do Sol. That’s real Physics!

      Mais informações em jmccsci.com.

    • Cesar:

      Esqueci que o Glauco é um dos que aderem rapidamente a hipóteses que não fazem sentido…

      O vento solar é eletricamente neutro, Glauco, comprovado por sondas espaciais que mediram o campo elétrico e magnético do mesmo. Além disso, um capacitor é feito por dois condutores separados por um meio isolante, e se o vento solar é eletricamente desequilibrado, então ele não é um isolante, mas um condutor de carga. A teoria do universo elétrico daquele maluco sofre de um problema muito sério: ela vai contra os fatos observados e contra os resultados medidos.

    • Glauco:

      O vento solar é eletricamente neutro de acordo com a teoria atual. A medição dos satélites é totalmente diferente disso, como você pode ver em swpc.noaa.gov/alerts.

      E não se esqueça de que essa é a análise feita por um Físico e Matemático, Mestre em Física Nuclear e de Estados Sólidos, não de um leitor do Hypescience.

      Pense nisso: se não fossem as correntes elétricas presentes no espaço, o que manteria os campos magnéticos presentes nos astros, sendo que as Leis do Eletromagnetismo dizem que você precisa de um campo elétrico contínuo para alimentar um sistema magnético?

    • Cesar:

      Não é “de acordo com a teoria atual”. É de acordo com as medições.

      Se o prof. McCanney diz que o vento solar é negativo ou positivo, e as MEDIÇÕES apontam que ele é eletricamente neutro, então não tem jeito, o McCanney está errado, simples assim.

      Contra fatos não há argumentos. E o McCanney pode ter mais graus que um termômetro, isto não impede que ele esteja errado. Ninguém é infalível, e algumas pessoas são mais falíveis que outras. E eu duvido muito da racionalidade de alguém que negue os fatos.

    • Glauco:

      Ainda tem outro fato importante: essas sondas só conseguem medir a diferença do potencial elétrico no Sistema Solar quando o Sol muda drasticamente o Vento Solar, pois em outros momentos essas sondas só conseguem detectar o ambiente ao seu redor e, como elas mesmas estão descarregando o potencial elétrico do Capacitor Solar e essa descarga tende a neutralizar as cargas, então na maior parte do tempo as leituras seriam neutras de qualquer forma. O único jeito de se resolver isso é utilizando-se duas sondas, uma analizando o ambiente ao redor da outra.

    • Cesar:

      Você está usando a física “padrão” para provar que a física do McCanney está certa? Mas se a física “padrão” está errada, qualquer coisa que você provar usando ela não estará provada, ou seja, se você provar que a física do McCanney está certa usando uma ferramenta que está errada, então…

      De qualquer forma, você parece conhecer a fundo os detalhes de funcionamento das sondas que foram usadas para medir o campo magnético e elétrico do vento solar. Poderia compartilhar as referências? Eu gostaria de verificar estes dados por mim mesmo. Por exemplo, como é o sensor das sondas, como era a blindagem eletrostática da mesma, e como a blindagem poderia afetar a leitura dos sensores, se eles estavam dentro da sonda ou fora da mesma, como era feita a leitura de campo elétrico, e de campo magnético, etc.

    • Glauco:

      Essas são as medições, e mudam com o Vento Solar. Pode analizar, mas investiga bem pq como expliquei às vezes as leituras são neutras: swpc.noaa.gov/alerts;

      Como eu disse, se um objeto está dentro de uma descarga elétrica, logo ele só vai medir o que está dentro dela: carga neutralizada;

      Que fatos são esses que o McCanney vai contra?

      Não é a Física padrão que está errada. O que está errado é a astronomia usando a Física de maneira imprópria.

      Não conheço a fundo o funcionamento de quase nada que voe, mas as medições batem mais com o modelo teórico do McCanney do que da astronomia moderna.

    • Glauco:

      Sabe o que eu percebi? Eu respondo todas as suas indagações à respeito do McCanney, mas qdo eu indago sobre as outras teorias e indico falhas simples, vc diz q eu tô por fora mas não me explica pq.

    • Glauco:

      Moderation sux!

    • Glauco:

      A Física padrão está correta, incorreta é a forma que a Astronomia moderna a utiliza.

  • magoado:

    ah….tá !!

  • 3dx:

    GLAUCO vc está errado pois se vc acha q não existem buracos negros então o q é aquilo… planetas?
    acho q não em vez de ficar mosquiando no SITE procure outra coisa pra fazer em vez de ficar deixando o que vc acha!
    ESTUDE!!!!

    • Glauco:

      Não sou eu quem acha, o Prof. James McCanney, Físico e Matemático e Mestre em Física Nuclear e de Estados Sólidos. Só repito o que ele diz. Tenho estudado bastante.

      Aquilo que você vê são apenas fortes fontes de Raios-X que podem estar sendo causados por vários outros motivos diferentes de buracos-negros. Esses sim são aberrações da Natureza que nunca poderiam existir em nosso Universo.

    • Becker:

      bla bla bla… fala serio… bobagens e mais bobagens…

      “Entre aqueles que não dizem nada, poucos são os que ficam em silêncio.”

