CEO: Netflix poderá vender drogas de entretimento no futuro

Por , em 26.10.2016

A plataforma Netflix torna-se cada vez mais popular no mundo todo, como uma provedora de filmes e séries de televisão via streaming.

Tanto sucesso se deve, entre outras coisas, ao cuidado que a companhia tem em renovar seus produtos, oferecendo ao público as opções que ele deseja, e também as que nem sabia que queria ainda.

Como evidência de que a Netflix não para de olhar para o futuro, o CEO Reed Hastings já está considerando um amanhã em que as pessoas não vão mais querer assistir temporadas inteiras de seriados de uma só vez.

Em um discurso no evento WSJD, do Wall Street Journal, Hastings disse que, a longo prazo, filmes e séries “serão como a ópera e o romance”, indicando que serão substituídos por outros produtos que se tornarão mais comuns. Mas quais?

Droga do entretenimento

Quando perguntado sobre quais seriam esses substitutos, Hastings disse que o desafio de longo prazo da Netflix é descobrir exatamente isso.

A empresa já tem algumas apostas, no entanto, como “pílulas de entretenimento” futuristas.

O serviço de streaming já diversificou um pouco sua forma original, investindo fortemente em comédias stand-up, documentários e filmes independentes para adicionar à sua lista de séries de TV e filmes licenciados, mas o CEO tem alguns conceitos ainda mais estranhos em mente para os próximos anos.

Como um substituto farmacológico, uma espécie de droga do entretenimento que os telespectadores poderiam experimentar, sem necessidade de impactar suas cotas de internet mensais.

O mercado para este tipo de divertimento existe desde que os primeiros humanos começaram a mascar cogumelos que encontravam nas florestas, mas, presumivelmente, as drogas imaginárias da Netflix seriam mais seguras e com menos efeitos colaterais.

Teoria

Hastings não indicou se seus engenheiros já estavam trabalhando duro em laboratórios de química.

Mas é mais provável que ele tenha usado a ideia apenas para ilustrar que a empresa não podia se dar ao luxo de se atolar em modelos ultrapassados de entretenimento, como aconteceu com concorrentes anteriores, como o Blockbuster e sua imensa cadeia de locadoras de filmes.

Por outro lado, é interessante imaginar que os cientistas poderiam condensar horas de passatempo em uma droga segura e comercializável. Com certeza tal pílula seria um enorme sucesso. [TheVerge]

2 comentários

  • mkbraga:

    Acho que o futuro será aquele mostrado no filme “O Vingador do Futuro”, com Schwarzenegger.

    • Marcel Kappes:

      Não… seria igual O Congresso Futurista. Dê uma olhada.

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