    • Toinho:

      Os buracos-negros ainda são uma teoria, claro, mas como foi comprovado que eles lançam um enorme jato de raios-X, eles são monstros gravitacionais que engolem tudo à sua volta. Não se sabe o que são buracos-negros. Mas essas teorias do Sr. McCanney são bem interessantes, quem sabe todo o modelo atual da física possa ser alterado em breve, diversas vezes provou-se o contrário de algumas crenças…
      Eu o recomendo seguir adiante, discutindo sobre essas, talvez absurdas, teorias…

  • igor:

    Eh cada figura nesse site, os caras sabem mais que os cientistas Fodões, pode isso Arnaldo?Eh cada comedia aki, o cara vem dizer ainda q n existe buraco negro, n que eu queira discutir a existência ou não dos mesmos(Até pq eu n tenho a minima qualificação pra isso), porem caras como Einstein, endossam sua existência, e o ”manolo” ai em cima vem com a ”teoria geral do universo, segundo Glauco” me poupe, vai estudar que melhor.

    • Jonatas:

      Cada ser humano tem seu conhecimento. Achas que não haveria algo que o mais graduado físico pudesse aprender contigo, ou algo que não poderias tu aprender com o mais simples e analfabeto morador do interior?
      Aqui ninguem manifesta saber mais que os físicos fodões, cada um dos comentaristas apenas citam conceitos e deduções baseados no que aprenderam, seja o Glauco baseado no estudo do ocultismo e do modelo do professor que ele cita sempre, ou o Cesar baseado no seu amplo conecimento da física moderna. Já eu sou apenas um leitor voráz, apaixonado por astronomia, li bastante e me aventuro a comentar sobre o assunto. Nem de perto me comparo a um físico profissional.

    • Glauco:

      Não é “Segundo Glauco”, é “Segundo McCanney”. E o Einstein nunca disse que buracos negros existiam, isso foi incorporado em suas teorias depois de sua morte.

    • Toinho:

      Aff… Glauco ataca novemente.
      O cara tava te defendendo…

  • ingredi:

    e comcerteza muito facinamte

  • Glauco:

    As galáxias nunca deixam de produzir estrelas. Elas vêm de seu núcleo, e é um ciclo contínuo. As galáxias também não se fundem: quando acontece o quase-milagre de se encontrarem, uma passa através da outra sem grandes colisões ou troca de materiais. A distância entre os corpos dentro de uma galáxia é tão grande, que numa colisão as duas nem chegam a se encontrar.

    Não existem buracos negros, e o núcleo das galáxias é uma grande estrela que fornece seu material para a formação de novas estrelas. Em espiral, elétrico e em duplas, por isso a simetria entre seus braços em todas as galáxias espirais observadas.

    • Jonatas:

      Colisão entre os astros componentes não acontecem, mas tem muita gravidade em jogo, e outras forças, como os ventos estelares e as correntes eletromagnéticas devem entrar em atividade acima do normal, porisso acho que algo muito mais interessante que colisões deve acontecer.
      Eu já não acho que existe grande estrela nem buraco negro no centro, aposto mais em estrela negra hiperdensa ou espaço vazio de alta gravidade (uma resultante do tipo baricentro, ou centro gravitacional, um encontro das gravidades de todas as estrelas).

      Mas se houver um estrelão como sugeristes eu tenho uma idéia de como ainda não teria gasto seu combustível e explodido como super hypernova: é uma estrela canibal, engole as camadas externas das estrelas e nuvens a sua volta e assim se renova, sempre tendo combustível. Sua supergravidade ainda coopera na forma de novas estrelas ao provocar áreas de densidade na enorme massa gasosa dos centros galácticos, gerando núcleos densos agregadores que logo se tornaram embriões, protoestrelas.

      Mas em função da gravidade e dos campos energéticos das estrelas, acho que no encontro das galáxias as nebulosas se aquecerão surgindo um rítimo frenético de geração de novas estrelas e por fim as galáxias acabam se fundindo, formando uma elíptica que eu chamaria de Lactômeda.

    • Glauco:

      As estrelas não possuem combustível próprio: ele vêm de fora para dentro da atmosfera da estrela, ondo ocorre a fusão do hidrogênio. Sendo assim, não existem estrelas canibais.

      E não é o calor que cria novas estrelas, com ou sem fusão galáctica: elas surgem do núcleo das galáxias. As imagens de nebulosas que os astrônomos dizem serem carregadas de “novas estrelas” não passa de fantasia, visto que nem mesmo eles conhecem o ciclo de vida de uma estrela, já que é totalmente baseada na visão errônea de que estrelas queimam seu combustível em seu núcleo.

    • Jonatas:

      As estrelas não se chocaram, mas o encontro das galáxias aquecerá as nebulosas e teremos um rítimo frenético de geração de estrelas. Por fim a gravidade as une e em seu lugar surge a Lactômeda, que deverá ter forma elíptica, ela também deverá engolir as galáxias satélites mais próximas, ou no mínimo desfigurar as nuvens de magalhães roubando-lhes estrelas.

    • Jonatas:

      A-chas que não t-eremos e-ntão uma Lactômeda?

    • Glauco:

      Eu duvido. Não sei nem se as contas que os astrônomos fazem prá dizer que estamos indo em direção a ela estão corretas, afinal eles utilizam algumas teorias erradas na hora de calcular as distâncias entre as estrelas, como por exemplo a possível localização de um Quasar ou dos Red Shifts.

    • Becker:

      E eu que pensava que eu era o IGNORANTE… Putz [2]

    • Toinho:

      Mas não existe, nesse caso, uma teoria totalmente correta…

    • ‘Acidez’:

      E eu que pensava que eu era o IGNORANTE… Putz.

    • Romário Huebra:

      Falô e disse Carl Sagan.
      Quanto mais leio seus comentarios, mais te acho doido.

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